Terça, 13 de Dezembro de 2022
O "Twitter Files", uma série de denúncias encabeçada pelo novo dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, acaba de descobrir que o banimento do ex-presidente Donald Trump da rede social foi determinado apenas um dia após a ex-primeira-dama, Michelle Obama, fazer pressão nesse sentido..
De maneira inacreditável, a mulher de Barack Obama destacou até como queria que a remoção ocorresse: “permanentemente”
Elon Musk e o jornalista investigativo Michael Shellenberger divulgaram o quarto lote de documentos, no sábado (10).
Os documentos comprovam que houve “pressão interna e externa”, inclusive de Michelle Obama, para que o republicano fosse excluído da plataforma.
- Agora é a hora de as empresas do Vale do Silício pararem de permitir esse comportamento monstruoso — e irem ainda mais longe do que já fizeram -, proibindo permanentemente esse homem de suas plataformas e implementando políticas para evitar que suas tecnologias sejam usadas pelos líderes do país para alimentar a insurreição - alegou a democrata.
- Se temos alguma esperança de melhorar esta nação, agora é a hora de consequências rápidas e sérias para o fracasso da liderança que levou à vergonha de ontem - acrescentou a ex-primeira-dama.
Em 7 de janeiro de 2021, o então CEO do Twitter, Jack Dorsey, acatou vários pedidos para excluir Trump e derrubar o perfil do ex-presidente norte-americano, supostamente, "devido ao risco de mais incitamento à violência". Enquanto esteve a frente da empresa, Dorsey nunca mencionou devolver a conta a Trump.
Shellenberger conseguiu a captura de tela em que o ex-chefe de segurança do Twitter, Yoel Roth, informa a funcionários que Dorsey acabara de instituir nova regra para banimento de perfis.
- Jack acabou de aprovar reincidente por integridade cívica - avisou.
O colega, então, pergunta se isso seria uma proibição mais séria a Trump e, em tom de ironia, Roth responde:
- O aspecto da incitação à violência muda esse cálculo? - debocha.
Se por um lado o Twitter foi arredio com comportamentos que julgou erráticos, por outro; foi condescendente com figuras públicas que ganharam certa "imunidade" da plataforma. Essa política nada justa foi chamada de "Exceções de Interesse Público" e beneficiavam determinadas pessoas que violavam as regras da plataforma.
Embora o seu perfil tenha sido reativado no Twitter, Trump não fez questão de voltar à plataforma. Ele continua na rede social que criou, a "Truth Social".

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