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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dilma quer computador mais barato aos brasileiros

Presidente diz que instalação de fábricas chinesas no Brasil vai baratear eletrônicos

Getty ImagesGetty Images

Empresa que fabrica produtos da Apple vai investir no Brasil: maior vantagem será o barateamento de produtos como o iPad, segundo a presidente Dilma

A presidente da República Dilma Rousseff afirmou que quer baratear os preços dos computadores ao consumidor e fazer com que eles sejam acessíveis para qualquer brasileiro. Em entrevista ao programa de rádio Café com a Presidenta, apresentado nesta segunda-feira (18), Dilma disse que os acordos fechados com a China deverão ajudar a diminuir o preço de aparelhos eletrônicos por aqui.

Fazendo um balanço sobre sua visita à China, na semana passada, ela se referiu ao acordo fechado com as empresas ZTE e Foxconn. A primeira é uma estatal chinesa que produz equipamentos para a área de comunicação, enquanto a outra é responsável pela fabricação de produtos da Apple para parte do mundo, entre eles o iPad e o iPhone.

A ZTE vai construir uma fábrica em Hortolândia, no interior de SP, e investirá mais R$ 350 milhões. A Foxconn estuda investimento de R$ 18,9 bilhões no Brasil para a produção de telas para produtos como computadores tablet e celulares.

- São investimentos que, além de trazer dinheiro e novas tecnologias, também vão gerar emprego para milhares de trabalhadores. Nós vamos ter muito trabalho pela frente, vamos ter de formar brasileiros e brasileiras capacitados para trabalhar nesta área de tecnologia de informação. Nós vamos popularizar esses equipamentos. Queremos que eles sejam comprados por qualquer cidadão.

Ela diz que, no ano passado, o Brasil foi o terceiro país que mais vendeu computador no mundo, e “isso significa um grande mercado potencial”.

A presidente disse que a viagem à China, que começou na segunda-feira (11) e terminou neste fim de semana, foi “bastante proveitosa” e “bem-sucedida”.

- Nós alcançamos os nossos principais objetivos: o de abrir as portas para que mais produtos brasileiros, produtos mais elaborados entrassem na China; e trabalharmos juntos em áreas importantes, como a de ciência e tecnologia. Assinamos 20 acordos com o governo chinês. Alguns para desenvolvermos pesquisa nessa área – ciência e tecnologia – e também fecharmos bons negócios com empresários, que vão investir mais no Brasil.

O Brasil também vai vender mais para a China, segundo Dilma.

- Um dos acordos que firmamos foi abrir o mercado chinês para a exportação de carne de porco. Um outro ainda, foi para a venda de aviões. A Embraer já vende aviões para a China, mas, nessa viagem, nós combinamos a venda de 35 aviões da família B-190 – são jatos que vão gerar em torno de US$ 1 bilhão para o Brasil.

Ela diz que desde 2004, quando o presidente Lula esteve pela primeira vez na China, “nós evoluímos muito no volume do nosso comércio, e a China tornou-se o nosso maior parceiro comercial”.

- Essa parceria tem sido boa em vários setores. Nós realizamos, por exemplo, várias pesquisas e iniciativas na área de satélite. Acho que foi um salto de qualidade nas nossas relações. Mas, ainda, queremos mais. Hoje, nós vendemos muita matéria-prima para a China, queremos vender a matéria-prima, mas também queremos vender os produtos mais elaborados.

Ela cita o caso do aço. A China é o maior comprador do minério de ferro brasileiro, a matéria-prima para a fabricação do aço, usado em praticamente toda a indústria, de carros a barcos.

Fonte R7

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