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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Condenado por diversos crimes e solto por decisão do STF, Dirceu escolhe os militares como novo alvo

 Segunda, 29 de abril de 2024

É inteligente, frio, calculista, meticuloso, disciplinado, culto, treinado, discreto, articulado, organizado, vaidoso e ambicioso.

Ele, mais do que qualquer outro, é o mentor intelectual e executor do plano detalhadamente planejado de aparelhar o Estado brasileiro e usurpá-lo para construir uma fina e capilarizada estrutura de poder para implantar uma doutrina radical de esquerda na América Latina a partir do Brasil.

Com o retorno de seu velho comparsa ao poder, Dirceu está se movimentando.

Ele agora escolheu como alvo os militares.

Por algum motivo, quer atormentá-los.

Assim, em artigo publicado na revista Teoria e Debate, editada pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT,  o ex-ministro destacou que os militares têm uma série de privilégios e defendeu o corte de salários e ‘penduricalhos’. “É bom lembrar que os militares se transformaram num grupamento da sociedade com muitos privilégios em relação à população civil, e alguns deles terão que ser revistos”, escreveu.

Na avaliação do ex-ministro, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi “generoso” demais com os militares em matéria salarial.

“Ele (Bolsonaro) deu várias vantagens e privilégios aos militares, escondidos em inúmeros penduricalhos, diferentes auxílios financeiros, gerando excrescências como os supersalários”.

E prosseguiu:

“Os militares são os únicos servidores públicos com aposentadoria integral, sem limite de idade e com paridade com os da ativa. Na reforma da previdência, o tempo de serviço passou de 30 para 35 anos, mas, em contrapartida, ganharam um Adicional de Compensação de Disponibilidade Militar, um senhor aumento do soldo”.

Dirceu também criticou as baixas alíquotas de contribuição previdenciária das Forças Armadas:

“Os militares contribuem com 7% a 9% para a previdência, apenas”, diz.  E ainda acrescentou:  “As filhas maiores de militares, de pais que faleceram ou ingressaram nas Forças Armadas até 2000, continuam com direito à pensão”.

O ministério da Defesa não se pronunciou.

Qual é o plano desse meliante?

Fonte: Jornal da Cidade Online

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