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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Problemas de Henrique com ex-mulher o acertaram em 2002

Quinta, 28 de julho de 2016

Escândalo



Capa demolidora da IstoÉ em 2002 (Foto: Arquivo do Blog)

Nome “certo” para ser candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra, em 2002, o então deputado federal Henrique Alves (PMDB) viu sua vida pública e pessoal ser dissecada pela chamada Grande Imprensa.

Terminou não vingando na chapa de Serra. A então deputada federal Rita Camara (PMDB-ES) foi ungida ao posto de vice, mas ambos derrotados por Lula (PT) e José Alencar (PR), respectivamente eleitos a presidente e vice do Brasil.

O que tornou a vida de Henrique um inferno, o ejetando da chapa de Serra e tornando sempre tensa sua vida política, foi uma série de reportagens com informações sobre o processo do divórcio litigioso de sua ex-mulher Mônica Infante de Azambuja Alves.

A revista “IstoÉ” (veja AQUI), de 22 de maio de 2002, edição 1.703, mostrou rol de documentos/informações que apontava a existência de contas milionárias do peemedebista em paraísos fiscais. A reportagem é minuciosa. Segundo denúncia da ex-mulher, seriam cifras que passariam de US$ 15 milhões não declarados à Receita Federal.

Empregos

Segundo a revista, Mônica Azambuja, no processo de divórcio, acusava o ex-marido – de quem se separara em 1998 – de ter dinheiro em Genebra, Bahamas, Ilhas Jersey, além de conta no Lloyds Bank, em Miami.

Henrique negou peremptoriamente a acusação. De lá até os tempos atuais, tem sido assim.

Apesar das desavenças pessoais, familiares, que respingaram em sua vida pública e que hoje o transforma em réu (veja AQUI), Henrique procurou esfriar essa relação conflituosa.

Mônica Azambuja foi favorecida com empregos no Governo Federal (na Infraero, por exemplo) e na Câmara Federal, por indicação do próprio Henrique. Tudo parecia aplacado e dissipado. Mas não é bem assim.

Dias antes de Henrique pedir exoneração do cargo de ministro do Turismo do Governo interino de Michel Temer (PMDB-SP), este ano, a denúncia foi exumada (veja AQUI). Em 2013, quando trabalhou sua eleição à presidência da Câmara Federal, fora “requentada”. Sempre tendo nele a negativa de veracidade dos fatos postos. Sempre.

O “cadáver no armário”, por tanto tempo, agora promete sair e causar mais estragos do que no passado.


Fonte: Carlos Santos

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