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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Bolsonaro denuncia plano para invadir e plantar provas falsas na casa de seu filho

Quinta, 26 de Dezembro de 2019



Em entrevista ao programa Brasil Urgente, de José Luiz Datena, o presidente Jair Bolsonaro pronunciou-se após sofrer um acidente e ser internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

Bolsonaro abordou acusações contra seus filhos, em especial Flávio Bolsonaro, além de responder no que toca a Sergio Moro como vice-presidente, os números do desemprego, supostas manipulações de Wilson Witzel e da TV Globo e quebras de sigilo autorizadas pela Justiça.

Bolsonaro começou abordando os princípios norteadores de seu governo. O presidente frisou: “Agora temos um governo que respeita a família, que honra seus militares.

Pela primeira vez, tivemos um indulto voltado aos militares, policiais. Um governo que fala em Deus e não é da boca para fora. Não se falava em Deus, parecia que era proibido. Isso ajuda, pois não é fácil ter paz para governar. Há inimigos ao seu lado o tempo todo. Se Deus quiser, lá na frente, quero entregar o país bem melhor do que aquele que recebi em janeiro deste ano”.

Ademais, ele explicou suas perspectivas para a resolução do problema do desemprego, pontuando: “Os dados do cadastro de empregados e desempregados no Brasil vai bater, agora, a criação de 1 milhão de empregos no Brasil.

Estamos um pouco abaixo dos 13 milhões de desempregados. Ainda falta muito, mas revertemos aquela descendência. Ser patrão no Brasil não é fácil, tendo em vista a quantidade de leis. Criticam dizendo que quero acabar com direitos.

Não quero. Entenda que, para cada mil reais que se paga de salário, tem mil reais de encargos trabalhistas, não é fácil. Temos a tecnologia, a mão de obra se profissionalizando, a tecnologia 5G”.

Conforme Bolsonaro, a resolução do problema educacional no Brasil é fundamental para que haja avanços econômicos. Segundo o presidente, “Nós temos problemas na educação, ainda. Não vai ser fácil melhorar isso tudo. Vamos ter que melhorar.

Não podemos mais estar entre os últimos do mundo naquela prova internacional do Pisa. Se não me engano, somos os penúltimos na América do Sul. Se não melhorar isso, não vai dar para consertar. Como o cara vai pedir emprego em uma empresa e não está preparado para exercer aquele trabalho? Complica a situação”.

Ele acrescentou: “Vamos dar o exemplo, vamos investir para que o Brasil possa sonhar com dias melhores”.

Questionado a respeito da possibilidade de Sergio Moro, atual ministro da Justiça, ser seu vice na chapa para a Presidência da República em 2022, Bolsonaro respondeu: “É muito cedo para falar em eleições presidenciais de 2022”.

Após Datena perguntar sobre o caso Flávio Bolsonaro e se as recentes investidas contra ele teriam caráter político e eleitoral, Bolsonaro respondeu: “É a primeira vez que vou falar sobre o meu filho. A questão é a seguinte. Tem uma lei. Quando alguém erra, a lei é aplicada.

Eu te pergunto aqui. Olha só: O processo está correndo em segredo de Justiça? Sim, está correndo. Como se justifica o vazamento, o tempo inteiro, para aquela grande rede de televisão? Quando tem uma operação de busca e apreensão, as famílias que têm as casas invadidas ficam marcadas em suas ruas. Isso tudo está acontecendo.

É um crime o que estão fazendo. Se está em segredo de Justiça, apure e divulgue, na hora certa, as informações. Estão fazendo essa pirotecnia toda para me atingir”

O presidente assinalou, ainda, que até o caso Marielle foi “manipulado” contra ele. “Tentaram alarmar colocando o caso Marielle no meu colo. Você lembra disso. Eu estava em Brasília, não estava no Rio de Janeiro, e tentar imputar isso para cima de mim.

Esse mesmo agente político do Rio de Janeiro acertou gravações entre bandidos citando meu nome. Iam divulgar, mas acabou sendo abortado porque estourou antes da hora. Querem fazer busca e apreensão na casa de outro filho meu e plantar provas falsas na casa dele.

É um inferno o que a gente vive. É um jogo de poder. Um jogo sujo. Eu tenho couro para suportar e enfrentar tudo isso, mas preciso pensar na minha família, lamento o que eles e meus amigos sofrem”

Segundo o presidente, está havendo um “atropelo” ilegal nas ações da Justiça. “Outra coisa, dá para entender um juiz quebrar 93 sigilos com 5 linhas? Posso quebrar o sigilo, Datena? Posso, mas tenho que fundamentar. Não estou dizendo que ninguém possa ser investigado, mas o que está havendo é um atropelo, uma maneira de criar escândalo”, disse ele.

Datena opinou: “Eu creio que muito disso é parte de campanha política, sim. Sempre que eles têm uma oportunidade, atacam o senhor. Não tenho dúvida nenhuma. Ah, mas tem fatos. Se tem fatos, que apurem”.
Veja o Vídeo.

Fonte: News Atual 

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