Segunda, 09 de setembro de 2024
Foto: REUTERS/Andressa Anholete
Logo após o cerco à embaixada da Argentina em Caracas e a fuga do opositor Edmundo González Urrutia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou assessores neste domingo (8) para discutir a situação da Venezuela e outros temas da agenda externa brasileira, como sua participação na Assembleia Geral da ONU.
Estiveram no Palácio da Alvorada durante a manhã a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e Audo Faleiro, braço direito do assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim.
Tanto Amorim quanto o chanceler Mauro Vieira estão em agendas internacionais. Celso Amorim participa, na Rússia, da reunião dos altos representantes responsáveis pela segurança dos países do Brics.
Já Vieira está em trânsito, de Omã para a Arábia Saudita, onde assistirá a uma reunião com o Conselho de Cooperação do Golfo.
O Brasil acompanha os desdobramentos da crise na Venezuela e as últimas investidas de Nicolás Maduro para se perpetuar no poder. O presidente Lula foi informado sobre os últimos acontecimentos.
Neste fim de semana, o opositor Edmundo González pediu asilo político à Espanha e deixou a Venezuela
O governo brasileiro mantém o posicionamento divulgado no sábado (7) sobre a manutenção da custódia da Embaixada da Argentina em Caracas e a defesa dos interesses argentinos até que o governo Javier Milei indique outro Estado aceitável ao governo venezuelano para exercer as referidas funções.
Assembleia Geral da ONU
O presidente Lula participará do debate geral e nas reuniões de alto nível da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (AGNU), em Nova York, prevista para o período de 22 e 25 de setembro de 2022.
Tradicionalmente, é do presidente brasileiro quem faz o primeiro discurso na abertura do evento. Será a nona vez que Lula participará da reunião.
No ano passado, em uma fala de cerca de 15 minutos, Lula abordou questões como a desigualdade e o enfrentamento às mudanças climáticas.
CNN Brasil
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