Domingo, 08 de Janeiro de 2023
E começa com a nomeação de Daniela Carneiro, conhecida como ‘Daniela do Waguinho’, a esposa do prefeito e a deputada federal mais votada do estado fluminense, com uma campanha totalmente focada no apoio da eleição do ex-presidiário Lula.
Como prêmio pelos ‘serviços prestados’, Daniela já chega ao congresso como licenciada, antes mesmo de ser empossada, indicada ao Ministério do Turismo.
Ao assumir o cargo, entretanto, houve uma grande ‘gritaria’ por parte dos petistas e de legendas e lideranças de esquerda, pois a esposa do prefeito de Belford Roxo é acusada de ligações com as milícias do RJ, como aponta uma reportagem do site Antagonista:
“Daniela Carneiro é apontada como aliada de milicianos da Baixada Fluminense. Como mostramos, o número de presos ou réus por envolvimento com milícias relacionados à ministra chegou a pelo menos cinco, ao final desta sexta-feira (6)”, diz parte do texto publicado pelos ‘Antas’.
Tudo o que os esquerdopatas não queriam, pois a acusação de ‘relacionamento’ com milícias foi (e ainda é) uma das mais acionadas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, nos quatro anos de mandato.
Mas a denúncia maior veio no final desta semana, em declarações de funcionários comissionados do município de Belford Roxo à TV Globo, de que foram coagidos a fazer campanha para Daniela e, por tabela, também para Lula e ainda para o candidato a deputado estadual, Márcio Canella.
Segundo os relatos, houve exploração, com dupla jornada.
A prefeitura de Belford Roxo nega que houve coação.
O caso foi parar no Ministério Público que apura, ainda, a recente demissão de mais de 5 mil funcionários que haviam sido contratados pela prefeitura de Belford Roxo, o que poderia levar a um colapso nos serviços.
Há, entretanto, a desconfiança de que esse grande efetivo não estava lá exatamente para prestar serviços diretos à população.
O certo é que a escolha de Lula para o Turismo, no velho estilo petista do ‘toma lá, dá cá’, coloca o governo federal no centro de um escândalo que pode tomar grandes proporções e forçar uma investigação ainda mais ampla, envolvendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Polícia Federal (PF), criando uma enorme ‘saia justa institucional’.
Aloprado e sem noção, o molusco não se emenda!
Fonte: Jornal da Cidade Online
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