Quarta, 17 de dezembro de 2025
De acordo com a legenda, páginas ligadas a lideranças do PT e do PSOL deixaram de aparecer nas ferramentas de busca das redes sociais justamente no dia em que a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que reduz penas de condenados pela trama golpista.
O partido sustenta que a coincidência de datas levanta suspeitas sobre a natureza do problema.
Entre os perfis afetados estavam contas de grande alcance, como as do presidente Lula e da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Parlamentares de outros campos políticos também relataram instabilidade, a exemplo dos deputados Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o que ampliou a repercussão do episódio.
Em nota oficial, a Meta reconheceu a ocorrência e afirmou que se tratou de uma falha técnica temporária na ferramenta de busca, corrigida ainda na tarde do mesmo dia. A empresa também declarou que perfis de direita teriam sido igualmente impactados pelo problema.
Mesmo assim, dirigentes petistas afirmam que irão anexar às ações judiciais um relatório detalhado com monitoramento das redes sociais, além de registros do que classificam como “sumiço seletivo” de perfis. No próprio dia do ocorrido, o partido já havia divulgado uma nota pública alertando para a possibilidade de boicote digital.
"Qualquer forma de silenciamento, restrição ou invisibilidade das nossas vozes, ainda mais no período pré-eleitoral, representa risco à liberdade de expressão e ao debate público", afirmou o partido.

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