Domingo, 01 de Janeiro de 2017
Foto: Fabiano Rocha / Extra
A esposa do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, foi transferida neste sábado (31) para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro. Françoise Amiridis é suspeita de ter participado da morte do diplomata, cujo corpo foi encontrado carbonizado embaixo do viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, dentro do carro com as mesmas características e placa do veículo que tinha sido alugado pelo embaixador. O policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho também é suspeito de participar do crime e está preso na cadeia do Batalhão Especial Prisional (BEP), da PM. Nesta sexta-feira (30), o delegado Evaristo Pontes Magalhães, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), disse que o policial e seu primo, Eduardo Moreira de Melo, confessaram ter matado o embaixador, na noite de segunda-feira (26). Eduardo também está preso e em depoimento disse que Françoise não participou da execução, mas encomendou o crime por R$ 80 mil, "se tudo desse certo". O valor seria pago 30 dias depois. "Ele [Eduardo] foi contatado pelos dois e seria a peça-chave da vigilância [do imóvel onde o crime aconteceu, uma casa que pertencia ao casal]. O Sérgio iria matar o embaixador e a viúva ficaria fora, com a filha", detalhou Magalhães. A família tinha residência fixa em Brasília, mas possuía uma casa de apoio em Nova Iguaçu, próximo onde moram parentes de Françoise. A esposa de Kyriakos Amiridis disse que estava em um shopping com a filha, na noite do crime, e que retornou por volta de 1h [de terça] após o jantar.
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