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sábado, 5 de novembro de 2016

Polícia Civil deflagra operação contra integrantes do MST em três estados

Sábado, 05 de Novembro de 2016 

Foto: Divulgação SESP / PR
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram alvos nesta sexta-feira (4) da Operação Castra, que investiga suspeita de furto, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado e porte ilegal de arma de fogo. Deflagrada pela Polícia Civil, a ação ocorreu nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, contra o que a polícia denomina como “organização criminosa”. De acordo com o jornal O Globo, a operação é desdobramento de uma investigação contra membros do MST. A ação conta com pelo menos 70 policiais e cumpriu 14 mandados de prisão preventiva, 10 de busca e apreensão e 2 de condução coercitiva. Entre os alvos da operação estão o vereador Claudelei Torrente de Lima (PT), eleito nas últimas eleições em Quedas do Iguaçu (PR), e um dirigente nacional do movimento. Em nota, o MST chamou a operação de parte de um "processo histórico de perseguição e violência" contra o movimento. O grupo diz, ainda, avaliar que o objetivo da ação de hoje teria sido "criminalizar" lideranças. Pelos dados do MST, seis líderes foram presos, todos ligados a ocupações no Paraná. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, as acusações surgiram após uma invasão de uma fazenda na cidade de Quedas do Iguaçu em março deste ano. Segundo informações da Polícia Civil, empregados da propriedade foram mantidos em cárcere privado e sob mira de armas. Após a invasão, 1,3 mil cabeças de gado teriam desaparecido, algo que teria provocado prejuízo de R$ 5 milhões. A investigação aponta que parte do gado teria sido vendida por integrantes do MST. Integrantes do grupo ainda são acusados de cobrar taxa de R$ 35 mil para que produtores fizessem a colheita de sua própria lavoura.

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