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sábado, 4 de maio de 2024

Tribunal eleitoral age rápido após crime de Lula

 Sábado, 04 de maio de 2024




A solicitação para a remoção do vídeo ocorreu na quarta-feira (1º), durante uma celebração do Dia do Trabalhador em São Paulo. Em resposta ao incidente, o Partido Novo questionou a conduta no judiciário eleitoral, que concedeu 24 horas para a exclusão do vídeo.

O juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, responsável pela decisão, afirmou que o vídeo comprometia a equidade da disputa eleitoral.

Com a atitude de Lula, uma das decisões mais estranhas que Brasil já viu foi relembrada. Em 30 de junho de 2023, por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do TSE declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das eleições 2022.

A causa da inelegibilidade: Reunião com embaixadores estrangeiros para apresentar um panorama sobre as eleições (2022). A acusação: Abuso do poder político. Bolsonaro foi tornado inelegível com o relatório do ministro Benedito Gonçalves, tendo como presidente do TSE o ministro Alexandre de Moraes.

No evento onde Lula pediu escancaradamente votos para Guilherme Boulos, a produtora Veredas Gestão Cultural captou 250 mil reais via Lei Rouanet. Além da Lei Rouanet, o evento também foi financiado pela Petrobras e pelo Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria).Diante disso, uma pergunta se faz necessária: Isso é ou não é ABUSO DO PODER POLÍTICO?

O TSE será acionado e, certamente, uma investigação vai começar... Se não forem condenados (Boulos e Lula), Bolsonaro já tem o argumento certo para derrubar sua inelegibilidade.

Vale ressaltar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está prestes a vivenciar uma mudança significativa em sua liderança, com a ministra Cármen Lúcia preparando-se para assumir a presidência da corte em junho de 2024, sucedendo Alexandre de Moraes.

Já em 2026, o ministro Nunes Marques assumirá o TSE. Neste ponto específico, além do STF, surge um fio de esperança. Uma possível "ilegitimidade" dos julgamentos que condenaram Bolsonaro a inelegibilidade pode ser competência do próximo presidente do TSE.

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