Sexta, 12 de Maio de 2023
Em agosto de 2018, durante o 1º debate com presidenciáveis, o então candidato Ciro Gomes (PDT) prometeu (caso ele fosse eleito) limpar o nome dos 63 milhões de brasileiros que estavam em cadastros de maus pagadores (SPC, Serasa).
A notícia ruim (para Ciro) é que ele não se elegeu, nem em 2018, nem em 2022. O lado bom é que ao invés de limpar o nome de 62 milhões de brasileiros ele só tem que limpar o nome de uma pessoa: O próprio!
Pelo menos é o entendimento da juíza Lígia Dal Colleto Bueno responsável pela ação que o vereador Fernando Holiday move desde 2018, quando o ex-candidato à Presidência da República, durante sabatina em uma emissora de rádio, disse que que o vereador era um “capitãozinho-do-mato” e que a “pior coisa que tem é um negro que é usado pelo preconceito para estigmatizar, que era o capitão-do-mato do passado”.
A magistrada, titular da Primeira Vara do Juizado Especial Cível da Capital (Vergueiro) determinou o bloqueio de R$ 151 mil reais da conta da esposa de Ciro Gomes (PDT), a senhora Giselle Oliveira Bezerra, por danos morais do pedetista cometidos contra o vereador de São Paulo.
A magistrada determinou o bloqueio do valor na conta da mulher do pedetista, após a Justiça não conseguir localizar bens de Ciro que alcançassem o valor. Holiday requereu que o valor fosse cobrado da esposa do ex-ministro do PT. Giselle Oliveira Bezerra que vive em regime de união estável.
A fala de Ciro foi classificada na ação como, “colocações humilhantes, pejorativas e, em notório caráter de preconceito racial”.
Conhecido pelo temperamento explosivo em todo país, Ciro é tido como um personagem caricato no Sul e Sudeste do país. Diferente do Ceará onde ele e seu irmão parecem manter todo estado com mão de ferro.
Fonte: Jornal da cidade Online
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