Segunda, 22 de janeiro de 2024
Mauro Vieira faz isso num artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo.
“De fato, há alarmante número de vítimas civis em reduzido intervalo de tempo. São mais de 24 mil mortos, dos quais 70% mulheres e crianças, em pouco mais de cem dias de operações militares”, escreveu o chanceler brasileiro em seu artigo, utilizando dados do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas.
Para Mauro Vieira, “tentar caracterizar a ação movida pela África do Sul como manifestação de antissemitismo é forma desafortunada de tentar mudar de assunto”.
E acrescenta o chanceler:
“No limite, é também forma desafortunada de questionar a legitimidade de importante democracia multirracial do Sul Global, marcada por emblemática história de luta contra a discriminação racial, de acionar a CIJ para resguardar os direitos mais fundamentais da humanidade”.
Na semana passada, um grupo de empresários, executivos, pesquisadores e artistas assinou um abaixo-assinado pedindo a retirada do apoio do governo brasileiro à ação movida pela África do Sul.
O manifesto destaca a infundada acusação e defende uma posição justa e equilibrada. O abaixo-assinado conta até mesmo com aliados de Lula, como a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza.
O texto ressalta que o termo ”genocídio” implica na intenção deliberada de exterminar um povo, o que não é o objetivo de Tel Aviv.
A posição do Brasil é uma vergonha.
E o chaceler é tão medíocre quanto o atual presidente.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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