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sábado, 28 de maio de 2016

Polícia Civil do Rio analisa prisões de suspeito de estupro; crime causou perplexidade

Sábado, 28 de Maio de 2016

Foto: Henrique Coelho / G1

O chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro , Fernando Veloso, afirmou nesta sexta-feira (27) que a prisão dos suspeitos de participarem do estupro coletivo de uma menina de 16 anos ainda está sendo avaliada. “Há indícios veementes de que houve estupro, mas não podemos afirmar ainda se houve ou não, se que forma houve. Não podemos nos basear no "ouvi dizer". Só o exame de corpo de delito vai apontar se houve estupro ou não. O laudo pode trazer uma certeza ou uma dúvida. Pode demandar outra diligência para sanar uma dúvida que surge no próprio lado”, disse, em entrevista ao jornal O Globo. O delegado titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), Alessandro Thiers, confirmou ter a localização dos quatro homens identificados por participar ou divulgar as imagens. “Já temos a localização de alguns dos suspeitos. Nem todas as quatro pessoas identificadas participaram do ato. A polícia se preocupa em investigar e buscar a verdade, não só prender”, informou. Segundo Veloso, o crime também chocou a polícia. “O crime deixou todos perplexos com a capacidade que o ser humano tem de cometer o crime com as características que foi. Deixou a própria polícia perplexa que lida com isso todos os dias”, disse ele, que classificou o crime como “um absurdo por si só”. “Começando pela divulgação pela internet”, apontou. Segundo a delegada-titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Cristiana Bento, o programa de proteção à testemunha está à disposição caso seja do interesse da vítima e de sua família. O secretário de Assistência Social, Paulo Melo, informou à polícia que vai marcar uma reunião com a família da vítima na próxima segunda-feira (27) no gabinete dele, para dar apoio.

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