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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Dilma ganha anistia e mais uma "boquinha"

Quinta, 25 de dezembro de 2025




Segundo informações divulgadas pelo UOL, a Comissão de Anistia, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos do governo Lula, concluiu que Dilma sofreu perseguição política no período da ditadura.

No voto que embasou a decisão, o relator do caso, desembargador João Carlos Meyer Soares, afirmou que Dilma foi presa de forma ilegal e submetida a tortura física e psicológica, o que justificaria a reparação financeira.

Além do pagamento único de R$ 400 mil, a ex-presidente também passará a receber um pagamento mensal vitalício. O valor terá como referência a remuneração que ela recebia à época do regime militar, antes de ser afastada de suas atividades.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Irmão de Zezé entra de cabeça na política e mira Brasília em 2026

Quinta, 25 de dezembro de 2025



Segundo ele, o desejo de ingressar no Congresso Nacional é antigo e remonta à infância. Caso seja eleito, afirma que pretende concentrar sua atuação no combate à violência e na defesa de políticas públicas voltadas ao Nordeste.

“A minha intenção é tentar conter um pouco a violência desse país. Eu fui vítima da violência. O Brasil acompanhou. E a gente tem que tentar conter para que isso não alcance os nossos lares”, declarou Wellington.

O cantor gospel relembrou o sequestro que sofreu em 1999, quando passou 96 dias em cativeiro e teve parte da orelha cortada pelos criminosos. Para ele, a experiência pessoal reforça a necessidade de políticas mais eficazes na área de segurança pública.

Wellington Camargo afirmou ainda que sua pré-candidatura integra um esforço do partido para ampliar a bancada em Brasília. Caso chegue à Câmara, ele diz que pretende trabalhar pela geração de empregos e pelo fortalecimento da economia nordestina.

“Quero buscar recursos para trazer mais empregos e indústria para Sergipe. Quero reforçar que não precisamos nos deslocar do nosso estado para tentar a vida. É dizer que no meu estado tenho condições”, afirmou.

Entre 2002 e 2006, Wellington já exerceu mandato como deputado estadual na Assembleia Legislativa de Goiás. Ele também citou a trajetória de sua família, retratada no filme Dois Filhos de Francisco, como inspiração para sua atuação política.

“Quem acompanhou a história da minha família viu que foi uma vida muito difícil, de luta. Quero trabalhar para todo o Brasil, mas sobretudo para o povo nordestino”, disse.

Recentemente, Zezé di Camargo voltou aos holofotes ao protestar contra a presença do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes na inauguração de um canal de notícias. O episódio levou o cantor a pedir o cancelamento do especial de Natal que havia gravado para a emissora, o SBT.


Fonte: Jornal da Cidade Online

[ANÁLISE] ‘O ANTAGONISTA’: O ministro Alexandre de Moraes determinaria a prisão de Alexandre de Moraes?

Quinta, 25 de dezembro de 2025

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Por Wilson Lima – O Antagonista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teve uma atuação implacável na chamada ação penal do golpe. Foi rígido, intransigente, adotou ritos questionáveis… tudo sob a justificativa de preservar a democracia brasileira. Foi criticado pelos excessos. E aplaudido por eles (a depender de que lado da torcida o cidadão está). Inclusive pelos seus colegas de Tribunal.

Foi graças a Moraes que a Debora do Batom levou 14 anos de cana; foi graças a Moraes que Jair Bolsonaro levou uma condenação de 27 anos e três meses de prisão; Moraes enxergou na vigília convocada por Flávio Bolsonaro um plano de fuga do ex-presidente; e, agora, decidiu colocar dois policiais federais no quarto do hospital onde o ex-presidente ficará internado para uma intervenção cirúrgica de correção de uma hérnia inguinal bilateral.

Moraes também bloqueou o X (antigo Twitter) e o Telegram por eles não terem escritório no Brasil. Após uma multa milionária e um recuo das duas plataformas, tudo voltou ao normal.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teve uma atuação implacável na chamada ação penal do golpe. Foi rígido, intransigente, adotou ritos questionáveis… tudo sob a justificativa de preservar a democracia brasileira. Foi criticado pelos excessos. E aplaudido por eles (a depender de que lado da torcida o cidadão está). Inclusive pelos seus colegas de Tribunal.

Foi graças a Moraes que a Debora do Batom levou 14 anos de cana; foi graças a Moraes que Jair Bolsonaro levou uma condenação de 27 anos e três meses de prisão; Moraes enxergou na vigília convocada por Flávio Bolsonaro um plano de fuga do ex-presidente; e, agora, decidiu colocar dois policiais federais no quarto do hospital onde o ex-presidente ficará internado para uma intervenção cirúrgica de correção de uma hérnia inguinal bilateral.

Moraes também bloqueou o X (antigo Twitter) e o Telegram por eles não terem escritório no Brasil. Após uma multa milionária e um recuo das duas plataformas, tudo voltou ao normal.

Por essas e outras que pode se falar tudo de Moraes. Menos que ele não seja um juiz extremamente rigoroso. E cauteloso quanto à possibilidade de cometimento de reiteradas condutas delitivas.

As revelações feitas pelos jornais O Globo Estado de São Paulo sobre a suposta atuação de Moraes no caso Master levantam o seguinte questionamento: o ministro Alexandre de Moraes determinaria a prisão (ou uma investigação mais criteriosa) do Alexandre de Moraes, marido de dona Viviane Barci de Moraes, que assinou um contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master?

Eis os fatos: Viviane Barci de Moraes assina um contrato de três anos – 2024 a 2027 – para atuar em causas ligadas ao banco de Daniel Vorcaro. Em 2025, segundo informações do jornal O Globo e Estadão, esse Alexandre liga para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para discutir a venda do Master para o BRB. Uma transação que era questionada pelo mercado desde o início do ano. E que no futuro a PF demonstraria que essa transação não passaria de uma bela picaretagem.

Em tese, na visão do ex-juiz Marcelo Bretas, um caso clássico de crime de advocacia administrativa.

O álibi desse Moraes para se livrar de tal acusação seria, então, a discussão em torno da Lei Magnitsky. Uma conversa que ocorrera não somente com Galípolo, como também com representantes de outros bancos, inclusive Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara. Tudo pareceu ensaiado. Vazamento via porta-voz oficial, uma nota oficial do Supremo… tudo certo. E a nota deu a entender que a conversa ocorrera ainda em julho.

Mas as inconsistências apareceram. Nenhum registro desse encontro entre Galípolo e Moraes nas agendas do STF, nem do Banco Central. Nem em julho, nem em agosto. Em agosto, Galípolo conversou com representantes dos bancos apenas em agosto em datas distintas daquelas citadas nas notas de Moraes. Fora que, conforme revelou este portal, até setembro não havia uma diretriz clara sobre como o governo brasileiro iria lidar com a Magnitsky. E o próprio BACEN deixou claro, por meio de resposta à Lei de Acesso à Informação (LAI), que não atuaria como assessor em determinados casos.

O jurista Wálter Fanganiello Maierovitch, em coluna no Uol, coaduna com a tese de que esse caso poderia ensejar acusações por crime de advocacia administrativa. “Usou o prestígio do cargo, no interesse do escritório da esposa, em detrimento do interesse público, ou seja, da apuração rigorosa, sem facilidades e sem privilégios. Tudo poderá resultar na palavra de um contra a do outro. Mas, o antecedente, o milionário contrato, depõe contra Moraes”, disse ele.

Obviamente que, em ação judicial, tudo precisará ser provado, analisado e investigado. Mas, sem dúvida alguma, o ministro Alexandre de Moraes, rigoroso como é, não deixaria o outro Alexandre de Moraes em paz. Para dizer o mínimo.

Por Wilson Lima – O Antagonista  / Blog do BG

Contato : (84) 9 9151-0643

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