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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Consulta pública para a vacinação de crianças contra a covid-19 recebeu cerca de 24 mil contribuições, diz Ministério da Saúde

 Terça, 04 de Janeiro de 2022

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A consulta pública para a inclusão de crianças de 5 a 11 anos na campanha nacional de imunização contra a covid-19 recebeu cerca de 24 mil contribuições da sociedade, informou o Ministério da Saúde. A pasta reiterou que recomenda a inclusão deste público no Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas Contra a Covid-19.

Na próxima quarta-feira (5), o órgão formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária está prevista para iniciar em janeiro. Em relação à audiência pública sobre a vacinação de crianças que acontece nesta terça-feira (4), o Ministério da Saúde informou que foram convidados especialistas e representantes de entidades ligadas ao tema.

Nesta segunda-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as vacinas contra a covid para crianças de 5 a 11 anos chegarão ao Brasil na segunda quinzena deste mês, informou O Globo. “Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas (para crianças) começam a chegar e serão distribuídas, como nós temos distribuído”, afirmou Queiroga a jornalistas, após evento no Ministério da Saúde.

A vacina para a população pediátrica, fabricada pela Pfizer, foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 16 de dezembro. Vale lembrar que o imunizante destinado aos pequenos possui características diferentes e vem em uma embalagem com tampa laranja.

Relutante quanto à vacinação infantil, o governo federal decidiu abrir uma consulta pública, que ficou aberta até o último domingo (2). O formulário incluiu questões que foram motivo de muito embate nos últimos dias do ano, como a necessidade de prescrição médica para que as crianças possam tomar a vacina.

Segundo o ministro da Saúde, uma audiência pública será realizada no dia 4 de janeiro, no Ministério da Saúde, para dar base para a decisão final da pasta. “Até o dia 5 de janeiro é um tempo absolutamente adequado para que as autoridades possam analisar a decisão da Anvisa em todas as suas nuances, inclusive em relação à aplicação dessas vacinas”, declarou Queiroga.

Ainda nesta segunda, o ministro afirmou que a consulta não foi um “referendo” nem um plebiscito e que o principal objetivo era informar os pais. “Nem é referendo, nem plebiscito. É uma consulta pública, seguida de uma audiência pública onde os especialistas das diversas correntes vão poder discutir para a sociedade tomar conhecimento. O objetivo disso, qual é? Oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos”.

Revista Crescer

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