Quarta, 05 de março de 2025
O processo de desmontagem envolve a separação de metais, plásticos e placas eletrônicas, que são triturados para garantir a descaracterização dos dispositivos. De acordo com o TSE, cerca de 98% dos materiais são reaproveitados, enquanto o restante segue para aterros sanitários certificados, em conformidade com as normas ambientais.
Descarte e reaproveitamento das urnas
A empresa responsável pelo descarte é a NGB Recuperação e Comércio de Metais, localizada em Guarulhos (SP), e o trabalho está sendo supervisionado por servidores do TSE. Até o momento, aproximadamente 52% das urnas já passaram pelo processo de descarte, e a expectativa é que todo o procedimento seja concluído até junho de 2025.
O volume total de componentes já descartados soma cerca de 1,87 tonelada, incluindo baterias e outras peças eletrônicas. Segundo a Justiça Eleitoral, a destinação dos materiais segue padrões ambientais rigorosos, reforçando a preocupação com a sustentabilidade:
"Esses procedimentos exigidos garantem uma destinação ambientalmente adequada. Também aprimoram os objetivos estratégicos de políticas e práticas de sustentabilidade da Justiça Eleitoral, que prima pela promoção da coleta seletiva, com estímulo à redução do consumo e da produção de resíduos, bem como ao reuso e à reciclagem de materiais."
As urnas eletrônicas são utilizadas no Brasil desde 1996 e ficam sob responsabilidade dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada uma das 27 unidades da Federação. Com a renovação periódica dos equipamentos, o TSE busca manter a modernização do sistema de votação e garantir a segurança do processo eleitoral.
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