Quarta, 13 de Abril de 2023
“Sem crise hídrica, sem pandemia, sem barril do petróleo a 120 dólares, inflação sobre 0,71% em março. Os três primeiros meses de 2023 acumulam alta de 2,09% nos preços. Oito dos nove grupos de preços registraram alta. Combater inflação é fundamental”.
O resumo da notícia, nesta postagem de Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia, no governo de Jair Bolsonaro, não poderia ser mais preciso.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no país, que apontou uma alta de preços na faixa de 0,71% em março, e um acúmulo inflacionário de 2,09% no primeiro trimestre de 2023.
A maioria das matérias da velha mídia, ainda tenta dar aquela passada de pano, anunciando, por exemplo o acumulado dos últimos 12 meses, 4,65%, mas esquece de incluir nessa conta o resultado das eleições, quando o governo de transição estabeleceu praticamente um governo paralelo com pronunciamentos e anúncios de decisões bizarras no campo econômico, criando instabilidade e insegurança no setor, nos últimos 5 meses.
A gasolina, como era de se esperar, depois da decisão do Janjo de retomar a cobrança de impostos federais e a insistência em interferir na política de preços, é considerada a grande vilã desta escalada inflacionária, com um aumento de 8,33% em março e um impacto individual de 0,39 ponto percentual
E se o combustível sobe, sobem também os Transportes, que apresentaram uma alta de 2,11% no mês, impactando o IPCA em 0,43 ponto percentual.
Com transportes e logística mais caros, o próximo da fila, sem dúvida é o alimento e quem sofre são os que ganham menos.
É importante lembrar que é só o começo do desgoverno que completa 100 dias, mas tem tudo para ‘não dobrar a meta’, dependendo do andamento de alguns processos e CPIs que devem ser iniciados no Congresso Nacional.
Enquanto isso, se você ‘fez o L’, pode comemorar o caos.
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