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sábado, 31 de maio de 2025

Em alerta a turistas, embaixada dos EUA diz que crime é ‘generalizado’ no Brasil

Sábado, 31 de maio de 2025


Foto: reprodução

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou um texto nesta sexta-feira (30) em sua página oficial no qual afirmou que aumentou o risco de sequestro no país e que por isso precisou atualizar as recomendações de segurança para cidadãos americanos.

O texto, publicado em português e chamado “Aviso de Viagem”, é atribuído ao Departamento de Estado norte-americano, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Entre outros pontos, a embaixada americana:

  • afirma que as atividades de gangues e do crime organizado são “generalizadas” no país;
  • recomenda aos americanos que não se dirijam a favelas, mesmo em visitas guiadas;
  • recomenda aos americanos que não se desloquem para as regiões administrativas do Distrito Federal, nas redondezas de Brasília (funcionários só poderão ir com autorização).

Esse último tópico é fruto de uma atualização no texto feita em 2018, que incluiu algumas áreas do DF na lista de regiões não recomendadas para visita.

No trecho em que a embaixada faz um “resumo do país”, o Brasil é descrito da seguinte maneira:

“Crimes violentos, incluindo assassinato, roubo à mão armada e roubo de carros, podem ocorrer em áreas urbanas, de dia e de noite. […] A atividade de gangues e o crime organizado são generalizados e frequentemente ligados ao tráfico de drogas recreativas.”

Em seguida, a embaixada afirma que agressões físicas, com uso de sedativos e drogas colocadas em bebidas, são “comuns” no Brasil.

“Criminosos visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares antes de drogar e roubar suas vítimas. Funcionários do governo dos EUA são aconselhados a não usar ônibus municipais no Brasil devido ao sério risco de roubo e agressão, especialmente à noite”, acrescenta a embaixada.

Nesse contexto, a embaixada faz uma série de recomendações aos cidadãos americanos que viajarem ao Brasil, entre as quais:

  • preparar um plano para situações de emergência;
  • não exibir objetos valiosos, como relógios caros ou joias;
  • desenvolver um plano de comunicação com a família.

A GloboNews procurou o Itamaraty e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

g1

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