martins em pauta

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Advogado é denunciado pelo MPF por chamar Lula, um notório “ex-presidiário”, de “ex-presidiário”

Quarta, 12 de novembro de 2025




Crisóstomo publicou críticas à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), afirmando:

"Bolsonaro não privatizou a EBC para fazer cabide de emprego e agora ela virou cabide de emprego para mulher do ex-presidiário Lula". A referência "ex-presidiário" direcionada a Lula motivou a denúncia.

O advogado interpretou a ação como tentativa de silenciar críticas de "pessoas comuns" ao governo federal.

"Até porque meu alcance nas redes sempre foi muito pequeno", declarou Crisóstomo, que aguarda intimação para apresentar defesa na Justiça Federal de Pernambuco.

A procuradora Polireda Medeiros argumenta no documento acusatório que o delito se consumou quando Lula tomou conhecimento dos "comentários desonrosos", por meio de comunicação oficial do MPF ao Ministério da Justiça.

Segundo o advogado, a própria PF "concluiu que não houve crime, mas o MPF ainda assim fez a denúncia".

Durante seu depoimento, Crisóstomo confirmou ser o responsável pelo perfil, mas negou intenção ofensiva.

"Não é possível que as pessoas possam ser perseguidas penalmente por criticar políticos", afirmou, recusando proposta do MPF para acordo de não persecução penal.

O MPF atribui ao advogado o crime de injúria, com agravantes pelo uso de redes sociais e pelo fato de a suposta vítima ocupar a Presidência da República. A procuradora sustenta que chamar alguém de "ex-presidiário" constitui ofensa à honra subjetiva.

Lula permaneceu preso por 580 dias, entre 2018 e 8 de novembro de 2019, após condenação em segunda instância nos processos da Lava Jato. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) invalidou as provas contra o petista ao declarar a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba.

A denúncia também menciona publicações críticas do advogado aos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Nos posts citados, Crisóstomo afirmou que o "Min. Cabeça de Ovo tem promovido censura", referindo-se a Moraes, e declarou que "Barroso é uma excrescência do Judiciário".

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

VÍDEO: Mulher é agredida com golpes de capacete pelo colega de trabalho

Quarta, 12 de novembro de 2025

Vídeo: Reprodução

Uma mulher de 38 anos foi agredida com um capacete pelo colega de trabalho, enquanto trabalhava em um condomínio residencial de Salvador. As agressões aconteceram no sábado (8) e foram filmadas por uma câmera de segurança. Ninguém foi preso.

No vídeo, é possível ver que a vítima e o agressor estavam dentro da portaria do condomínio, quando houve uma discussão. O suspeito pegou um capacete que estava em cima da mesa e desferiu diversos golpes na cabeça da colega de trabalho, que tentou se proteger com as mãos.

Após agredir a vítima, o suspeito pegou os seus pertences e saiu da portaria do condomínio. As imagens foram divulgadas pelos portais de notícias do país nesta terça-feira (11).

Novo Notícias

Verba da COP abasteceu com R$ 4,4 milhões empresa suspeita de propina

Quarta, 12 de novembro de 2025

Foto: Divulgação

Numa troca de mensagens pelo WhatsApp, um empresário de Belém perguntou ao pai como deveria descrever um Pix que havia mandado ele fazer. “Eu preciso disso para o controle”, escreveu.

A resposta chegou em 20 minutos: ‘corrup?’. A ausência de algumas letras não mascarou o significado do pedido. Aos olhos da Polícia Federal, tratava-se de um caso de corrupção.

No último mês, o UOL obteve acesso a pedidos de verba para a COP30 (Conferência do Clima) e identificou que uma empresa do autor do Pix, investigada por pagar propina em Belém, recebeu uma injeção de R$ 4,4 milhões.

O crédito extra reforçou os cofres da Ômega Construtora e Incorporadora em meados de setembro, após autorização do Ministério do Turismo. O montante é oriundo de uma linha de crédito especial criada pelo chefe da pasta, Celso Sabino, para a COP.

Os empréstimos usam recursos do Novo Fungetur (Fundo Geral do Turismo), política de financiamento a juros baixos, da pasta, para o setor turístico.

A Ômega assinou um contrato com a Caixa Econômica Federal –banco credenciado pelo ministério– para acessar a verba.

Celso Sabino criou regras excepcionais para financiar empresas do Pará, seu berço político. Duplicou o limite máximo de empréstimo e determinou, por exemplo, que os bancos só poderiam aprovar propostas com “anuência” do ministério.

Deixou a responsabilidade de fiscalizar a aplicação da verba, porém, com os agentes financeiros credenciados. Definiu que caberia a eles “a comprovação da destinação dos financiamentos para apoio à realização da COP”.

Dono da Ômega, o empresário Igor de Sousa Jacob e o pai são investigados pela PF por saques de dinheiro vivo, em série, desde o fim do ano passado. Todos foram alvo de busca e apreensão em uma operação há menos de um mês.

Troca de mensagens entre Igor Jacob e o pai menciona “Corrup…”. Para a PF, “aparentemente” é uma abreviação da palavra corrupção.

O inquérito aponta que a Ômega é uma empresa de fachada, usada “para escoar valores ilícitos” de um esquema “sofisticado” que desviou verba de contratos de saneamento da prefeitura de Belém.

Sabino afirmou ao UOL que quem faz análise de crédito e de viabilidade do negócio é o banco, e a pasta “não tem qualquer ingerência”. Disse não ter o “menor conhecimento” sobre o motivo de a empresa estar sendo investigada.

“Nós pedimos ao banco que eles remetessem para o ministério, para que o ministério fizesse uma avaliação se aquilo tinha alguma relação com a COP”, declarou. “Se essa empresa não pagar, o banco vai ter que dar conta, pelo contrato que a gente tem com ele”.

A defesa informou que Igor Jacob, o pai dele e a empresa não se manifestariam em razão de “ainda não ter acesso a todos os elementos de prova do processo”.

Desde que tomou posse no Turismo, em agosto de 2023, Sabino passou a estimular o setor turístico a usar o Fungetur, durante ações itinerantes da pasta pelo país.

O orçamento do fundo cresceu de 2023 para 2024, alcançando R$ 1,2 bilhão. Neste ano, o Congresso aprovou um crédito extra, e o fundo pode chegar a R$ 925 milhões —a depender da sanção do presidente Lula (PT).

A linha de crédito da COP representa uma porcentagem do orçamento total do fundo. Até o mês passado, o ministério havia aprovado empréstimos de quase R$ 200 milhões em virtude da conferência.

Ofícios obtidos pela reportagem mostram que, às vésperas do evento internacional, a pasta pressionou quatro bancos a acelerar a liberação dos financiamentos.

Além da relevância conferida pelo ministro, o Fungetur ganhou atenção do Congresso no ano passado. Câmara e Senado alteraram a Lei Geral do Turismo e permitiram o repasse direto de recursos de emendas parlamentares aportadas no Fungetur para fundos de estados e municípios.

Propina e apartamentos

Pai e filho chegaram juntos a uma agência da Caixa Econômica Federal, em Belém, pouco antes da hora do almoço. Era o fim da manhã de uma quinta-feira, em meados de novembro do ano passado.

A PF flagrou Igor Jacob (à direita) e o pai sacando R$ 600 mil em espécie em novembro do ano passado

Dirigiram-se à área dos caixas, cada um portando uma mochila preta. Não sabiam, mas estavam sendo monitorados pela Polícia Federal, alertada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) de que ambos sacariam R$ 600 mil em espécie naquele dia.

Na saída do banco, a PF abordou os dois. Dias depois, prestaram depoimento, afirmaram que o dinheiro seria usado para pagar funcionários e fornecedores, e foram liberados. O dinheiro, contudo, ficou apreendido.

A investigação continuou ao longo deste ano. A polícia apontou, em relatório obtido pelo UOL, que Igor Jacob “atuava como operador financeiro” de um esquema de desvio de recursos públicos.

O empresário, segundo a investigação, organizava saques em espécie e intermediava “suborno a servidores e terceiros indicados”. A Ômega recebeu ao menos R$ 9,6 milhões em “transferências expressivas de recursos desviados”, “sem lastro em atividades reais”.

“[A empresa] integrou a rede de contas de passagem utilizada para dificultar o rastreamento dos valores ilícitos”, apontou a PF.

“Igor de Sousa Jacob, por exemplo, figurou como sócio da empresa de fachada Ômega Construtora e Incorporadora, utilizada para escoar valores ilícitos.”.

PF encontrou um pedido de reserva de dinheiro vivo para sacar no celular de Igor Jacob

A Ômega compartilha endereço com empresas do pai de Igor Jacob, em uma casa na região centro-sul de Belém. Uma de Jorge Jacob recebeu recursos da prefeitura da capital, na gestão anterior, do PSOL, por contratos de obras públicas, e repassou à Ômega.

Os investigadores descreveram o papel da Ômega “na ocultação de recursos e no pagamento de propinas camufladas”. A PF afirmou que a empresa custeou parte de um apartamento para uma ex-secretária da prefeitura de Belém.

O juiz Carlos Gustavo Chada Chaves, da 4ª Vara Federal Criminal da capital, se negou a barrar a investigação em agosto deste ano. “As vultosas quantias sacadas pelos investigados contêm fortíssimos indícios de lavagem de capitais”, registrou o magistrado.

Por que a Ômega queria o empréstimo

A Caixa informou ao Ministério do Turismo que a Ômega pretendia transformar um prédio abandonado há pelo menos oito anos, em Belém, no hotel Amazônia Seasons. A empresa pediu os valores para usar como “capital de giro isolado” no negócio.

“Os recursos solicitados via Fungetur serão integralmente destinados à conclusão das obras do referido hotel, de propriedade da Ômega, o qual poderá ser utilizado para hospedagem de visitantes durante a realização da COP30”, registrou o banco, em email enviado ao Turismo e a Sabino em 29 de agosto.

“As obras do hotel Amazônia Seasons encontram-se em fase final de execução. O empreendimento possui 68 quartos, distribuídos em uma área construída de 4.350 m², composta por subsolo e sete pavimentos.”

Um dos documentos apresentados à Caixa indica que a Ômega é parceira de uma construtora no no hotel. Apenas o nome da empresa de Igor Jacob, contudo, consta do documento do Ministério do Turismo que autorizou o empréstimo de R$ 4,4 milhões.

A reportagem esteve no local em 3 de novembro. Segundo funcionários, o hotel, que agora se chama Amazon Seasons, iniciou as operações em 1º de novembro. Eles afirmaram que não havia vagas disponíveis para a semana da COP.

Intensificação dos empréstimos

A gestão do Fungetur está sob a alçada da secretaria de Infraestrutura da pasta. O secretário é Carlos Henrique Menezes Sobral, ex-assessor do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no Governo Michel Temer, e ex-integrante do Ministério da Saúde na gestão Jair Bolsonaro.

Às vésperas da COP, o secretário enviou ofícios a quatro bancos autorizados a emprestar recursos, pedindo “intensificação” dos empréstimos.

“O Ministério do Turismo, por intermédio do Fundo Geral de Turismo – Novo Fungetur, reforça a importância do escoamento integral dos valores disponibilizados”, afirmou Sobral, referindo-se a R$ 143 milhões remanescentes, naquele momento, para financiar o setor turístico.

O UOL conseguiu acesso a 14 propostas de empréstimos enviadas ao Ministério do Turismo em função da COP. A pasta levou, em média, 15 dias para aprovar as operações.

Cada pedido enviado ao ministério precisava informar os dados da empresa e responder a oito perguntas. Dentre elas: “o proponente situa-se em município no Estado do Pará?”, “município está no Mapa do Turismo?” e “O recurso disponível no agente financeiro é compatível com o montante de recursos à contratar?”.

Além da Ômega, a pasta liberou R$ 850 mil a uma padaria em Conceição do Araguaia, a 16 horas de Belém.

Outros R$ 565 mil a um apart-hotel na cidade de Bragança, a quatro horas da capital, em setembro. Imagens apresentadas no pedido de empréstimo mostravam um prédio em obras, em fase final de reforma. A rede social do apart-hotel e sites de hospedagem, contudo, indicam que o apart-hotel já estava aberto há um ano.

A pasta também autorizou R$ 2,2 milhões a uma locadora de carros em Santarém, a 20 horas de distância de Belém. Outros R$ 700 mil a uma churrascaria em Ananindeua, na região metropolitana da capital.

Também aceitou financiar, em Belém:

uma empresa de fotografia com R$ 100 mil

uma barbearia com R$ 144 mil

uma gráfica com R$ 360 mil

um coworking com R$ 450 mil

um restaurante que fica em um ponto turístico com R$ 1,5 milhão

Midia News

Segurança é ferido e manifestantes esquerdistas conseguem invadir a COP 30 (veja o vídeo)

Quarta, 12 de novembro de 2025




Segundo as imagens, o incidente ocorreu logo após o encerramento da Marcha Global Saúde e Clima. 


O ato reuniu movimentos sociais de esquerda que reivindicavam políticas públicas voltadas à saúde e ao meio ambiente. 

Veja: 

Tesouro Nacional aponta ‘situação financeira frágil’ em nove estatais federais; Companhia Docas do RN está na lista

Quarta, 12 de novembro de 2025

Foto: Sandro Menezes/Assecom

O Tesouro Nacional identificou fragilidade financeira em 9 das 27 estatais federais, incluindo serviços essenciais como Correios, Casa da Moeda, Infraero, ENBPar (eletronegócio nuclear) e cinco companhias docas (Ceará, Pará, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte). A informação está no 7º Relatório de Riscos Fiscais da União, divulgado pelo Ministério da Fazenda.

O relatório destaca que a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) apresenta risco de deterioração financeira devido a arrendamentos, necessidade de investimentos em infraestrutura e a possível desvinculação do Porto de Maceió, responsável por 72% da sua receita líquida em 2024..

Essas empresas podem demandar aportes de recursos da União, o que representa despesa direta no orçamento público.

Principais situações apontadas pelo Tesouro:

  • ENBPar / Eletronuclear: risco de aporte devido à necessidade de investimentos em Angra 1 e conclusão de Angra 3. A empresa já pediu R$ 1,4 bilhão ao governo para pagar despesas até o fim de 2025.

  • Correios: resultados seguem em deterioração. A estatal registrou prejuízo de R$ 2,64 bilhões no 2º trimestre de 2025 (quase 5 vezes o prejuízo do ano anterior). O governo articula empréstimo de R$ 20 bilhões com aval do Tesouro.

  • Casa da Moeda: queda de 74% no lucro líquido em 2024 e resultado operacional negativo, embora ainda tenha liquidez para cobrir dívidas.

  • Infraero: prejuízo de R$ 228,7 milhões e queda de 71% na receita, impactada pela concessão de aeroportos.

A Emgea, antes na lista de risco, apresentou melhora de caixa e reduziu a probabilidade de aporte.

O Tesouro projeta déficit de R$ 6,2 bilhões nas estatais em 2025 e R$ 6,7 bilhões em 2026. Para os bancos federais (BB, Caixa, BNDES, BNB e Basa), o risco de aporte é considerado remoto, com todos mantendo índices de capital acima do mínimo regulatório.

O relatório também estima que a dívida bruta do governo chegue a 79% do PIB em 2025, devendo seguir em alta até 2028. O Tesouro não respondeu aos pedidos de comentário feitos pela reportagem da Folha de S. Paulo.

Com informações de Folha de S. Paulo

8 pontos sobre as mudanças propostas por Derrite em projeto antifacção

Quarta, 12 de novembro de 2025





O parlamentar foi nomeado relator do projeto na sexta-feira (7) pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Derrite está temporariamente afastado do cargo de Secretário de Segurança Pública de São Paulo no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O substitutivo insere 11 condutas na Lei Antiterrorismo de 2016, estabelecendo equivalência entre ações de facções e atos terroristas. Esta abordagem difere do projeto original, que se concentrava em alterações na Lei de Organizações Criminosas de 2013.

As penas propostas por Derrite são consideravelmente mais severas. O texto eleva a punição para membros de organizações criminosas para 20 a 40 anos, utilizando como referência as penas aplicadas em casos de feminicídio. A proposta inicial do governo federal sugeria aumentar de 3-8 anos para 5-10 anos.

O projeto também endurece a progressão de regime prisional, exigindo o cumprimento de 70% da pena para réus primários e até 85% para reincidentes, sem direito à liberdade condicional. Pessoas incluídas em bancos de dados de faccionados se tornariam inelegíveis, com alterações na Lei da Ficha Limpa.

No aspecto investigativo, o texto mantém a exigência de que a Polícia Federal notifique previamente as autoridades estaduais antes de iniciar investigações relacionadas a organizações criminosas. A PF precisa comunicar à Polícia Civil ou ao Ministério Público estadual quando pretender atuar em casos envolvendo facções no âmbito estadual.

O substitutivo propõe a criação de um capítulo específico na Lei de Organizações Criminosas para estabelecer uma ação civil autônoma de perdimento de bens, visando o confisco de ativos financeiros dos grupos criminosos.

Uma inovação do texto é a criação de uma figura autônoma para punir indivíduos que praticam condutas equiparadas ao terrorismo, mesmo sem comprovação de vínculo com organizações criminosas. Entre estas condutas estão o uso de violência para controlar territórios, utilização de armas de fogo e explosivos, restrição à circulação de pessoas e construção de barricadas.

O deputado eliminou a modalidade privilegiada de participação em organização criminosa que estava prevista no texto do governo. Essa modalidade permitiria redução de pena para réus primários sem posições de liderança e com bons antecedentes.

O projeto também inclui a proibição do auxílio-reclusão para dependentes de pessoas presas pelos crimes previstos na proposta. Quanto ao monitoramento de faccionados, o substitutivo sugere a implementação de bancos estaduais compatíveis com a unidade federal, em vez do Banco Nacional de Facções Criminosas proposto originalmente.

Fonte: Jornal da Cidade Online

As armas que Lula não usa contra o crime, usa para atacar Derrite

Quarta, 12 de novembro de 2025





O país assistiu a uma operação bem-sucedida das polícias estaduais, que mostrou coragem, técnica e determinação no enfrentamento do crime organizado. Enquanto os policiais do Rio arriscavam a vida, o governo Lula seguia omisso, preso ao discurso ideológico e à defesa indireta de criminosos que aterrorizam comunidades inteiras.

Como resposta às críticas pela inércia federal, o governo apresentou um pacote de “alterações legislativas” que, na prática, pouco ou nada contribui para combater o crime. Pelo contrário, em alguns pontos, chega ao absurdo de reduzir penas para integrantes de facções. É a velha política do “bandido vítima da sociedade”, travestida de proposta de segurança pública.

Em meio a esse cenário, a Câmara dos Deputados acertou ao indicar o deputado federal Guilherme Derrite, policial militar de carreira e atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, como relator da proposta. Derrite representa a experiência real no combate ao crime e administra a segurança de um dos estados com os melhores índices de segurança do país. Sua nomeação trouxe esperança de que, finalmente, haveria um debate técnico, sério e baseado na realidade das ruas, não nos gabinetes de Brasília.

Mas o que poderia ser uma oportunidade para o Brasil avançar na segurança virou alvo de sabotagem política. O governo Lula, mais preocupado em desgastar Tarcísio de Freita/Jair Bolsonaro e o avanço da direita em São Paulo e no Brasil, decidiu usar todas as suas armas para tentar deslegitimar Derrite e esvaziar seu relatório.

Enquanto o governo petista se preocupa em atacar quem trabalha, ignora o luto das famílias dos quatro policiais mortos no Rio. Nenhuma palavra de solidariedade, nenhum gesto de respeito. Lula, seus ministros e parlamentares preferiram lamentar a morte dos criminosos, homens armados de fuzis, granadas e drogas, que atacaram a polícia com drones, bombas e rajadas.

O Brasil não precisa de um governo que defende quem oprime o cidadão de bem. Precisa de liderança, coragem e verdade.

Lula pode até continuar usando suas armas políticas para tentar calar a direita, desgastar Derrite e enfraquecer Tarcísio/Bolsonaro. Mas o que ele não consegue esconder é o fracasso do seu governo, principalmente na área de segurança pública.

Outra grande preocupação do Lula é o fato de que, mesmo preso de forma injusta e incomunicável, Jair Bolsonaro ainda o derrota em todas as pesquisas para 2026.

O povo brasileiro já entendeu de que lado cada um está. De um lado, quem defende o cidadão e a polícia; do outro, quem protege o crime e ataca quem o enfrenta.

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.


Fonte: Jornal da Cidade Online

URGENTE: Polícia Federal lança nota vergonhosa sobre o PL Antifacção

Quarta, 12 de novembro de 2025

A Polícia Federal lançou uma nota vergonhosa sobre o relatório do Projeto de Lei Antifacção, atualmente em debate no Congresso Nacional.


Diz a nota:

"A Polícia Federal acompanha com preocupação as alterações produzidas pelo relatório sobre o Projeto de Lei Antifacção, atualmente em debate no Congresso Nacional.
A proposta original, encaminhada pelo Governo do Brasil, tem como objetivo endurecer o combate ao crime e fortalecer as instituições responsáveis pelo enfrentamento às organizações criminosas. Entretanto, o texto em discussão no Parlamento ameaça esse propósito ao introduzir modificações estruturais que comprometem o interesse público.
Pelo relatório apresentado, o papel institucional histórico da Polícia Federal no combate ao crime — especialmente contra criminosos poderosos e organizações de grande alcance — poderá sofrer restrições significativas. A execução de operações pela Polícia Federal dependeria de solicitação do governo estadual da região investigada, o que constitui um risco real de enfraquecimento no combate ao crime organizado.
Essa alteração, somada à supressão de competências da Polícia Federal, compromete o alcance e os resultados das investigações, representando um verdadeiro retrocesso no enfrentamento aos crimes praticados por organizações criminosas, como corrupção, tráfico de drogas, desvios de recursos públicos, tráfico de pessoas, entre outros.
É importante ressaltar que, em agosto, a Polícia Federal realizou a maior operação contra o crime organizado da história do país. Pelas regras propostas no relatório em discussão, operações como essa estariam sob ameaça de não ocorrerem ou de terem seus efeitos severamente limitados.
A Polícia Federal reafirma que continuará defendendo suas atribuições constitucionais e a preservação da sua autonomia funcional, a fim de garantir o cumprimento da lei e a defesa da sociedade brasileira."

O jurista Andre Marsiglia detonou:

"Como é possível que a Polícia Federal se sinta confortável para opinar sobre um projeto em discussão no Congresso?
Polícia não discute lei; polícia aplica a lei. Ninguém mais respeita o Congresso. Não há qualquer institucionalidade no país"
  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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