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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Morre bi-campeão brasileiro de asa-delta em trágico acidente no RJ

Sexta, 21 de novembro de 2025

A 15ª DP (Gávea) investiga as circunstâncias do acidente. O equipamento utilizado pelo esportista foi enviado para análise técnica pela perícia da Polícia Civil. Autoridades estão ouvindo testemunhas para esclarecer o ocorrido.

Haegler conquistou o campeonato brasileiro de asa-delta em 1990 e 1992. Além da carreira como atleta, ele presidiu a Confederação Brasileira de Voo Livre (CBVL), onde se destacou por seu trabalho voltado à segurança nas práticas de voo.

O Clube São Conrado de Voo Livre lamentou a perda em nota oficial, descrevendo Philip como "referência incontestável na promoção da segurança e no desenvolvimento do esporte". O clube suspendeu todas as atividades durante o fim de semana em homenagem ao esportista.

"Sua paixão foi contagiosa e inspirou muitos. O que ele mais amava era voar", afirmou o clube em seu comunicado. Philip completaria 60 anos neste sábado (22). Amigos e admiradores compartilharam mensagens nas redes sociais classificando o episódio como "muito triste" e "lamentável".

A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) manifestou solidariedade aos familiares e amigos do esportista. Em comunicado, a agência esclareceu que não exige habilitação específica para a prática do voo livre, mas recomenda qualificação através de associações aerodesportivas.

A Anac caracterizou o voo livre como um "esporte radical de alto risco, praticado em todo o mundo e fortemente dependente das condições meteorológicas e geográficas locais". A agência exige apenas o cadastramento dos equipamentos por meio de associações credenciadas.

Em 1991, Philip vivenciou outro momento trágico relacionado ao voo livre. Na ocasião, ele tentou impedir que seu amigo Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes, conhecido como Pepê, participasse de uma competição em Wakayama, no Japão, devido às condições climáticas desfavoráveis. Via rádio, Phil alertou: "Não salta, Pepê! Não vai dar para chegar ao fim. As condições estão péssimas, vou pousar agora".

Pepê respondeu que "não saltaria", mas acabou cedendo à pressão do torneio. Aos 33 anos, ao tentar um pouso de emergência durante um temporal, foi atingido por uma forte turbulência e colidiu contra um morro. Ele não resistiu aos ferimentos durante o transporte para o hospital.

Acidentes envolvendo esportes aéreos têm ocorrido na região. Em setembro deste ano, um homem foi resgatado por helicóptero dos Bombeiros após acidente de asa-delta na Pedra Bonita, em São Conrado. A vítima sofreu ferimentos leves e sobreviveu.

Em agosto, o casal Luan Calor e Vanessa Nascimento morreu em queda de parapente no Parque da Cidade, em Niterói, deixando uma criança de 3 anos. No ano passado, o instrutor de paraquedismo José de Alencar Lima Junior, de 50 anos, faleceu após saltar da Pedra Bonita enquanto praticava speed fly. Lima Junior caiu de aproximadamente 250 metros de altura.

Em seu comunicado oficial, o Clube São Conrado de Voo Livre expressou:

"É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de um ícone do voo livre, ocorrido nesta data. Nossas mais sinceras condolências a família e amigos. Difícil encontrar palavras que possam expressar algum consolo.
Philip Haegler, deixa um legado que jamais esqueceremos. Sua bondade e generosidade tocaram a vida de muitas pessoas. Ele será lembrado eternamente como nosso bicampeão brasileiro de asa-delta, que se apaixonou pelo parapente.
Sua paixão foi contagiosa e inspirou muitos. O que ele mais amava era voar. Phil, assim era conhecido carinhosamente pelos seus amigos, ajudou de todas as formas essa gestão, numa das maiores transformações que o Clube São Conrado de Voo Livre perpetuará na sua história e em sua memória.
Foi presidente da Confederação Brasileira de Voo Livre - CBVL, ficando conhecido como o gestor que aprimorou a segurança no esporte. Phil foi amado e será sempre lembrado. Sua presença em nossas vidas foi um presente precioso e faremos o possível para honrar a sua memória. A vida terrena é finita, mas o legado que Phil nos deixa é eterno.
O Clube São Conrado de Voo Livre se encontra com as operações fechadas este final de semana, em respeito e à memória do nosso piloto, ícone, campeão e benemérito do esporte, Philip Haegler.
Descanse em paz querido Phil, você estará sempre em nossos corações.
Com todo pesar e profunda tristeza,
Diretoria do Clube São Conrado de Voo Livre."


Fonte: Jornal da Cidade Online 

Tiroteio em bar na Baixada Fluminense mata 3 e gera pânico (veja o vídeo)

 Sexta, 21 de novembro de 2025




Ao chegarem ao local, os policiais encontraram as três vítimas atingidas por projéteis. A área foi isolada para preservação da cena do crime, seguindo o protocolo padrão para este tipo de ocorrência.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) assumiu a investigação do caso. A Polícia Civil informou que a "perícia foi solicitada para o local e diligências estão em andamento para identificar a autoria e as circunstâncias do crime".

As autoridades ainda não divulgaram a identidade das vítimas. Os investigadores trabalham para esclarecer a motivação do crime ocorrido no estabelecimento.

A DHBF analisa depoimentos de testemunhas e busca possíveis imagens de câmeras de segurança para identificar os responsáveis pelo triplo homicídio em Nova Iguaçu.

Veja o vídeo:

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Vaza "plano" de Trump contra Maduro

Sexta, 21 de novembro de 2025







Além das ações secretas, o jornal informou que Trump também deu sinal verde para novas conversas paralelas com representantes de Maduro. Essas tratativas teriam levado o líder venezuelano a cogitar renunciar após anos de postergações, embora a proposta tenha sido rejeitada pela Casa Branca, que não considerou o momento adequado para tal transição.

Como parte das medidas de pressão, o Pentágono deslocou navios de guerra para o Caribe e realizou ataques a pequenas embarcações acusadas pelos EUA de integrar redes ligadas ao tráfico de drogas venezuelano. Washington sustenta que Maduro governa de forma ilegítima e que mantém vínculos estreitos com cartéis internacionais, tese que reacende especulações sobre uma intervenção militar direta. Maduro, por sua vez, rejeitou as acusações e advertiu os EUA contra o início de “uma guerra insana”, expressão repetida pelo ditador ao comentar a escalada na tensão bilateral.

De acordo com o NYT, mesmo sem o envio de tropas de combate à Venezuela, autoridades em Washington avaliam próximos passos que podem incluir “sabotagem ou algum tipo de operações cibernéticas, psicológicas ou de informação”, todas voltadas a elevar o custo político do regime chavista. Essa possibilidade estaria sendo examinada em paralelo a outras ações, como ampliação da pressão diplomática e intensificação de sanções.

Fontes mencionadas pelo jornal afirmaram que planejadores do Departamento de Defesa chegaram a elaborar listas de instalações supostamente ligadas ao tráfico de drogas e estudam a viabilidade de ataques direcionados a unidades militares que permaneceriam leais a Maduro. Na semana anterior, Trump teria realizado duas reuniões na Sala de Situação da Casa Branca para discutir esses cenários com seus principais conselheiros e avaliar riscos e oportunidades.

Ao mesmo tempo em que instruía a CIA a avançar em possíveis operações secretas, o presidente americano reativou canais informais de diálogo com Maduro após uma pausa ocorrida no mês anterior. Pessoas com conhecimento direto das conversas afirmaram que o ditador venezuelano demonstrou disposição para permitir que empresas americanas de energia ampliem seu acesso às vastas reservas de petróleo do país.

Trump confirmou publicamente esse contato no domingo, declarando:

“Podemos estar mantendo algumas discussões com Maduro, e veremos como isso se desenrola.”

A resposta do governo venezuelano veio de imediato: Caracas classificou a mobilização militar dos EUA como violação de sua soberania e tentativa de golpe, ordenando que suas Forças Armadas entrassem em alerta máximo. Neste mesmo contexto, a Rússia reiterou seu apoio a Maduro, reafirmando a defesa da soberania venezuelana e condenando qualquer ação externa que possa alterar o equilíbrio político no país.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Zambelli tem "trunfo" contra a extradição e decisão final da Justiça italiana tem data marcada

Sexta, 21 de novembro de 2025



Zambelli permanece detida na Itália desde fevereiro, circunstância que adiciona pressão ao processo e reforça o caráter sensível da decisão.

Pagnozzi explicou que, embora a defesa sustente fundamentos jurídicos robustos, o desfecho depende em grande medida da esfera política italiana. Segundo ele, mesmo uma vitória judicial não necessariamente impediria a extradição. Em suas palavras:

“Temos um trunfo… aliás, nós temos alguns trunfos, porém… politicamente eu digo que o último papel é do ministro. Então, você ganhou na Justiça, mas o ministro pode falar: ‘Eu quero extraditar’. Então, mesmo assim esse trunfo pode não ser válido”, disse.

A observação, segundo o advogado, reflete o poder que a legislação italiana confere ao Executivo na etapa final do processo.

A principal fragilidade identificada pela defesa estaria na origem do pedido brasileiro. Pagnozzi destaca que a solicitação não teria sido formalizada pela autoridade competente. Ele argumenta:

“Se a gente for no trunfo básico, o processo tem que seguir como qualquer processo, em qualquer lugar do mundo. No da Carla Zambelli, o principal foco é que o próprio ministro que pediu a extradição da deputada não é o ministro da Justiça brasileiro. 
Quem teria que pedir é o próprio ministro [Ricardo] Lewandowski, que não assinou o pedido de extradição. Então, esse pedido de extradição é nulo; assim como o pedido de extradição do Tagliaferro, porque não obedece às regras do tratado dizendo que quem é a autoridade que faz essa requisição é o ministro da Justiça.”

Para Pagnozzi, essa falha compromete a validade jurídica da solicitação enviada à Itália.

O advogado também acusa o governo italiano de descumprir compromissos internacionais. Ele afirma que houve violações em protocolos de cooperação penal e sustenta que tais mecanismos não podem ser usados para perseguir adversários políticos. Em suas palavras:

“A Itália não obedeceu uma série de acordos. A cooperação penal internacional não pode ajudar outros países a prenderem pessoas perseguidas politicamente.”

Por fim, Pagnozzi reiterou que os autos do processo contêm elementos suficientes para caracterizar a existência de perseguição política. Ele declarou:

“Se depois de tudo que Tagliaferro mostrou, de tudo que se mostrou nos autos de Carla Zambelli, também o presidente Bolsonaro e de várias pessoas de direita… falar que isso não é uma perseguição política, aí, eu não sei mais o que fazer”.

A defesa espera que esses pontos ganhem peso no julgamento, ainda que o resultado final dependa, em grande parte, da postura do governo italiano.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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