Sexta, 30 de maio de 2025
Além do cumprimento do mandado de prisão temporária, os agentes também realizaram a apreensão de diversos bens de elevado valor, entre eles uma BMW de cor vermelha, cujo preço é estimado em R$ 1 milhão. Poze foi encaminhado à Cidade da Polícia, situada na Zona Norte da cidade, e até o momento não comentou o caso. Seu advogado, Fernando Henrique Cardoso Neves, afirmou que as acusações não são recentes e que a defesa está estudando as medidas legais cabíveis.
“Queremos entender o motivo dessa nova prisão. Essa é uma narrativa já antiga. Se ele não for liberado, vamos entrar com um habeas corpus”, declarou Neves.
As investigações apontam que o funkeiro estaria se apresentando exclusivamente em áreas controladas pelo Comando Vermelho (CV), sendo protegido por criminosos fortemente armados durante suas apresentações. A Polícia acredita que tais eventos funcionariam como uma ferramenta da facção para movimentar recursos ilícitos, facilitando a compra de armamentos e entorpecentes.
A Polícia Civil sustenta ainda que as composições musicais de Poze “extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas”. A DRE já havia iniciado apurações após viralizarem vídeos de um baile funk em que o cantor se apresentava diante de indivíduos portando fuzis, sem qualquer tentativa de ocultação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário