Segunda, 01 de dezembro de 2025
A chefe de governo também esclareceu que militares dos EUA continuam no país, mesmo após ter informado, na quarta-feira (26), que os fuzileiros navais já teriam deixado o arquipélago. Ela afirmou que o grupo segue colaborando na modernização do aeroporto local e em ações de monitoramento permanente na ilha. O foco, segundo ela, é o combate ao narcotráfico.
“A instalação nos ajudará a melhorar nossa vigilância contra narcotraficantes em nossas águas”, afirmou Kamla Persad-Bissessar nesta sexta-feira (28), alinhando de forma explícita seu governo à posição norte-americana diante da ditadura de Maduro.
Moradores da região relataram ter visto a presença de militares americanos hospedados em um hotel da ilha, enquanto plataformas de rastreamento registraram pousos de aeronaves militares no Aeroporto Internacional ANR Robinson. Entre os dias 16 e 21 de novembro, aproximadamente 350 integrantes da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais dos EUA realizaram operações conjuntas com a Força de Defesa de Trinidad e Tobago.
Na terça-feira (25), Persad-Bissessar se reuniu com Dan Caine, chefe do Estado-Maior dos EUA, para discutir segurança regional e o avanço de organizações criminosas transnacionais na área do Caribe. Durante o encontro, ela reiterou que Washington não pediu autorização para utilizar o território trinitário como “base para nenhuma guerra contra a Venezuela”.
A declaração foi feita um dia após o presidente americano, Donald Trump, anunciar que suas Forças Armadas iniciarão “muito em breve” ações terrestres contra traficantes venezuelanos.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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