Domingo, 06 de abril de 2025
Diante da recusa, a árbitra aplicou o cartão preto, penalidade máxima na esgrima que retira o competidor da disputa e o impede de continuar na competição. A atitude de Turner foi uma crítica direta à política de inclusão da USA Fencing — entidade que regula o esporte no país — que, desde 2023, permite a participação de atletas trans em competições femininas.
A atleta, que representa a Fencing Academy da Filadélfia, justificou sua ação dizendo que muitas mulheres se sentem silenciadas no debate sobre equidade e inclusão no esporte feminino.
“As vozes das mulheres têm sido ignoradas nesse debate”, afirmou.
Em comunicado, a USA Fencing informou que a desclassificação ocorreu unicamente por violação das regras da Federação Internacional de Esgrima (FIE), que proíbem qualquer atleta de se recusar a enfrentar um adversário legalmente inscrito. A organização reiterou seu compromisso com a inclusão e afirmou estar aberta a reavaliar suas políticas caso surjam novas evidências científicas.
O torneio em questão não foi organizado pela NCAA, órgão que recentemente endureceu as regras para participação de atletas trans em esportes femininos, restringindo-as a mulheres designadas como tal ao nascer — uma medida adotada após uma ordem executiva do ex-presidente Donald Trump em fevereiro.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário