Terça, 24 de outubro de 2023
Além da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), um grupo de 43 advogados solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a libertação da advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, detida na Operação Lesa Pátria.
Ela é conselheira da Subseção de Águas Claras, da OAB-DF.
A advogada, conhecida como Nalva, está sob investigação da Polícia Federal (PF) por recolher celulares de pessoas presas por envolvimento em atos de 8 de janeiro. A suspeita é de que ela tenha tentado proteger os acusados.
A PF realizou uma busca e apreensão para recolher os aparelhos que estavam com a advogada em fevereiro, mas 11 celulares não foram encontrados à época. Ela foi presa em 27 de setembro, na 17ª fase da Operação Lesa Pátria.
A PF também investiga o motivo pelo qual Nalva recebia honorários através de contas de pessoas que residem no exterior.
Os 43 advogados que assinaram o pedido de libertação argumentaram a Moraes que os presos do 8/1 entregaram os celulares a Nalva voluntariamente para que ela pudesse entrar em contato com seus familiares, negando qualquer intenção criminosa.
Segundo o pedido apresentado em 29 de setembro, os titulares das contas usadas por Nalva são seus filhos, e ela só usou essas contas porque enfrenta problemas de crédito e não pode movimentar valores financeiros ligados ao seu CPF.
A prisão da advogada foi revogada por Moraes na última sexta-feira (20/10) após o pedido.
Ela deve usar tornozeleira eletrônica e cumprir outras medidas, como proibição de sair do país e de se comunicar com os presos pelos atos de 8 de janeiro. O ministro também determinou o cancelamento de passaportes emitidos em nome dela.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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