Coisas de Mossoró...
Dinarte Assunção (Portal Noar)
Fábrica de enredos memoráveis, Mossoró nos brinda com mais uma história dantesca.
Ataúde com logomarca da prefeitura leva o morto às profundezas (Foto: reprodução)
Amanhecemos com a revelação de que a administração municipal ordenou o timbre da gestão nos ataúdes distribuídos a quem por eles não pode pagar.
Um caixão em si já vem coberto de dores. Timbrado pela administração se cobre de uma perplexidade que indigna e questiona: qual a necessidade de, até na morte, lembrar ao mais carente a relação de dependência que tem com o mandatário do momento encastelado no Palácio da Resistência?
Os feitos de Silveira Júnior me remeteram a Odorico Paraguaçu, o cômico prefeito de O Bem-Amado que transformou em obsessão seu desejo em inaugurar o cemitério de Sucupira.
Silveira e Odorico estão separados da realidade e ficção por uma fina camada de ironia.
Em morte, Odorico realizou seu desejo. Seu esquife desceu à terra e inaugurou o cemitério.
Em vida, Silveira vê o símbolo de sua gestão se confundir com caixões que encerram a própria morte.
É intrigantemente curioso.
Sobretudo quando a morte política se avizinha sobre a gestão do homem que prometeu fazer tudo diferente e repete, evocando Gabriel Garcia Marquez, os erros das extirpes que condenaram Mossoró à eterna solidão.
Nota do Blog – Como eu lamento, como profundamente lamento, meu caro Dinarte.
Lamento que tudo e muito mais do que isso venha acontecendo.
Hoje, a Câmara Municipal chegou a debater essa situação bizarra e nem a base do governo conseguiu defendê-lo. Foi contra também.
Pobre Mossoró!
Faltou apenas o personagem “Tristão de Ataúde” em cena, figura criada pelo genial Chico Anysio, ou “Bento Carneiro, o vampiro brasileiro”.
Cruel, muito cruel!
Fonte: Carlos Santos
Dinarte Assunção (Portal Noar)
Fábrica de enredos memoráveis, Mossoró nos brinda com mais uma história dantesca.
Ataúde com logomarca da prefeitura leva o morto às profundezas (Foto: reprodução)
Amanhecemos com a revelação de que a administração municipal ordenou o timbre da gestão nos ataúdes distribuídos a quem por eles não pode pagar.
Um caixão em si já vem coberto de dores. Timbrado pela administração se cobre de uma perplexidade que indigna e questiona: qual a necessidade de, até na morte, lembrar ao mais carente a relação de dependência que tem com o mandatário do momento encastelado no Palácio da Resistência?
Os feitos de Silveira Júnior me remeteram a Odorico Paraguaçu, o cômico prefeito de O Bem-Amado que transformou em obsessão seu desejo em inaugurar o cemitério de Sucupira.
Silveira e Odorico estão separados da realidade e ficção por uma fina camada de ironia.
Em morte, Odorico realizou seu desejo. Seu esquife desceu à terra e inaugurou o cemitério.
Em vida, Silveira vê o símbolo de sua gestão se confundir com caixões que encerram a própria morte.
É intrigantemente curioso.
Sobretudo quando a morte política se avizinha sobre a gestão do homem que prometeu fazer tudo diferente e repete, evocando Gabriel Garcia Marquez, os erros das extirpes que condenaram Mossoró à eterna solidão.
Nota do Blog – Como eu lamento, como profundamente lamento, meu caro Dinarte.
Lamento que tudo e muito mais do que isso venha acontecendo.
Hoje, a Câmara Municipal chegou a debater essa situação bizarra e nem a base do governo conseguiu defendê-lo. Foi contra também.
Pobre Mossoró!
Faltou apenas o personagem “Tristão de Ataúde” em cena, figura criada pelo genial Chico Anysio, ou “Bento Carneiro, o vampiro brasileiro”.
Cruel, muito cruel!
Fonte: Carlos Santos
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