Quinta, 23 de outubro de 2025
Hegseth confirmou a ação através de uma publicação na rede social X nesta quarta-feira (22).
"Havia dois narcoterroristas a bordo da embarcação no momento do ataque, que foi realizado em águas internacionais", escreveu o secretário de Defesa em sua publicação. Ele também afirmou que "não haverá refúgio nem perdão" para integrantes de cartéis de drogas que atuam na região.
O governo Trump divulgou um vídeo mostrando o momento do ataque à embarcação no Pacífico. Esta ação representa uma expansão da campanha militar que Donald Trump conduz no mar do Caribe, onde bombardeios americanos já resultaram em pelo menos 30 mortes. Washington justifica estas operações como parte do combate ao narcotráfico.
A localização do ataque no Pacífico indica proximidade com a costa colombiana, não venezuelana, já que a Venezuela é banhada apenas pelo Oceano Atlântico. Esta circunstância pode aumentar as tensões entre Washington e Bogotá, considerando as recentes trocas de acusações entre Trump e o presidente colombiano Gustavo Petro.
Na segunda-feira (20), Petro sugeriu que a solução para a crise regional seria "tirar" Trump do poder. Estas declarações geraram críticas tanto na Colômbia quanto entre parlamentares americanos em Washington.
Trump intensificou seus ataques contra o líder colombiano no domingo (19), chamando-o de "líder ilegal de drogas". O presidente americano anunciou medidas econômicas contra a Colômbia, incluindo cortes em financiamentos e subsídios, além do aumento de tarifas comerciais sobre produtos colombianos.
Em resposta, Petro classificou Trump como "grosseiro e ignorante" e convocou o embaixador colombiano nos Estados Unidos a retornar ao país.
Fontes próximas à administração Trump indicam que a estratégia atual dos EUA visa pressionar o regime de Nicolás Maduro na Venezuela, com o objetivo de removê-lo do poder. Informações apontam que Trump autorizou a CIA a conduzir operações secretas em território venezuelano.
Veja o vídeo:
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