Quarta, 31 de janeiro de 2024
Num país em que réus condenados só podem ser presos após o trânsito em julgado da sentença, parece absolutamente incoerente e absurdo prender pessoas que ainda sequer foram denunciadas.
Porém, o caso do pastor Jorge Luiz Santos é um incompreensível e inaceitável absurdo.
Ele foi detido em Brasília no dia 8 de janeiro. Está preso preventivamente por supostos crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado e golpe de Estado.
Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes considerou erroneamente outra pessoa com o mesmo nome do pastor Jorge Luiz dos Santos ao rejeitar um pedido de liberdade provisória.
Na segunda-feira (29), a própria PGR concordou com a defesa e apontou que Moraes citou um homônimo do pastor, um homem com outro RG e dez anos mais velho, ao mencionar antecedentes criminais e mantê-lo trancafiado.
Isso é crueldade e incompetência.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário