Sexta, 28 de novembro de 2025
Os procuradores Eugenio Fusco e Cristian Barilli acusam a influenciadora, que possui mais de 28 milhões de seguidores, de obter lucros indevidos com a venda de produtos alimentícios. Entre 2021 e 2023, Ferragni comercializou pandoros, doces natalinos típicos da Itália, e ovos de Páscoa com sua imagem, supostamente vinculados a ações de caridade.
Segundo a acusação, os consumidores foram enganados ao acreditar que as compras beneficiariam integralmente instituições de caridade. As investigações apontam que as doações às entidades ocorreram antes do início das campanhas promocionais, com valores muito inferiores aos arrecadados posteriormente com as vendas.
As ações beneficentes em questão destinavam-se a um hospital infantil em Turim e a uma ONG que atende crianças com deficiência. Após o escândalo, Ferragni transferiu 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões) ao hospital e 1,2 milhão de euros (R$ 7,5 milhões) à ONG.
A influenciadora perdeu diversos contratos publicitários desde que as acusações vieram à tona. Em audiência realizada na terça-feira (25), Ferragni apresentou sua defesa ao tribunal.
"Nós fizemos tudo de boa fé, ninguém lucrou com isso", declarou.
As autoridades judiciais italianas agora avaliarão o pedido de condenação formulado pelo Ministério Público contra a influenciadora, que também estabeleceu um acordo para ressarcir pessoas afetadas pelo caso.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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