Sábado, 01 de Julho de 2023
“203 milhões, 62 mil e 512 habitantes”…
Esse era em o número de habitantes do Brasil, em 1º de agosto de 2022, segundo o Censo Demográfico 2022, realizado pelo IBGE, e apresentado nesta quarta-feira (29).
Em relação ao censo anterior, de 2010, a população cresceu 6,45%. Um dado que foi considerado como surpreendente pelos especialistas, que chegaram a ‘antecipar’ uma população de pelo menos 207,7 milhões de habitantes, podendo chegar a até 213 milhões, de acordo com um prognóstico de 2021.
Confira alguns dados do censo do IBGE:
Em 2010 a população era de 190.755.799 de pessoas, portanto, houve um aumento de 12.262.757 habitantes no país. A taxa de crescimento ao ano foi a menor da série histórica, de apenas 0.52% ano ano, o que demonstra forte queda da taxa de natalidade e o envelhecimento da população. A média de moradores por domicílio caiu de 3,31 para 2,79.
A cidade mais populosa do Brasil continua sendo São Paulo, com 11.451.245 habitantes, mas o crescimento populacional nos municípios do interior foi maior, proporcionalmente, do que nas grandes cidades, com 65,58% dos ‘novos brasileiros’ vivendo fora das capitais.
Um dado que demonstra que há uma espécie de "corrente contrária" ao que se viu no período de industrialização do país e as famílias agora estão preferindo viver em locais menos adensados e, talvez, mais seguros e com outras oportunidades.
Ainda há, entretanto, uma grande concentração, com 56% da população, vivendo em apenas 319 cidades.
Cinco por cento das cidades brasileiras concentram 56% população do país. Ao todo, 115,6 milhões de pessoas, ou 56,95% da população, vivem em apenas 319 cidades.
Ao longo da semana, o IBGE ainda continuará a fornecer uma série de dados colhidos no Censo, traçando um perfil socioeconômico detalhado dos brasileiros.
Quais novas surpresas estarão por vir?
Teremos lacração ou uma pesquisa séria que mostra um país que preserva a religião, a liberdade e as famílias tradicionais como núcleo social?
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