martins em pauta

sábado, 22 de novembro de 2025

Eis a primeira informação sobre possível transferência de Bolsonaro à Papuda

Sábado, 22 de novembro de 2025



Após a prisão, Bolsonaro foi conduzido para uma sala especial de custódia na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. 

O espaço, preparado para situações temporárias e destinado a autoridades com direito a condições diferenciadas, tem 12 m² e oferece banheiro privativo, cama de solteiro, televisão, frigobar, ar-condicionado e acesso controlado ao banho de sol. 

O objetivo é garantir isolamento total de outros detentos enquanto durar o período inicial de custódia.

Até o momento, não há indicação de transferência para o Complexo Penitenciário da Papuda. 

As informações apuradas apontam que permanece válida a determinação para que Bolsonaro continue sob responsabilidade da Superintendência da PF, sem prazo definido para eventual mudança de local.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Moraes faz acusação grave contra Bolsonar

Sábado, 22 de novembro de 2025


De acordo com o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal, houve violação do equipamento de monitoramento eletrônico, à 0h08 deste sábado (22/11).

“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho", afirmou Moraes.

A manifestação citada por Moraes foi uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) em frente ao Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico.

Essa mobilização também motivou a Polícia Federal a solicitar a prisão preventiva de Jair Bolsonaro ao STF.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Nova informação surge e revela o que aconteceu de madrugada na casa de Bolsonaro

Sábado, 22 de novembro de 2025




Segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o alerta técnico foi interpretado como indício de possível tentativa de violação. O magistrado mencionou o ocorrido como um dos fundamentos que embasaram sua ordem de prisão, destacando que o comportamento levantava suspeitas de interferência no equipamento.

O registro da ocorrência foi feito pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal, órgão ligado à Secretaria de Administração Penitenciária. Assim que o aviso de violação foi emitido, equipes deslocaram-se imediatamente ao endereço para substituir a tornozeleira, conforme relatado pelo jornal Folha de S.Paulo. Em sua decisão, Moraes escreveu:

“Além disso, o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a esta SUPREMA CORTE a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO, às 0h08min do dia 22/11/2025. A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.

Após a troca do equipamento, Bolsonaro relatou aos agentes que não teria tido qualquer intenção de causar danos e sugeriu a possibilidade de que o defeito tivesse ocorrido enquanto dormia. O ex-presidente voltou a descansar logo depois, mas foi novamente acordado por volta das 6h com a chegada da Polícia Federal (PF), que já havia solicitado sua prisão ainda na noite anterior.

A demanda da PF foi formalizada na sexta-feira, 21, após a divulgação de um vídeo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocando apoiadores para uma vigília de orações diante do condomínio familiar. Pessoas próximas ao ex-presidente afirmaram que, no momento da solicitação, ainda não existia registro de qualquer falha no monitoramento. 

Moraes, contudo, classificou o ato como “criminoso”, argumentando que manifestações desse tipo poderiam tumultuar o local e interferir na execução das medidas judiciais.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Superintendência da PF tem buzinaço e trompetista tocando marcha fúnebre após prisão de Bolsonaro

Sábado, 22 de novembro de 2025

Com a movimentação de policiais e jornalistas em frente à Superintendência da Polícia Federal em Brasília (DF), carros passam fazendo buzinaço em frente ao prédio onde está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso preventivamente neste sábado (22).

O militante Fabiano e Silva Leitão Duarte, conhecido como Fabiano Trompetista, também compareceu. Ele se posicionou na grade do pátio da superintendência e tocou a marcha fúnebre e Marcha fúnebre e a música ‘tá na hora do Jair, já ir embora’ com o trompete.


Ao Estadão, a defesa de Bolsonaro afirmou que ainda não sabe os motivos da prisão preventiva e que esta tentando acesso ao pedido de Moraes.

Com informações de Estadão

Bolsonaro estava em bom estado de saúde, sem soluço ou estresse, indica exame após prisão

Sábado, 22 de novembro de 2025

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil-Arquivo

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por exame de corpo de delito na manhã deste sábado (22), após cumprimento da prisão preventiva decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) à pedido da Polícia Federal. Segundo fontes consultadas pelo R7, a análise indicou que Bolsonaro apresentava bom estado de saúde, sem soluços e sem estresse.

A constatação veio a partir do exame ad cautelum, realizado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Trata-se de um tipo de corpo de delito para atestar a saúde física e mental.

Ainda segundo fontes da PF, Bolsonaro foi levado à Superintendência da instituição, onde deve permanecer até a audiência de custódia, esperada para domingo (23), às 12h, por videoconferência. Há a possibilidade de que o ex-presidente seja levado à Papuda após os trâmites.

R7

Tarcísio diz que Bolsonaro é inocente e que prisão “atenta contra princípio da dignidade humana”

Sábado, 22 de novembro de 2025

Foto: Nelson Almeida/AFP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou neste sábado (22) que Jair Bolsonaro é inocente e que sua prisão preventiva fere a dignidade humana.

Em publicação nas redes sociais, Tarcísio afirmou que o ex-presidente “tem enfrentado ataques e injustiças com firmeza” e criticou a decisão de retirá-lo de casa “mesmo com seu estado de saúde debilitado”.

Segundo o governador, a medida é “irresponsável” e desconsidera laudos médicos e apelos recebidos. Ele reafirmou apoio a Bolsonaro e disse confiar que “o tempo mostrará sua inocência”.

Imagem: reprodução/Instagram

Tarcísio, apontado como principal nome da centro-direita para a eleição presidencial de 2026, reforçou que pretende disputar a reeleição em São Paulo. Havia expectativa de um encontro entre ele e Bolsonaro durante a prisão domiciliar, mas as visitas foram suspensas após o ministro Alexandre de Moraes determinar a transferência do ex-presidente para a sede da Polícia Federal.


Opinião dos leitores

  1. Só discordo de um ponto do governador Tarcísio, não é preciso do tempo para demonstrar que Bolsonaro é inocente. O maior processo do Brasil com dezenas de Terabytes não tem um único documento com uma ação direta incriminatória. É por isso que temos juízes sancionados. O brasileiro tem que aprender a separar política de justiça. Que Deus faça justiça em breve contra esses juízes malignos e todos que apóiam isso.

Moraes citou ações de Flávio em 4 de agosto e em 22 de novembro, ao decretar as prisões de Jair Bolsonaro

Sábado, 22 de novembro de 2025

Foto: Vinícius Schmidt/ Metrópoles

As duas ordens judiciais que levaram às prisões de Jair Bolsonaro — a domiciliar em agosto e a preventiva deste sábado (22/11) — tiveram um ponto em comum. Nos dois casos, o ministro Alexandre de Moraes (STF) citou o senador Flávio Bolsonaro como responsável por incentivar ações que violaram medidas judiciais e geraram risco à ordem pública.

Na decisão mais recente, a Polícia Federal apontou que Flávio convocou uma vigília de apoiadores em frente ao condomínio onde o pai cumpria medidas cautelares. Para a PF, a mobilização poderia atrair grande público, causar tensão e comprometer a segurança de agentes e moradores. A publicação foi citada explicitamente por Moraes, que afirmou que o senador “incita adeptos”.

A prisão domiciliar decretada em agosto também teve participação de Flávio, segundo Moraes. Naquele episódio, o senador publicou — e depois apagou — um vídeo em que Bolsonaro, usando tornozeleira eletrônica e proibido de participar de atos públicos, conversava por videochamada com manifestantes em Copacabana. Moraes entendeu que o conteúdo buscava estimular apoiadores e pressionar o Supremo. Na época, o ministro mencionou ainda outro post de Flávio, interpretado como incentivo a ações contra as instituições.

Para Moraes, as ações do senador representam reincidência e tentativa de reativar mobilizações de rua semelhantes aos acampamentos de 2022. Esse histórico foi usado pelo STF e pela PF para justificar a nova ordem de prisão. Com a medida, Bolsonaro deixou a domiciliar e agora cumpre prisão preventiva em uma sala da Polícia Federal.


Bolsonaro teve tornozeleira substituída na madrugada, e aliados veem forçação de barra de Moraes ao citar falha

Sábado, 22 de novembro de 2025

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve a tornozeleira eletrônica substituída por agentes de segurança do governo do Distrito Federal durante a madrugada (22) em sua casa, poucos minutos depois de constatada uma falha no monitoramento do aparelho.

O alerta de violação havia sido dado à 0h08 pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal, órgão da Secretaria de Administração Penitenciária do governo local.

Em poucos minutos, agentes foram à sua casa. Bolsonaro alegou a eles que não teve a intenção de romper o aparelho e que pode ter inadvertidamente provocado alguma falha enquanto dormia. Com a troca, ele novamente pegou no sono e acordou às 6h com a Polícia Federal batendo à sua porta.

Aliados do ex-presidente afirmam que isso mostra que o ministro Alexandre de Moraes (STF) aproveitou a suposta violação da tornozeleira para dar mais solidez a um pedido de prisão frágil feito pela Polícia Federal.

A solicitação da PF foi feita ainda na noite de sexta-feira (21), após vídeo divulgado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocando uma vigília de orações em frente ao condomínio em que vive o ex-presidente, em Brasília.

Ou seja, naquele momento, ainda não havia a notícia sobre a falha na tornozeleira. A tese de pessoas próximas ao ex-presidente é que Moraes decidiu dar uma “apimentada” no pedido de prisão citando o problema, assim que foi constatado.

Segundo bolsonaristas, o argumento sobre o aparelho de monitoramento é uma “forçação de barra”, por dois motivos: primeiro, porque falhas momentâneas em tornozeleiras são relativamente comuns e já ocorreram com outros réus da chamada trama golpista.

Além disso, não faria sentido Bolsonaro romper o aparelho de madrugada, quando a vigília, na qual ele supostamente tentaria fugir, estava marcada apenas para as 19h deste sábado (22).

Painel – Folha de S. Paulo


Opinião dos leitores

  1. Isso é o que transformaram o nosso país, uma pessoa condenada em três instâncias da justiça com provas sobradas, presidindo o país e um homem honesto em prisão perpétua

  2. Quero saber quem assassinou Clesão e para quem o banco Master pagou honorários advocatícios?

  3. 👉Julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível é marcado para o dia 👉22👈
    👉O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes desbloqueou na noite desta sexta-feira as contas partidárias do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
    O desbloqueio ocorreu após o partido pagar a multa de R$ 👉22,9 milhões👈
    👉O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decretou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste sábado👉(22/11).👈
    👉👉👉 ISSO É MERA COINCIDÊNCIA OU MUITA SACANAGEM POR QUEM É O DONO DA JUSTIÇA BRASILEIRA? A-LEI-É-XANDRE.

Geral Montagem da Estátua de Nossa Senhora de Fátima avança mais uma etapa na Zona Norte de Natal

Sábado, 22 de novembro de 2025

Foto: Marcelo Furtado/Seinfra

A montagem da Estátua de Nossa Senhora avança mais uma etapa na Zona Norte de Natal, e a obra já começa a chamar atenção pela imponência. Desde já, a Prefeitura segue firme na instalação das peças que compõem a estrutura do monumento, que terá 35 metros de altura quando finalizado. Além disso, o Complexo Turístico Religioso Nossa Senhora de Fátima se consolida como uma das principais apostas do município para o turismo religioso.

Estátua de Nossa Senhora: nova fase de instalação

Na manhã de sexta-feira (21), as equipes instalaram mais um módulo da escultura. Conforme informações da Secretaria Municipal de Infraestrutura, a construção está orçada em cerca de R$ 15 milhões. O projeto inclui uma base de 8 metros, a grande estátua de 35 metros, pavimentação das ruas adjacentes, acessibilidade, iluminação, cercamento, estacionamento e toda a ambientação do complexo. Segundo a pasta, visitantes já conseguem notar parte da estrutura montada.

O prefeito Paulinho Freire reforçou a relevância do empreendimento. “O complexo é de extrema importância para o turismo da nossa cidade, transformando e gerando emprego e renda. Além disso, oferecerá um novo espaço de veneração”, afirmou o gestor.

A equipe técnica trabalha, atualmente, na fixação das peças metálicas internas dos módulos. Depois disso, será feito o içamento de cada peça para ajustes essenciais, garantindo encaixe perfeito. Logo após essa etapa, começam os arremates finais e a aplicação da camada de pintura. Paralelamente, também ocorre a revisão das soldas e o tratamento da estrutura metálica.

Embora o processo seja complexo, a previsão é clara: até o final de janeiro de 2026, toda a montagem e o acabamento estarão concluídos. Assim, o monumento ficará pronto para contemplação e veneração pública.

Fonte: Blog do BG

Bolsonaro é o 4º ex-presidente do Brasil preso em 7 anos

Sábado, 22 de novembro de 2025

Foto: EFE/EPA/ANTONIO COTRIM – EFE/Sebastião Moreira – EFE/Cadu Gomes – EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, preso preventivamente na manhã deste sábado (22), figura como o quarto ex-mandatário brasileiro preso em sete anos, sendo o único cujo caso não envolve corrupção.

Somam-se à lista, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em 2018; Michel Temer, em 2019 e Fernando Collor de Melo em abril deste ano. Bolsonaro, que já estava em prisão domiciliar desde agosto, é o único que não teve sua condenação ligada à Operação Lava Jato.

Relembre a seguir o que motivou cada prisão:

Lula

Lula foi condenado em duas instâncias na justiça por corrupção e lavagem de dinheiro. A pena era de 12 anos e um mês.

A condenação envolvia um triplex no Guarujá, cujos denunciantes acusavam o ex-presidente de ter recebido propina da OAS por contratos da empreiteira com a Petrobras por meio da compra e reforma do apartamento no Condomínio Solares, no Guarujá, litoral norte de São Paulo.

Além do caso do triplex, Lula foi acusado de ser beneficiado por obras realizadas pela OAS e Odebrecht em um sítio em Atibaia, em São Paulo. Lula alegava que o imóvel pertencia a um amigo mas que ele o frequentava com sua família.

Lula ficou 580 dias na prisão. Foi solto em novembro de 2019, depois que o STF mudou seu entendimento sobre a prisão em segunda instância e passou a considerar que o réu só pode ser preso após trânsito em julgado, ou seja, quando não há nenhuma possibilidade de recurso.

Em 2021, o STF, por 8 votos a 3, anulou a condenação do ex-presidente e retirou da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) os casos da Lava Jato que levaram à sua condenação.

A maioria dos ministros do Supremo entendeu que as acusações não tinham relação com o escândalo de corrupção na Petrobras.

Com o posicionamento do Supremo, as condenações de Lula foram anuladas e o petista passou a não ser mais enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que abriu caminho para sua terceira eleição em 2022.

Temer

O ex-presidente Michel Temer foi preso preventivamente em 21 de março de 2019, após decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, que apurava indícios da prática de crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

No despacho que determinou a prisão de Temer, Bretas apontou que o ex-presidente chefiava uma organização criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro acusou o grupo chefiado pelo político de ter recebido R$ 1,8 bilhão em propina, além de tentar atrapalhar as investigações, monitorando agentes da Polícia Federal.

As investigações eram relacionadas a obras da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro. Os procuradores sustentavam que o consórcio responsável pela obra pagou propina para o grupo político de Temer. Esse consórcio seria formado pelas empresas AF Consult do Brasil e a Argeplan.

Ao lado da Argeplan, a empreiteira Engevix também foi subcontratada para a obra. Em 2016, um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho, tentou, sem sucesso, fechar um acordo de delação com o Ministério Público. Ele relatou que o coronel Lima, dono da Argeplan, cobrou dele R$ 1 milhão para a campanha de Temer em 2014, em contrapartida à subcontratação da empreiteira.

A prisão ocorreu 79 dias depois de o emedebista deixar a presidência da República, perdendo o foro privilegiado.

Entretanto, quatro dias após sua prisão, Temer foi solto após um habeas corpus concedido por decisão do juiz federal Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

O jurista apontou que os indícios que levaram à prisão do ex-presidente que sucedeu Dilma Rousseff eram “suposições de fatos antigos”.

“Apesar do modus operandi mais grave dos ilícitos, as condutas atribuídas ao suspeito são antigas e devem ser analisadas com acuidade, uma vez que, para a decretação da medida extrema, exige-se aferição do risco contemporâneo aos bens jurídicos tutelados pelo art. 312 do CPP. 4”, escreveu o desembargador na decisão.

Uma outra investigação contra Temer, envolvendo um suposto pagamento de R$ 3 milhões ao ex-presidente pelos irmãos Batista, da JBS, foi arquivada recentemente. A própria PF sugeriu o arquivamento por “não ver existência de indícios de autoria e materialidade dos delitos”.

Collor

Collor foi preso após ser condenado pelo plenário do STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após uma investigação decorrente da Operação Lava Jato. A pena foi de 8 anos e 10 meses de prisão.

A investigação havia apontado que o ex-presidente recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras, com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis, entre 2010 e 2014.

A vantagem foi obtida em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal. Ele teria atuado com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Collor em 2015. A acusação incluía registros encontrados no escritório do doleiro Alberto Youssef e depoimentos de delatores. A defesa questionou a sentença em recursos, que foram rejeitados pela Corte. Os advogados argumentaram nos embargos de declaração que a pena definida não correspondia ao voto médio apurado no plenário.

No início de maio, Moraes concedeu prisão domiciliar ao ex-presidente, considerando seu estado de saúde, que inclui doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.

Gazeta do Povo

Contato : (84) 9 9151-0643

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