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terça-feira, 23 de maio de 2023

"Tá parecendo que eu tô na Índia, de tanta sujeira", diz turista sobre Belém, administrada pelo PSOL (veja o vídeo)

Terça, 23 de Maio de 2023

Uma turista gravou um vídeo indignada com a sujeira na maior feira livre a céu aberto da América Latina, o Ver-O-Peso.

Naquele que deveria ser o ponto turístico mais visitado da "Cidade das Mangueiras", a moça denunciou a sujeira, falta de higiene e a multiplicação dos urubus. Tudo sob total inércia da população, que já se acostumou com o mal cheiro e o aspecto do lugar e com o descaso do governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), e do prefeito Edmilson Rodrigues, ex-PT e agora, PSOL.

- Eu nunca vi tanto urubu por metro quadrado... Uma sujeira sem igual. Aqui é point do turista, Ver-O-Rio. O que tô vendo mesmo é muita, muita sujeira. Tá parecendo Rio Ganges. Tá parecendo que eu tô na Índia, de tanta sujeira. Essa é a atração turística do Pará para o mundo - lamentou.

E prosseguiu:

- Todo mundo convive com isso aqui: um cheiro de esgoto com xixi, com peixe - detalhou.

Quem vê Belém abandonada assim, nem imagina que a cidade já foi uma das mais ricas do Brasil. Durante o Ciclo da Borracha (1859-1910), ela chegou a ser a 4ª maior capital do país. 

Naqueles anos, hoje, tão criticados pela esquerda e professores militantes das universidades, foram os seringais da Amazônia que fizeram de Belém a "Paris n'América" e a tornaram a primeira capital do país a ter água encanada, bonde elétrico, luz elétrica, rede de esgoto e forno crematório.

Num processo de modernização contundente, foi o prefeito Antonio Lemos (1897-1911), um jornalista maranhense do Partido Liberal, que construiu as largas avenidas do centro, arborizou a cidade com imensas mangueiras trazidas da África, investiu na multiplicação de praças, criou o Theatro da Paz inspirado no Scalla de Milão e outras dezenas de palacetes ao estilo francês.

O declínio da borracha no Pará começou quando a Ásia competiu com o Brasil e abocanhou o mercado para si; deixando os empresários sem saber o que fazer. Mas, o empobrecimento de Belém e do estado, supostamente, o mais forte da Região Norte, é resultado de décadas sob o comando de incompetentes e ineficazes prefeitos e governadores, que se revezam na péssima administração.

O Pará, atualmente, é governado por Hélder Barbalho, do MDB, e Belém, voltou a eleger Edmilson Rodrigues (PSOL), que também já tinha estado à frente da cidade por oito anos quando era do PT.

Veja o vídeo:

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

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