martins em pauta

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Morador de rua mata mulher em tentativa de assalto e juiz manda soltá-lo em menos de 24h

Terça, 25 de novembro de 2025

A decisão, publicada no fim da noite de domingo (23), foi tomada menos de 24 horas após o crime e destacou que, diante do quadro clínico do suspeito, a manutenção da prisão seria considerada “desproporcional e desnecessária”.

Segundo informações divulgadas, o agressor — identificado como Misael Camargo, morador de rua — foi detido pela Políci Militar logo após o ataque e levado ao Hospital de Clínicas, onde permanece internado em estado grave. 


A avaliação judicial, assinada pelo juiz Andre Luiz Ferreira Coelho, sustentou que o suspeito, devido à condição de saúde, “não apresenta risco à ordem pública”. O magistrado determinou ainda que a situação seja reavaliada assim que Camargo deixar a UTI, antes de eventual alta hospitalar.

Conforme registros da Polícia Civil, o agressor tentou roubar um motoboy, mas não teve sucesso. Logo depois, atacou duas mulheres que retornavam de um evento. As vítimas foram atingidas por golpes de faca, gerando pânico entre testemunhas.

Ao perceber o ataque contra as mulheres, outro motoboy tentou intervir, mas acabou ferido pelo suspeito. 

Greici Marquês não resistiu aos ferimentos. A segunda mulher atacada, de 50 anos, levou uma facada na região do tronco, próximo ao ombro, passou por cirurgia e permanece internada.

A Polícia Civil conduz as investigações sob a tipificação de latrocínio, e o caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Fonte: Jornal da Cidade Online

Advogado quase passa despercebido em farra do INSS, mas cai em “malha fina” e se complica


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A Abenprev transferiu R$ 3,1 milhões para o advogado, enquanto a Unibap repassou R$ 888 mil. Estas entidades estão no centro das investigações sobre o esquema de descontos não autorizados. A Unibap faturou R$ 183 milhões com descontos sobre aposentados, e a Abenprev arrecadou R$ 80 milhões.

Galvão recebeu procuração dessas associações para negociar acordos com o INSS. Os acordos permitiam que as entidades realizassem descontos de mensalidades diretamente nos contracheques dos filiados.

O advogado é proprietário da consultoria Crédito e Mercado, que presta serviços a institutos de Previdência em todo o Brasil. A empresa atendeu municípios que direcionaram recursos de fundos previdenciários para o Banco Master, instituição investigada pela PF por suspeitas de fraude bilionária.

A Crédito e Mercado também organizou uma palestra ministrada por Eric Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis, que está sob investigação no mesmo esquema.

Descendente de família com tradição política em Pernambuco, Galvão administrou a cidade de Belo Jardim nos anos 1990. Ele concorreu à Assembleia Legislativa em 2014, ficando como suplente. Atualmente filiado ao Solidariedade, mantém presença em Brasília e participou de reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin em 2023.

As associações envolvidas são oficialmente presididas por aposentadas, mas o comando efetivo e os lucros são controlados por dois empresários ligados a créditos consignados e corretoras de seguros. Zacarias Canuto e Gutemberg Tito obtiveram juntos mais de R$ 11 milhões através dessas associações, segundo relatórios do Coaf. Tito realizou diversos saques de R$ 50 mil em espécie, mesmo após o início da operação policial.

A Controladoria-Geral da União identificou irregularidades nas associações, como filiações baseadas em documentos vencidos e inclusão de milhares de pessoas falecidas nas listas de associados enviadas ao INSS. As entidades enfrentam processos judiciais.

Galvão também é proprietário de uma empresa que comercializa empréstimos consignados representando grandes bancos.

Em resposta às acusações, Galvão afirmou ter sido "contratado para prestar assessoria jurídica para as associações mencionadas". Segundo ele, "A celebração do ACT (Acordo de Cooperação Técnica) foi o objeto principal do escopo do serviço lá contratado."

O advogado explicou que "O contrato para prestação desses serviços foi formalizado diretamente com as entidades Unibap e Abenprev, tendo os contratos sido assinados pelos seus representantes legais e estatutários à época". Sobre sua empresa, declarou que "foi palestrante em um evento promovido pela Crédito e Mercado para falar do tema Compensação Previdenciária".

Quanto ao seu relacionamento com a Diretoria de Benefícios do INSS, Galvão afirmou que "deu-se sempre pelos canais institucionais, no intuito de cumprir aquilo que meu mandato com as contratantes previa, independentemente de quem estivesse à sua frente, com intensidade quase que total até a publicação dos referidos ACTs."

Sobre sua empresa, Galvão explicou que ela "não recomenda investimentos a seus clientes" e que "Seu papel, por questões regulatórias obrigatórias, limita-se ao parecer técnico sobre a aderência de um produto ou instituição financeira à legislação e à política de investimentos de seus clientes. A decisão sobre tais investimentos cabe única e exclusivamente aos órgãos deliberativos de cada RPPS [Regime Próprio de Previdência Social]."

Quanto à reunião com Alckmin, o advogado esclareceu: "Quanto à reunião com dr. Geraldo Alckmin, na qualidade de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, não estive lá representando interesses de qualquer empresa. A reunião, em companhia de outros profissionais especializados em economia verde, apenas buscou contribuir com o enriquecimento do debate sobre o assunto junto ao ministério, mais especificamente sobre estoque e crédito de carbono, que se chamou à época de petróleo verde".

Fonte: Jornal da Cidade Online

Indústria trava e aponta pior novembro desde 2016 — e setor já culpa economia fraca do governo Lula

Terça, 25 de novembro de 2025

Foto: Arquivo

A demanda por produtos industriais despencou e registrou o pior novembro desde 2016, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). O índice caiu de 52,5 para 51,3 pontos, mostrando que os empresários não enxergam ânimo no consumo de fim de ano. Mesmo com Natal e Ano Novo chegando, o setor prevê um movimento bem mais fraco do que o normal — reflexo direto do ambiente econômico inseguro do país sob o governo Lula.

A compra de insumos e matérias-primas também perdeu força, recuando para 50 pontos, o que sinaliza estagnação. Pior: os indicadores de emprego e exportação caíram para 49,1 e 48 pontos, apontando expectativa de demissões e queda nas vendas externas, segundo informações do Poder360. Tudo isso num momento em que o RN, sob a gestão Fátima Bezerra, já sofre com falta de competitividade e fuga de empresas.

Por outro lado, a intenção de investimento subiu para 55,2 pontos, mas segue abaixo do nível de 2024 — ou seja, há vontade de investir, mas falta confiança no cenário nacional. A produção industrial até avançou em outubro (51,5 pontos), e a capacidade instalada ficou em 71%, o mesmo nível do ano passado e ainda distante dos 74% de 2024.

A pesquisa ouviu 1.446 empresas de pequeno, médio e grande porte entre 3 e 12 de novembro. O estoque das indústrias ficou praticamente estável, bem perto da linha dos 50 pontos, que indica equilíbrio. O retrato geral, porém, é claro: a indústria segue andando de lado enquanto o governo federal insiste em políticas que não estimulam produção, emprego e consumo — e quem paga a conta é o trabalhador brasileiro.

VÍDEO: Após prisão de Bolsonaro, desembargador cobra posicionamento do comando do Exército

Terça, 25 de novembro de 2025

Imagens: Reprodução/Instagram

O desembargador aposentado Sebastião Coelho voltou a mirar no comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Paiva, após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal em Brasília. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Coelho questionou o silêncio do general e afirmou que “um capitão do Exército está preso na PF, quando deveria estar em uma unidade militar”.

Coelho, aliado histórico de Bolsonaro, já havia criticado o comandante um dia antes. Ele cobrou publicamente uma reação de Paiva e insinuou que o general estaria alinhado ao ministro Alexandre de Moraes.

Dessa vez, o desembargador foi além e convocou uma paralisação nacional, defendendo “anistia ampla, geral e irrestrita” para presos do 8 de Janeiro e para o próprio Bolsonaro. Segundo ele, apenas serviços de emergência, como hospitais e bombeiros, deveriam continuar funcionando.

A revolta de Coelho veio logo depois da prisão de Bolsonaro, determinada por Moraes a pedido da própria PF, que alegou risco de fuga. Segundo a decisão, o ex-presidente teria violado a tornozeleira eletrônica às 00h08 do dia 22 de novembro — informação que, para a defesa de Bolsonaro, é mais um capítulo da escalada de perseguição política comandada pelo STF e tolerada pelo governo Lula.

Nikolas reage à condenação de R$ 40 mil e dispara: “estou sendo perseguido por criticar a ideologia de gênero”

Terça, 25 de novembro de 2025

Foto: Agência Câmara

O deputado federal Nikolas Ferreira voltou a reagir nas redes após ser condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a pagar R$ 40 mil a uma mulher trans por um comentário feito em 2022. Na época, o parlamentar afirmou: Essa pessoa aqui se considera mulher, mas ela é homem”. Para a Justiça, a fala reforçou discriminação e legitimou a transfobia sofrida pela vítima.

No novo desabafo, Nikolas afirmou estar sendo alvo de perseguição e que a decisão tenta silenciar sua atuação: “Estou sendo perseguido. Apenas critiquei a ideologia de gênero”. O juiz do caso destacou que, por ser eleito pelo voto popular, o deputado tem “maior potencial nocivo perante a sociedade”, podendo incentivar comportamentos discriminatórios. A decisão ainda cabe recurso.

Essa não é a primeira condenação do parlamentar por falas do tipo. Em junho, ao ser denunciado por se referir à deputada Duda Salabert no masculino, Nikolas declarou: “Ainda irei chamá-la de ‘ele’. Ele é homem. É isso o que está na certidão dele”. O STJ manteve a punição.

O histórico inclui ainda o episódio de 2023, quando ele discursou no plenário da Câmara usando uma peruca amarela e se apresentando como “Deputada Nikole”. Embora o caso tenha sido alvo de processo no Conselho de Ética, acabou arquivado.

VÍDEO: Filhos de Bolsonaro pressionam Congresso para acelerar anistia e ignoram redução de penas: “Nosso foco é aprovar agora”

Terça, 25 de novembro de 2025

Imagens: Reprodução/Instagram

O senador Flávio Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (24) que a oposição vai pressionar a Câmara para aprovar o PL da Anistia, que perdoa condenados pela chamada trama golpista. Segundo ele, discutir a redução das penas, como propõe o PL da Dosimetria, está fora de cogitação. “Nosso objetivo único é aprovar a anistia na Câmara e, se der certo, no Senado”, afirmou após reunião com líderes do PL em Brasília.

Flávio reforçou que não haverá acordo sobre dosimetria e que a estratégia será usar artifícios regimentais para aprovar o perdão. A ideia é incluir a anistia por destaque no texto do projeto, evitando negociações sobre penas individuais. Antes da prisão de Jair Bolsonaro, no sábado (22), o presidente da Câmara, Hugo Motta, chegou a sinalizar retomada do debate, mas o desgaste político e o ano pré-eleitoral complicam qualquer movimentação.

 

O senador Rogério Marinho, líder da oposição, classificou a prisão como injusta e política, destacando que não houve devido processo legal e criticando a cobertura da imprensa. Em vídeo nas redes, ele afirmou que nenhum outro tornozelado no país recebe vigilância 24 horas com drones e equipes da PF de cada lado da casa.

Rogério não poupou críticas ao STF. “Como é que alguém, com mais de 70 anos, vigiado pela Polícia Federal de todos os lados, é acusado de um crime impossível? O presidente Bolsonaro está sendo punido e censurado, sem direito de defesa, só para satisfazer uma narrativa política de perseguição”.

Bolsonaro, tornozeleira e prisão

A prisão de Bolsonaro pela Polícia Federal, respaldada pela PGR, foi justificada pelo risco de fuga diante de uma vigília convocada pelo próprio Flávio em frente ao condomínio do pai. O ex-presidente cumpre sentença de 27 anos e 3 meses pelo STF, após violar a tornozeleira eletrônica. Um vídeo registrado por servidora do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica mostra Bolsonaro tentando destruir o dispositivo.

Um fato inusitado ocorreu durante a audiência de custódia de Bolsonaro

 Terça, 25 de novembro de 2025


 



 

“ABSURDO! Moraes nem teve coragem de olhar nos olhos do Bolsonaro. Enviou um juiz auxiliar para a audiência de custódia”, disse

De fato, estranhamente, a sessão não contou com a presença do ministro.

A audiência de custódia realizada neste domingo foi conduzida por um juiz auxiliar do gabinete de Moraes, responsável por verificar formalmente as condições de apresentação do ex-presidente, confirmar que seus direitos foram comunicados e registrar qualquer manifestação da defesa. 

O procedimento, como de praxe, seguiu um rito técnico e rápido. Bolsonaro permanece sob prisão preventiva na Superintendência da Polícia Federal, no Distrito Federal, desde a manhã de sábado (22/11), por ordem de Alexandre de Moraes.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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