A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, o relatório do deputado Cláudio Cajado, que apresentou parecer para cassar o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Decisão agora será analisada pelo plenário da Casa, conforme orientação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
No plenário da Câmara, é preciso, no mínimo, 257 votos para que a deputada seja cassada.
A deputado Carol de Toni desabafou no X:
"O Parlamento hoje deu meio passo à frente e dois completos para trás. Aprovamos um texto que, apesar de não ser o ideal, dá início ao restabelecimento da justiça no país em relação aos presos políticos. Mas, horas depois, a CCJ aprovou a cassação do mandato de Carla Zambelli, ignorando o parecer técnico do relator que atestava sua inocência. Não se trata apenas de um mandato, trata-se de uma brasileira que hoje se encontra isolada, exilada e presa na Itália, vítima de narrativas.
Minha solidariedade à Carla neste momento. Continuaremos lutando pelo fim das perseguições.
Foram 32 votos contrários ao relator, que defendia Zambelli, contra 27 favoráveis."
O ator Victor Fasano abriu uma disputa judicial contra a Rede Globo, emissora na qual construiu parte significativa de sua carreira. O embate gira em torno das reexibições da novela O Clone, trama em que o artista atuou e que continua sendo lucrativa para a empresa mais de duas décadas após seu lançamento.
Segundo a ação, apresentada em junho deste ano, Victor Fasano e a empresa Paisagio Comércio Vídeo Foto — da qual ele é sócio-administrador e que formalizou o contrato com a emissora — alegam que a Globo vem retransmitindo O Clone sem realizar os pagamentos previstos. O ponto central da contestação está na exploração da obra em plataformas digitais.
Os valores, apesar de não divulgados, são milionário - segundo informações de bastidores.
Os autores afirmam que o contrato firmado em 2001 não autorizava o uso da novela em serviços de streaming, como o Globoplay. Dessa forma, acusam a emissora de manter ganhos contínuos com a produção sem repassar a remuneração correspondente. Eles ressaltam que a Globo utiliza uma interpretação considerada “inconsistente”, ao alegar que termos como “internet” e “meios digitais”, inseridos no documento original, permitiriam a disponibilização da obra no ambiente de streaming — tecnologia inexistente à época do contrato.
Outro foco da ação é a classificação da exibição no Canal Viva. Para Fasano e a Paisagio, a emissora estaria tratando a reapresentação como licenciamento, e não como reexibição. Essa distinção, segundo eles, reduz substancialmente os valores que deveriam ser repassados ao ator. Os autores defendem que tal prática viola o acordo firmado e justificaria a cobrança de multa compensatória.
No processo, Victor Fasano e a empresa pedem que a Globo seja condenada ao pagamento pelos direitos de exibição no Globoplay e no Canal Viva. Solicitam também a aplicação de multa por cada descumprimento contratual, além de indenização por danos morais.
A defesa requer ainda que a emissora apresente as notas fiscais emitidas à época da produção e a íntegra do contrato assinado em 2001, documentos considerados essenciais para o esclarecimento do caso.
Um homem de 40 anos foi preso temporariamente nesta terça-feira (9) sob suspeita de feminicídio após a morte de sua esposa, Maria Katiane Gomes da Silva, de 25 anos, que caiu do 10º andar do prédio onde o casal morava, na Zona Sul de São Paulo.
O episódio ocorreu na madrugada de 29 de novembro e segue sob investigação.
As câmeras de segurança do condomínio registraram parte crucial da dinâmica que antecedeu a tragédia.
Nas imagens, Alex Leandro Bispo dos Santos aparece discutindo com a esposa dentro do elevador, tentando agarrá-la pelo pescoço e, logo depois, puxando-a de forma brusca para fora. A tentativa da jovem de se firmar nas paredes do elevador não foi suficiente; instantes mais tarde, ela cai do prédio.
Em outra gravação, o suspeito surge sentado no elevador, demonstrando aparente desespero.
Imagens de uma câmera de segurança do elevador de um prédio em Botafogo, na Zona Sul do Rio, registraram um turista americano agredindo a namorada, também dos Estados Unidos, no dia 26 de outubro. Os moradores chamaram a polícia e socorreram a mulher.
As imagens, que integram o inquérito policial, mostram o estrangeiro, identificado pela polícia como Eric Christian Diaz, desferindo uma série de socos na mulher dentro do elevador.
O casal estava hospedado no edifício por meio de uma plataforma de aluguel por temporada, e as agressões começaram logo no primeiro dia de estadia.
Ainda de acordo com as investigações, após o episódio no elevador, a mulher teria sido agredida por pelo menos 3 vezes em um intervalo de 24 horas. Em uma delas, a mulher chegou a levar 26 pontos na cabeça.
Os moradores acionaram a polícia e, segundo a síndica do prédio, Amanda Di Massi, Etir ainda tentou se livrar de provas.
“A cena que vimos foram horrorosas. Eu escutei os barulhos à noite, corri até a porta, ouvi os gritos e escutei um barulho de cabeça batendo na parede. Olhei pela janela e vi que ele jogava roupas pela janela, toalhas molhadas e roupas ensanguentadas. Foi aí que a polícia chegou e eu mostrei o vídeo da primeira agressão no elevador. Então, ele foi preso em flagrante”, disse a síndica.
A comunicação com o casal foi feita com a ajuda de um vizinho que é fluente em inglês.
“No primeiro momento, ela alegou que tinha sido agredida do lado de fora. Só que vimos nas câmeras que ela não tinha sido agredida do lado de fora. Estava muito agitada e com o rosto totalmente desfigurado”, disse Pablo, que mora no imóvel ao lado.
O americano foi preso no dia das agressões, mas recebeu liberdade provisória 15 dias depois. Desde então, permanece no Rio de Janeiro acompanhando o processo.
A defesa de Eric informou que, por se tratar de um processo que corre em segredo de Justiça, não irá comentar o caso, mas destacou que o turista está colaborando com as investigações.
A Polícia Civil afirmou que o homem foi preso em flagrante e foi autuado na Lei Maria da Penha.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) afirma que o caso corre em segredo de justiça e não há acesso público às informações.
A Polícia Federal marcou para 12 de dezembro a perícia médica determinada pelo ministro Alexandre de Moraes para avaliar o estado de saúde do general Augusto Heleno — incluindo a suspeita de Alzheimer — e inspecionar as condições de sua prisão no Comando Militar do Planalto.
A medida atende ao pedido de Moraes para que a PF produzisse, em até 15 dias, um laudo sobre a saúde do general, condenado a 21 anos de prisão por participação na trama golpista.
Moraes afirmou que, diante de informações contraditórias, é necessário comprovar o diagnóstico de demência mista antes de analisar o pedido da defesa por prisão domiciliar. Os advogados alegam que Heleno tem Alzheimer, argumento apoiado pelo procurador-geral Paulo Gonet.
A contradição, segundo o ministro, está no fato de Heleno ter dito, ao ser preso, que recebeu o diagnóstico em 2018, enquanto a defesa afirma que ele só veio em janeiro deste ano.
O homem que tentou incendiar a Estátua da Liberdade da Havan em Natal, na madrugada desta terça-feira (9), foi preso nesta quarta (10) pelo 5º Batalhão da Polícia Militar, segundo informações da 96 FM. O ataque aconteceu por volta das 4h50, quando o suspeito ateou fogo na porta da base do monumento usando panos e material inflamável. As chamas se limitaram à porta e se apagaram sozinhas.
Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança, que acionaram sinais sonoros para tentar afastar o criminoso. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados imediatamente, e as imagens foram repassadas à Polícia Civil para identificação do suspeito, que foi localizado e detido nesta terça.
O empresário Luciano Hang, dono da Havan, classificou o ataque como “ato de maldade” e lamentou o ocorrido. Ele havia anunciado uma recompensa de R$ 10 mil para quem ajudasse a encontrar o responsável e reforçou que espera que o crime não fique impune.