Segunda, 12 de Dezembro de 2022
Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Na última sexta-feira (9/12), dia em que o futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que Fernando Haddad será o chefe do ministério da Fazenda, a Bolsa teve uma reação um tanto “blasé”. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, subiu 0,25%, sem muito ânimo, mas muito longe da reação catastrófica que alguns esperavam.
A verdade é que o fator Haddad já havia sido colocado na conta pelo mercado. Desde que Lula foi eleito, no final de outubro, a Bolsa caiu 6% e o dólar avançou 2%. Boa parte do pessimismo em ter um ministro de perfil político (e não técnico) na Fazenda já havia sido “precificada”, como o mercado costuma dizer.
Porém, o “dar de ombros” dos investidores no dia em que Lula cravou Haddad na Fazenda tem outra razão, segundo analistas ouvidos pelo Metrópoles. Uma vez que está líquido e certo que o próximo presidente optou por escolher um chefe de ministério político, o fio de esperança do mercado é que Haddad escolha um corpo técnico para acompanhá-lo.
“É claro que o mercado não vai reagir bem à confirmação de um nome político na Fazenda, mas o que era para ser precificado já foi. Agora, se houver a nomeação de nomes mais técnicos para o segundo escalão da Fazenda, podemos ter uma reação positiva”, diz Edmar de Oliveira, da corretora One Investimentos.
Metrópoles
OPINIÃO DOS LEITORES
O mercado e papel, aceita tudo. O mercado já conviveu com essa quadrilha por mais de 16 anos, portanto rapidinho estão se adequando aos mais novos criminosos, quero dizer, políticos que irão nos roubar, governar por mais alguns anos.