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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Térmicas mais caras do Nordeste não serão religadas em tempo integral, diz MME

Terça, 19 de Janeiro de 2016 

por Eduardo Rodrigues | Estadão Conteúdo
Foto: Sabine Vielmo / Greenpeace

Ao contrário dos últimos anos, as usinas térmicas mais caras do Nordeste não precisarão ser religadas de maneira contínua, informou nesta segunda-feira (18) o Ministério de Minas e Energia (MME). Embora a escassez de chuva continue afetando o nível dos reservatórios das hidrelétricas na região, as termelétricas com custo de operação (CVU) superior a R$ 600 por megawatt/hora só serão utilizadas nos horários de pico, para substituir usinas em manutenção ou em emergências. No fim de agosto do ano passado, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu desligar todas as térmicas com CVU superior a R$ 600 MW/h. Isso possibilitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzir o preço da bandeira vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 a cada 100 kW/h consumidos desde setembro, mas não foi suficiente para baixar a bandeira para o patamar amarelo. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), como as térmicas do Nordeste não serão religadas em tempo integral, o seu uso eventual não entra no cálculo das bandeiras tarifárias. Portanto, estaria descartado o retorno da bandeira vermelha para o preço anterior. "O abastecimento da região continuará sendo feito sem sobressaltos com a geração, mesmo reduzida, das usinas do Rio São Francisco; com os parques eólicos da região, que continuam em expansão; com a importação de energia do Norte e do Centro-Sul; e com as térmicas de base da região", explicou o MME.

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