martins em pauta

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Dívida Pública sobe 1,62% em outubro e supera R$ 8,2 trilhões

Sexta, 28 de novembro de 2025

Foto: José Cruz

A emissão de títulos vinculados aos juros fez a Dívida Pública Federal (DPF) subir em outubro. Segundo números divulgados nesta quinta-feira (27), em Brasília, pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 8,122 trilhões em setembro para R$ 8,253 trilhões em outubro, alta de 1,62%.
Em agosto, o indicador superou pela primeira vez a barreira dos R$ 8 trilhões. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado em setembro, o estoque da DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) avançou 0,31%, passando de R$ 7,82 trilhões em setembro para R$ 7,948 trilhões em outubro. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 41,38 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis vinculados à Taxa Selic. A essa emissão líquida, somou-se a apropriação de R$ 85,23 bilhões em juros.

Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 162,59 bilhões em títulos da DPMFi. No entanto, mesmo com o alto volume de vencimentos de títulos prefixados em outubro, os resgates foram menores e somaram R$ 119,86 bilhões.
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 1,17%, passando de R$ 301,53 bilhões em setembro para R$ 305,06 bilhões em outubro. O principal fator foi a alta de 1,24% do dólar no mês passado, em meio a tensões entre o governo de Donald Trump e a China.

Agência Brasil

Lula acaba de sofrer derrota colossal no Congresso

Sexta, 28 de novembro de 2025


Deputados e senadores reverteram decisões do Governo Lula e retomaram trechos considerados sensíveis pelo Planalto.

O desgaste institucional ficou evidente desde a convocação da sessão, feita pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na terça-feira (25/11). A iniciativa surgiu em meio ao atrito com o petista Lula, após o petista optar por indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal, contrariando a preferência de Alcolumbre, que defendia a escolha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

Simultaneamente, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também se distanciou do Planalto. O rompimento com o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), foi resultado de sucessivas divergências em pautas consideradas estratégicas para o Centrão, criando um ambiente ainda mais adverso para o governo nas duas Casas legislativas.

Veja:

Fonte: Jornal da Cidade Online

AO VIVO: Reviravolta pode libertar Bolsonaro (veja o vídeo)

Sexta, 28 de novembro de 2025

Senadores conseguiram reunir as assinaturas necessárias para exigir urgência no projeto que revoga a lei usada por Alexandre de Moraes para prender Bolsonaro. O pedido já está protocolado por Rogério Marinho e a pressão sobre Davi Alcolumbre para pautar é total – os parlamentares prometem não dar trégua!



Enquanto isso, Moraes dá 24 horas para defesa de Bolsonaro explicar por que Nikolas Ferreira usou celular na visita do dia 21. O cerco segue apertando!

E tem mais: os ministros indicados por Bolsonaro, André Mendonça e Nunes Marques, agora atuam nos bastidores para viabilizar a sabatina de Jorge Messias, nome de Lula para a PGR. Troca de favores ou estratégia?

Para comentar os assuntos, o Jornal do JCO recebe a professora Paula Marisa e o vereador Darcio Bracarense. Assista, compartilhe, apoie o trabalho do Jornal da Cidade Online! 

Veja o vídeo:

Fonte: Jornal da Cidade Online

Militares de alta patente do Exército, Marinha e Aeronáutica soltam o verbo sobre o STF

Sexta, 28 de novembro de 2025



A entidade expressou desconforto com a condução do processo, a dosimetria das penas e, especialmente, a ordem de prisão imediata.

Na nota assinada pelo almirante Alexandre José Barreto de Mattos, presidente do Clube Naval; pelo general Sérgio Tavares Carneiro, presidente do Clube Militar; e pelo brigadeiro Marco Antônio Perez, presidente do Clube da Aeronáutica, os representantes afirmam que a execução das prisões ao fim do julgamento não deveria ser tratada como mera formalidade. 

Eles apontam que questionamentos técnicos levantados “com precisão jurídica pelo ministro Fux” precisariam ser enfrentados de maneira rigorosa, e não simplesmente desconsiderados.

Segundo os militares da reserva que subscrevem o documento, “as penas aplicadas, desproporcionais e desequilibradas, e que nem deveriam existir, são superiores às praticadas, em média, pela Justiça brasileira, mormente quando se compara a assassinos, traficantes, ladrões do dinheiro público, estupradores, etc.”. 

O texto acrescenta que tais condenações destoariam da habitualidade das decisões judiciais no país, o que, na visão dos signatários, justificaria maior ponderação.

Ainda conforme a manifestação, a discordância expressa pelos clubes militares não deve ser interpretada como ataque às instituições. A nota ressalta que discutir uma decisão judicial é parte fundamental do devido processo legal, sobretudo quando existem alegações de falhas na análise dos fatos ou divergências de interpretação jurídica que possam ter afetado o resultado do julgamento.

Outro ponto enfatizado é que as prisões atingem “respeitados chefes militares, com passado ilibado, com uma carreira de mais de 40 anos de serviços prestados à nação brasileira”, algo que, na avaliação da comissão, deveria ter sido considerado durante todo o trâmite processual.

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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