martins em pauta

domingo, 18 de maio de 2025

[VÍDEO] Navio-escola da Marinha Mexicana colide contra a famosa Brooklyn Bridge, em Nova York, e deixa ao menos dois mortos

Domingo, 18 de maio de 2025

Vídeo: Reprodução/O Apolo

Um grande navio-escola da Marinha do México, identificado como ARM Cuauhtémoc (BE01) colidiu há pouco contra a famosa ponte do Brooklyn (Brooklyn Bridge), em Nova York, deixando dois mortos e ao menos 20 feridos, dois deles “em estado crítico”.
Ainda não existem dados públicos sobre quem são os mortos e feridos, que provavelmente são marinheiros mexicanos.

Imagens registradas por moradores e turistas mostram a elegante embarcação de 90,5 metros, um veleiro usado na formação de cadetes navais, tendo seus mastros quebrados ao colidir com a estrutura da ponte, que naquele momento tinha intenso fluxo de veículos e pedestres.

Em nota, a Marinha mexicana informou que o veleiro Cuauhtémoc sofreu danos ao colidir com a ponte do Brooklyn durante a manobra de saída em Nova York, e que a situação do pessoal e do material “está sendo avaliada por autoridades navais e locais”. A corporação afirmou ainda que dará transparência às informações sobre o acidente.

“Durante a manobra de saída do veleiro Cuauhtémoc em Nova York, foi registrado um incidente com a ponte do Brooklyn que provocou danos ao Navio-Escola, impedindo, por enquanto, a continuidade do cruzeiro de instrução.

A situação do pessoal e do material está sendo avaliada por autoridades navais e locais, que estão prestando apoio.
A Secretaria da Marinha reafirma seu compromisso com a segurança do pessoal, a transparência em suas operações e a formação de excelência dos futuros oficiais da Armada do México”, diz nota oficial da Marinha.

O Apolo


Sem ‘ano da colheita’: crise do INSS afeta tentativa de recuperação da popularidade de Lula

Domingo, 18 de maio de 2025

Foto: Ricardo Stuckert

O escândalo do INSS e a perspectiva de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso alteraram os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que antes apostava em 2025 como “o ano da colheita”. A crise fez com que o Palácio do Planalto sofresse um revés na busca por melhores índices de popularidade do governo, forçando um reposicionamento na estratégia de comunicação e levando o petista a uma dependência cada vez maior de novas medidas para se conectar com a população e chegar bem na próxima eleição, quando pretende tentar o quarto mandato.

Sondagens feitas pelo Palácio do Planalto já indicavam que a crise envolvendo os desvios nas aposentadorias interrompera a tentativa de recuperação da aprovação de Lula. Agora, a CPI deslocará parte da atenção da articulação política e do núcleo duro do governo em um momento em que o Planalto precisa acelerar o passo na aprovação de projetos — o semestre legislativo até agora mostrou pouco avanço para a agenda de Lula. Na sexta-feira, a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) afirmou que a comissão poderia “atrasar o ressarcimento das vítimas”.

Foto: Editoria de Arte

Há o risco efetivo de os trabalhos da comissão contratarem meses de desgaste, com ministros convocados a depor e novas revelações sobre o esquema, que segue em investigação pela Polícia Federal.

Tudo isso direcionou o Planalto a, de um lado, sair da posição de evitar a CPI para tentar emplacar governistas em postos estratégicos no colegiado. E, de outro, revirar os escaninhos da Esplanada dos Ministérios para colocar na rua o quanto antes ações que ajudem o petista a se reconectar com o eleitorado.

Série de desgastes

A nova leva de “boas notícias” tornou-se necessária diante da constatação de que a mudança de rumo na comunicação, uma das frentes abertas pelo petista no início do ano, não foi suficiente até agora para contornar os desgastes acumulados ao longo de seu terceiro mandato. A polêmica em torno da “taxação das blusinhas”, a pecha de que o governo taxa muito, e o ataque da oposição na crise do Pix ainda ressoam em parte da população.

“É um ajuste de rota necessário. Mas uma coisa não exclui a outra. Temos as entregas e teremos as novidades”, diz Rubens Pereira Júnior (PT-MA), vice-líder do governo na Câmara.

A grande aposta do ano é a aprovação da isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha de Lula vista com potencial para mudar a relação com fatia importante da classe média. O problema é que a reforma depende do ritmo do Congresso para se tornar realidade. Diante disso, uma série de outras ações estão em gestação.

Está prevista para a semana que vem uma cerimônia no Palácio do Planalto para lançar duas ações com apelo popular: a gratuidade nas tarifas de energia elétrica para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), uma inovação na forma do auxílio para contas de luz, e o novo formato do vale-gás, que será rebatizado como “Gás para Todos”.

As duas medidas provisórias instituindo os programas do Ministério de Minas e Energia estão prontas. A ideia é que a isenção na tarifa elétrica para quem consome até 80 Kwh por mês já passe a valer enquanto o novo vale-gás comece a ser operacionalizado em setembro. O formato final do auxílio para a compra de botijões foi definido em reunião com o Ministério da Fazenda na quarta-feira e consumirá R$ 5 bilhões do Orçamento por ano a partir de 2026.

Em outra frente, Lula tem pedido celeridade para que novas linhas de crédito sejam lançadas à população de baixa renda. Há grande expectativa entre aliados de que um novo programa voltado à reforma de moradias precárias possa se tornar forte bandeira do governo. No Ministério das Cidades, o tema está em discussões avançadas e há avaliação de que, em cerca de três semanas, seja possível definir o modelo, como taxa de juros e critérios para acesso.

Outro pedido de Lula, o crédito para entregadores de aplicativo, está em gestação pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A ideia é que ele permita, por exemplo, a compra de motocicletas.

No Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha prometeu convênios com a iniciativa privada para resolver a fila no Sistema Único de Saúde (SUS) para cinco áreas com mais demanda: oncologia, oftalmologia, cardiologia, ortopedia e otorrinolaringologia. O programa, que deve ser lançado este mês, está na lista de ações que a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) conta para trabalhar no marketing do governo.

Além disso, programas recentes, como o crédito consignado privado, lançado pelo Ministério da Fazenda, se tornaram vitrines no lugar de outras medidas que não engrenaram.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse cara ainda tem coragem em falar de popularidade, é brincadeira kkkkkkkk brasillllllllllllllllllllllllllll.

  2. Esse aí já era.
    O Brasil inteiro já sabe quem ele é.
    Só fica no poder, se empossarem igual ao ditador da Venezuela Nicolás Maduro.

Papa Leão XIV clama por unidade da Igreja e promete não ser “autocrata”

Domingo, 18 de maio de 2025

Foto: Reuters

O Papa Leão XIV iniciou formalmente seu pontificado neste domingo (18), estendendo a mão aos conservadores que se sentiam órfãos sob o comando de seu antecessor, clamando por unidade e prometendo preservar a herança da Igreja Católica e não governar como “um autocrata”.

Após um primeiro passeio no papamóvel diante de dezenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedro, Leão XIV foi formalmente empossado como o 267º pontífice da Igreja Católica Romana e monarca soberano da Cidade do Vaticano em uma missa ao ar livre.

Simpatizantes na multidão agitavam bandeiras dos EUA e do Peru, com pessoas de ambos os países o reivindicando como o primeiro papa de suas nações.

Nascido em Chicago, o pontífice de 69 anos passou muitos anos como missionário no Peru e também possui cidadania peruana.

A multidão gritava “Viva il papa” (Vida Longa ao papa) e “papa Leone”, seu nome em italiano, enquanto seu distinto papamóvel conversível serpenteava pela Praça de São Pedro.

Robert Prevost, um homem relativamente desconhecido no cenário mundial que se tornou cardeal há apenas dois anos, foi eleito papa em 8 de maio, após um breve conclave que durou apenas 24 horas.

Ele sucedeu Francisco, um argentino, que faleceu em 21 de abril, após liderar a Igreja por 12 anos, muitas vezes turbulentos, durante os quais lutou contra os tradicionalistas e defendeu os pobres e marginalizados.

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, um católico convertido que entrou em conflito com Francisco devido às políticas de imigração linha-dura da Casa Branca, liderou uma delegação americana ao lado do secretário de Estado Marco Rubio, que também é católico.

Vance apertou brevemente a mão do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no início da cerimônia. Os dois se encontraram pela última vez em fevereiro, na Casa Branca, quando se desentenderam ferozmente diante da mídia mundial.

Em seu sermão, lido em italiano fluente, Leo disse que, como líder dos 1,4 bilhão de católicos romanos do mundo, não se encolheria diante dos desafios modernos e que, pelo menos em questões sociais como o combate à pobreza e a proteção do meio ambiente, daria continuidade ao legado do papa Francisco.

Leão XIV afirmou que os cardeais que o elegeram escolheram alguém “capaz de preservar a rica herança da fé cristã e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro, a fim de enfrentar as questões, preocupações e desafios do mundo de hoje”.

Apelo à unidade

O papado de Francisco deixou uma Igreja dividida, com os conservadores acusando-o de semear confusão, particularmente com seus comentários improvisados ​​sobre questões de moralidade sexual, como uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Afirmando que estava assumindo sua missão “com temor e tremor”, Leão XIV usou as palavras “unidade” ou “unido” sete vezes e a palavra “harmonia” quatro vezes.

“Nunca se trata de capturar os outros pela força, pela propaganda religiosa ou por meio do poder. Em vez disso, é sempre e somente uma questão de amar, como Jesus amou”, disse ele, em aparente referência a uma guerra de palavras entre católicos que se definem como conservadores ou progressistas.

“Irmãos e irmãs, gostaria que o nosso primeiro grande desejo fosse por uma Igreja unida, um sinal de unidade e comunhão, que se tornasse fermento para um mundo reconciliado”, disse ele.

Os conservadores também acusaram Francisco de governar de forma opressiva e lamentaram que ele menosprezasse suas preocupações e não consultasse amplamente antes de tomar decisões.

Referindo-se a São Pedro, o apóstolo cristão do século I de quem os papas derivam sua autoridade, Leão XIV disse: “Pedro deve pastorear o rebanho sem nunca ceder à tentação de ser um autocrata, dominando aqueles que lhe foram confiados. Pelo contrário, ele é chamado a servir a fé de seus irmãos e irmãs e a caminhar ao lado deles.”

Ressaltando a linhagem ininterrupta de papas desde São Pedro, o coral entoou o hino tradicional “Tu es Petrus”, que em latim significa “Tu és Pedro”.

Muitos líderes mundiais compareceram à cerimônia, incluindo os presidentes do Peru, Israel e Nigéria, os primeiros-ministros da Itália, Canadá e Austrália, o chanceler alemão Friedrich Merz e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A realeza europeia também ocupou seus lugares nos assentos VIP próximos ao altar principal, incluindo o rei espanhol Felipe e a rainha Letícia.

Como parte da cerimônia, Leão XIV recebeu dois itens simbólicos: uma vestimenta litúrgica conhecida como pálio, uma faixa de lã de cordeiro representando seu papel como pastor e o “anel do pescador”, em homenagem ao primeiro papa, São Pedro, que era pescador.

O anel de sinete cerimonial de ouro é fundido especialmente para cada novo papa e pode ser usado por Leão para selar documentos, embora esse propósito tenha caído em desuso nos tempos modernos.

O acessório mostra São Pedro segurando as chaves do Céu e será quebrado após a morte ou renúncia de Leão XIV.

CNN

Alckmin se encontra com papa Leão XIV e entrega carta de Lula com convite para COP-30

 Domingo, 18 de maio de 2025

Foto: Vatican Media Live/Reprodução

Após a celebração da missa inaugural do seu pontificado, neste domingo, 18, na Praça São Pedro, o papa Leão XIVcumprimentou líderes de diversas nações. Entre eles o vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin (PSB).

O encontro de Alckmin com o papa neste domingo durou poucos segundos. A transmissão não permitiu ouvir as palavras trocadas pelos dois. Além de entregar a carta ao novo pontífice, Alckmin beijou a mão dele.

Segundo o Itamaraty, o vice-presidente entregou uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidando o papa para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará. O governo brasileiro não divulgou detalhes da carta.

Na última quinta-feira, 15, o cardeal dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), já havia discutido com Leão XIV ações que o órgão pretende realizar na COP-30 junto com o Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam).

O combate às mudança climáticas deve ser uma das prioridades do papado de Leão XIV, dando continuidade ao legado de Francisco, seu antecessor. O argentino, inclusive, chegou a confirmar presença na COP-28, realizada em 2023 em Dubai, mas precisou cancelar a viagem para os Emirados Árabes Unidos por causa de uma infecção pulmonar.

Estadão Conteúdo

Enfim, surge a verdadeira versão de como nasceu a Operação da PF contra o roubo no INSS (veja o vídeo)

Segunda, 18 de maio de 2025



Na realidade, pegou o governo com as calças nas mãos. Foi o tal do ‘batom na cueca’...

Afinal, a relação umbilical do PT com os sindicatos é conhecida e inegável. Sempre foram parceiros, comparsas...

O advogado Jeffrey Chiquini esclareceu como tudo teve início.

Aposentados e pensionistas roubados começaram a ingressar com ações na Justiça Federal. O crescimento exponencial do número de ações fez com que a Justiça Federal de 1ª instância determinasse a Polícia Federal que investigasse o caso.

Ou seja, assim como na Lava Jato, tudo começou na 1ª instância. Agora é torcer para que algum ser 'iluminado' não anule tudo o que está sendo apurado e desvendado.

Veja o vídeo:

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Mar avança e já engoliu 500 imóveis em praia no RJ (veja o vídeo)

Domingo, 18 de maio de 2025

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Minha casa era aqui", conta Sônia, testemunha ocular da erosão que já levou ruas, avenidas e centenas de construções.

A destruição não começou ontem. Há mais de 70 anos, o litoral perde terreno para o mar, a uma média de cinco metros por ano — mas o problema se agravou com as ações humanas no curso do rio Paraíba do Sul, atravessado por impressionantes 943 barragens ao longo de sua bacia.

Essas estruturas, construídas muitas vezes com pompa estatal e pouca visão de longo prazo, alteraram o equilíbrio natural do rio e reduziram drasticamente a quantidade de sedimentos que deveriam chegar à costa para conter o avanço do oceano. A pesquisadora Thaís Baptista, da Universidade Federal Fluminense, aponta que a erosão costeira já ocorria naturalmente, mas que "as barragens podem estar intensificando esse processo".

No embalo da narrativa dominante, alguns atribuem o fenômeno ao aquecimento global. Um relatório da ONU colocou Atafona entre as 31 áreas costeiras mais ameaçadas do mundo. Mas enquanto se busca explicações no clima e no nível dos oceanos, pouco se fala da ausência de planejamento urbano, da ocupação desordenada e da falência do Estado em oferecer alternativas sustentáveis às famílias da região.

Para o geógrafo marinho Eduardo Bulhões, fatores globais como ventos e ondas mais fortes podem estar agravando a situação. Mas a verdade é que, em vez de oferecer soluções concretas, muitos especialistas e órgãos internacionais preferem apontar o dedo e propor medidas drásticas, como a remoção em massa dos moradores – como se isso não significasse apagar comunidades inteiras da história.

A população local, por sua vez, resiste. Mostra uma força que nem governos nem relatórios internacionais compreendem.

“A gente sabe que está pagando o preço, mas não vamos cruzar os braços”, afirma Sônia.
  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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