Informações divulgadas por O Globo apontam que a Polícia Federal teria decidido antecipar a prisão diante da suspeita de que o empresário pudesse deixar o país de forma definitiva, sobretudo após o anúncio público da venda do Banco Master para a Fictor Holding Financeira.
A empresa, por sua vez, declarou ter fechado acordo com um consórcio de investidores sediados nos Emirados Árabes Unidos, o que ampliou a desconfiança sobre uma possível evasão.
A defesa rebateu essa versão e insistiu que a viagem era uma etapa indispensável para a conclusão da transação comercial. Podval afirmou que “Não faz sentido”, conforme citado por O Globo, ao relembrar que a equipe jurídica havia protocolado petições no mesmo dia para esclarecer a situação. Segundo ele, o empresário se dirigia a Dubai estritamente para finalizar a venda do Master, operação que era mantida sob sigilo e que teve de ser explicada ao Judiciário devido a boatos divulgados pela imprensa.
Os advogados também ressaltaram que a detenção não ocorreu durante a madrugada, mas somente após uma longa espera causada pelos procedimentos formais exigidos pelas autoridades. Embora não tenham detalhado todos os trâmites, apontaram que a demora confirma a ausência de qualquer tentativa de fuga e reforça o argumento de que a prisão foi precipitada.
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