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domingo, 27 de abril de 2025

Trump e Zelensky se reúnem em Roma após discussão dentro da Casa Branca

 Domingo, 27 de abril de 2025

De acordo com Steven Cheung, diretor de comunicações da Casa Branca, o encontro entre os dois líderes foi descrito como uma "conversa muito produtiva", embora os detalhes do diálogo não tenham sido divulgados.

A reunião aconteceu no Vaticano, paralelamente aos eventos relacionados ao funeral, e marcou o primeiro contato presencial entre Trump e Zelensky desde a acalorada discussão que protagonizaram em fevereiro no Salão Oval, quando Trump criticou o ucraniano por uma suposta falta de gratidão pelo apoio americano no conflito contra a Rússia.

Na véspera do funeral, Trump já havia pressionado publicamente Zelensky para que a Ucrânia formalizasse “imediatamente” um acordo de fornecimento de terras raras aos Estados Unidos, alegando que o tratado estava atrasado há pelo menos três semanas.

Além da presença de Trump e Zelensky, o funeral do papa Francisco também foi acompanhado por líderes internacionais como o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente da França, Emmanuel Macron.

A chegada de Zelensky à Praça de São Pedro foi recebida com aplausos por parte dos presentes.

Críticas de Trump a Zelensky aumentam tensão

Na última quarta-feira, Trump voltou a criticar Zelensky, desta vez por sua insistência em não reconhecer a anexação da Crimeia pela Rússia. Para o presidente americano, essa postura é “inflamatória” e dificulta os esforços de paz.

"Essas declarações inflamadas como as de Zelensky tornam extremamente difícil encerrar esta guerra. Ele não tem nada do que se orgulhar!", publicou Trump na rede social Truth Social.

Segundo Trump, a Crimeia foi perdida "há muitos anos" e "não deveria sequer ser um ponto de debate".

Zelensky, por sua vez, reafirmou recentemente que a Ucrânia jamais aceitará a perda da península, ocupada por forças russas em 2014.

"Isso contraria nossa Constituição", declarou o líder ucraniano.

Trump ainda alertou que Zelensky precisa escolher entre "a paz ou mais três anos de guerra até perder todo o país". O republicano disse que seu objetivo é "salvar 5.000 soldados russos e ucranianos por semana que morrem sem sentido".

Pressão americana por cessar-fogo

Enquanto isso, o vice-presidente americano, J. D. Vance, em viagem à Índia, declarou que os Estados Unidos abandonarão as negociações caso Kiev e Moscou não cheguem a um acordo de cessar-fogo. Vance mencionou que a proposta americana envolve uma “troca de territórios”, estabelecendo uma linha de frente próxima à atual configuração do conflito.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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