A Câmara dos Deputados decidiu retirar da pauta, nesta quarta-feira (8), a Medida Provisória (MP) 1303, considerada uma das principais apostas do governo Lula para reforçar a arrecadação e atingir a meta fiscal de 2026. A decisão representa uma derrota significativa para o Planalto.
A retirada foi aprovada após um requerimento apresentado pela oposição, que recebeu 251 votos favoráveis e 193 contrários. Com isso, a MP perdeu a validade no mesmo dia, frustrando as expectativas de Fernando Haddad.
A proposta havia sido criada como substituta a um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e tinha potencial de gerar entre R$ 15 bilhões e R$ 17 bilhões em arrecadação no próximo ano — valor que, segundo o texto original, poderia chegar a R$ 20,9 bilhões, com previsão adicional de cortes de R$ 10,7 bilhões em despesas.
O relator da medida, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), acusou partidos do centrão — PP, União Brasil e Republicanos — de articularem a derrubada da MP, supostamente com apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Em publicação na rede X, Zarattini afirmou que a movimentação teria caráter eleitoral e anteciparia o clima de disputa para 2026.
O petista Lula parece estar longe de suas melhores condições mentais.
Ele afirmou que não pretende pedir apoio de outras legendas para garantir uma possível reeleição:
“Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo, vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país”, afirmou.
O petista chegou a soltar esse absurdo:
“Se a gente brincar em serviço, a gente acaba dando para o adversário a chance de ganhar que ele não tem hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026, o governo vai terminar muito bem, o Brasil está vivendo um momento excepcional”, declarou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (8) que o prefeito de Chicago, Brandon Johnson, e o governador de Illinois, JB Pritzker, deveriam ser presos. O republicano acusou os dois democratas de não protegerem os agentes federais de imigração.
“O prefeito de Chicago deveria estar preso por não proteger os agentes do ICE! O governador Pritzker também!”, escreveu Trump em sua rede social, em referência aos agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE).
A declaração ocorre no mesmo dia em que o presidente ordenou o envio da Guarda Nacional para Chicago, terceira maior cidade do país, e para outras regiões do estado de Illinois, medida que foi tomada mesmo diante da resistência das autoridades locais e estaduais.
De acordo com fontes citadas pela Reuters, parte da Guarda Nacional do Texas já foi deslocada para Illinois sob ordens diretas de Trump. O envio das tropas ocorre em meio ao crescimento dos protestos em cidades como Chicago e Portland, onde manifestantes têm se oposto à nova política migratória do governo republicano.
A Caminhada pela Anistia reuniu centenas de manifestantes em Brasília protestando contra prisão dos manifestantes do 08 de Janeiro. Ainda restam 140 pessoas atrás das grades, incluindo idosos e mães de família, clamando por justiça.
Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes, anuncia que apresentará provas bombásticas contra o ministro na Itália.
E a máquina de propaganda do PT continua se superando... A Secom, Secretaria de Comunicação da Presidência, mais que dobrou os gastos com publicidade na internet em 2025! Foram R$ 69 milhões investidos desde janeiro em comunicação digital – um salto de 110% em relação aos R$ 33 milhões do ano passado.
Para comentar os assuntos, o Jornal do JCO recebe o deputado federal Marcos Pollon; o jornalista Glauco Fonseca, e o advogado Claudio Caivano.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou o fim das negociações diplomáticas com o governo de Nicolás Maduro. A decisão foi tomada na quinta-feira (2) durante reunião com chefes militares, quando Trump telefonou diretamente ao enviado especial da Casa Branca, Richard Grenell, ordenando a suspensão imediata de todos os contatos com autoridades venezuelanas.
Grenell, que também é diretor executivo do Kennedy Center, conduzia diálogos com representantes de Caracas há meses. A interrupção das conversações ocorre em meio a crescentes tensões entre Washington e o governo venezuelano.
A administração americana dobrou em agosto a recompensa pela captura do presidente venezuelano para US$ 50 milhões. O governo dos EUA acusa Maduro de comandar cartéis de drogas que operam na Venezuela, alegação que o líder venezuelano nega categoricamente.
Na segunda-feira (29/09), Maduro anunciou que prepara medidas preventivas contra possíveis ataques americanos. O presidente venezuelano disse que iniciou um "processo de consulta" para estabelecer "um estado de comoção externa, de acordo com a Constituição, e proteger nosso povo, nossa paz e nossa estabilidade... caso a Venezuela seja atacada pelo império dos EUA, militarmente atacada".
Fontes próximas à Casa Branca afirmam que Trump manifestou disposição para utilizar "todos os elementos do poder americano" com o objetivo de impedir a entrada de drogas em território estadunidense. Na administração americana, há divergências sobre a abordagem: o senador Rubio e aliados defendem ações mais agressivas para remover Maduro, enquanto diplomatas alertam sobre riscos de um conflito prolongado.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, confirmou na sexta-feira (3) que forças militares americanas atacaram uma embarcação em águas internacionais próximas à Venezuela, resultando na morte de quatro pessoas. Esta foi a quarta operação contra navios que, segundo Washington, estariam envolvidos em atividades de narcotráfico.
Grenell buscava construir um acordo que evitasse uma confrontação maior e garantisse acesso de empresas norte-americanas ao petróleo venezuelano. No mês passado, Maduro enviou correspondência a Trump negando as acusações e solicitando novas rodadas de conversações.
Um documento recente enviado pela Casa Branca ao Congresso classificou os cartéis de drogas como "organizações terroristas" e declarou que os Estados Unidos encontram-se em "conflito armado" contra esses grupos. Esta classificação, combinada com o fim das negociações diplomáticas, indica possível intensificação de operações militares na região.
Milhares de manifestantes se reuniram nesta terça-feira (7) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para participar da “Caminhada pela Anistia”. O ato, que percorreu o trajeto até o Congresso Nacional, teve como principal bandeira a anistia aos perseguidos políticos do país.
O evento contou com forte presença de parlamentares ligados ao PL e a outras siglas conservadoras. Um dos primeiros a discursar foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que exaltou o público e defendeu a união da base bolsonarista em torno da causa.
“Não tem sido fácil. Assim como ele [Bolsonaro] não abaixou a cabeça, nós não vamos abaixar a nossa cabeça. Vocês, além de testemunhas, são atores ativos em mais um ato pela anistia para que o Congresso ouça a nossa voz, veja as cores que nós carregamos”, afirmou o senador, sob aplausos.
Nos bastidores do Congresso, há negociações para a votação de um projeto que prevê a redução das penas impostas aos condenados, sem conceder uma anistia total — proposta defendida pelos partidos de oposição. Flávio Bolsonaro, contudo, reforçou que o perdão completo está prestes a ser votado:
“Nós estamos a um passo de conseguir aprovar essa anistia”, declarou.
Outros parlamentares também discursaram contra a alternativa da dosimetria de penas, insistindo que o único caminho aceitável é o perdão integral. A deputada Bia Kicis (PL-DF) foi enfática:
“Nós não queremos qualquer coisa. Não queremos qualquer um. Nós queremos Bolsonaro. Nós não queremos dosimetria. Nós não queremos redução de pena. No Brasil já teve muitas anistias.”
Durante o ato, bandeiras do Brasil, camisetas verde-amarelas e faixas pedindo “liberdade” e “anistia já” marcaram o visual da manifestação. A concentração começou pela manhã e se manteve pacífica durante todo o percurso até o Congresso.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também participou e compartilhou nas redes sociais uma imagem do protesto, escrevendo:
O programa "Bom Dia, JCO" traz os principais assuntos que movimentam o cenário nacional e internacional. Entre os destaques, Arthur Lira reage à escolha de Renan Calheiros para relatar o projeto de isenção do imposto de renda para salários até cinco mil reais e pede que o Senado não transforme o tema em politicagem.
O ministro Barroso reconhece a força política de Bolsonaro e admite o protagonismo excessivo do STF.
E no cenário internacional, as tensões entre China e Estados Unidos ganham força com a suspensão da compra de soja, enquanto Trump é apontado por Taiwan como merecedor do Prêmio Nobel da Paz caso consiga conter o avanço militar chinês.
Para comentar os assuntos, o analista político Coronel Gerson e o médico especializado em psiquiatria Dr. Ciro Jorge. Apresentação de Camila Abdo. Assista, compartilhe, fortaleça o trabalho do Jornal da Cidade Online!
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) utilizou "artifícios para burla da identificação da origem, do destino, dos responsáveis ou dos destinatários finais" em suas movimentações financeiras. A entidade, que tem como vice-presidente Frei Chico, irmão de Lula, está sob investigação da CPMI do INSS. O órgão fiscalizador emitiu relatório apontando práticas que comprometeram o monitoramento das transações.
O documento do Coaf, vinculado ao Banco Central, aponta inconsistências cadastrais que dificultaram a análise da capacidade financeira real da entidade. O órgão detectou "depósitos em espécie relevantes em contas de servidores públicos" e "movimentações atípicas de recursos por agentes públicos".
O relatório menciona ainda a "movimentação de valores incompatíveis com o faturamento mensal das pessoas jurídicas" e "movimentação de recursos incompatível com o patrimônio". O Coaf também identificou a "existência de conta de depósitos à vista cujos saldos ou movimentações financeiras não apresentem fundamentação econômica ou legal".
O Sindnapi movimentou R$ 1,2 bilhão entre janeiro de 2019 e junho de 2025. Desse total, R$ 586,45 milhões foram registrados como créditos e R$ 614 milhões como débitos.
A análise do Coaf detalha 4.377 transferências entre contas e operações via PIX, totalizando R$ 18 milhões. O documento registra também 1.171 depósitos em espécie, com valores entre R$ 0,01 e R$ 618 mil, somando R$ 2,775 milhões.
As transferências eletrônicas somaram 1.152 TEDs, alcançando R$ 553 milhões. Segundo o Coaf, "a quantidade de transações inviabiliza a rastreabilidade de todos os remetentes".
Entre os beneficiários das movimentações do sindicato estão Janice Batista dos Santos, que recebeu R$ 312 mil, e Francisco Luiz dos Santos (Frei Chico), com R$ 324 mil. Guilherme Costa de Albuquerque aparece com R$ 322 mil recebidos.
O relatório aponta transferências para empresas como a BMG Corretora de Seguros, que recebeu R$ 15 milhões, e para o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, destinatário de R$ 436 milhões. O próprio Sindnapi aparece em alguns registros com movimentações consolidadas de R$ 35 milhões.
Para determinar os métodos que dificultaram o rastreamento dos recursos, o Coaf baseou sua análise em normativas do Banco Central. Os critérios considerados incluíram frequência, valores e modalidades das transações realizadas.
A CPMI do INSS ouvirá representantes do sindicato nesta quinta-feira (9). Frei Chico não participará da sessão, pois sua convocação ainda não foi votada pelo colegiado da comissão parlamentar.