Tentando frear o impacto explosivo do vídeo do deputado Nikolas Ferreira, denunciando a roubalheira no INSS, inúmeros petistas gravaram vídeos.
Não chegaram a 4% do alcance de Nikolas.
Além da facilidade de comunicação do jovem deputado do PL, obviamente é muito mais fácil trabalhar com a verdade.
Em seu vídeo de baixíssima audiência, Gleisi Hoffmann, ministra de Lula responsável pela articulação política, tentou imputar a bilionária corrupção ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Mentiu escandalosamente e foi desmoralizada com apenas uma pergunta de Nikolas.
"Se o roubo do INSS foi no governo anterior, porque que ninguém do PT assinou a CPI para investigar?"
A velha imprensa começa a enxergar o óbvio. Aquilo que o JCO vem denunciando desde sempre.
O editorial do Estadão qualifica Lula, entre outras coisas, como um “idiota útil, um ocidental deslumbrado e voluntarioso – e descartável após servir às ambições do império russo”. Ou ainda como o “mensageiro da torpeza”.
Leia na íntegra:
“A imagem de Lula na Praça Vermelha, ladeado por facínoras para ver o desfile de mísseis que vão massacrar inocentes na Ucrânia, marcará o dia da infâmia da política externa brasileira
Ao tomar parte nas celebrações do “Dia da Vitória” em Moscou – data em que a Rússia festeja a vitória na 2.ª Guerra contra o nazismo alemão e que o autocrata Vladimir Putin usa para fazer propaganda de seu regime tirano –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva selou não um triunfo diplomático ou um gesto de realismo pragmático, mas um vexame moral e um fiasco geopolítico para o Brasil. Ao lado de autocratas de todos os cantos, Lula foi aquilo que os antigos agentes secretos soviéticos chamariam de ‘idiota útil’: um ocidental deslumbrado e voluntarioso – e descartável após servir às ambições do império russo.
Em teoria, a participação de um presidente brasileiro nas comemorações do fim da 2.ª Guerra poderia significar a celebração da liberdade contra a tirania, da coragem do povo russo, do papel civilizatório da Rússia nas artes, nas letras, nas ciências, ou mesmo uma oportunidade para um estadista astuto tecer alianças diplomáticas num mundo multipolar – e até explorar canais para promover uma paz justa entre Rússia e Ucrânia. Na prática, Lula foi o exato oposto.
O cortejo foi a peça de propaganda fabricada por um regime que encarna o que há de mais próximo ao fascismo hoje: uma autocracia que envilece sua nação e oprime seu povo, silenciando a oposição, perseguindo minorias, fraudando eleições para sustentar um líder vitalício adornado por uma iconografia imperial. É também um Estado predador, que desestabiliza governos, invade vizinhos e massacra civis sob a bandeira fraudulenta da ‘desnazificação’. A semelhança com as ambições irredentistas de Hitler, que invocava a germanidade para saquear territórios da Checoslováquia e da Polônia, é óbvia demais para ser ignorada.
Ironicamente, o gesto de Lula também o aproxima do presidente dos EUA, Donald Trump. Ambos têm apreço por autocratas, disputam um lugar no coração de Putin e culpam a Ucrânia por uma guerra de agressão que a Rússia começou.
Como em todos os governos petistas, Lula conduz uma política externa pautada não por interesses de Estado, mas por taras ideológicas e por sua ambição de ser festejado como vedete terceiro-mundista. Foi assim na aloprada mediação nuclear com o Irã, em 2010. É assim na contemporização sistemática de ditaduras como Cuba, Venezuela e Nicarágua. E é assim também, à custa da credibilidade internacional do Brasil, na relação amistosa com Vladimir Putin, um déspota que reintroduziu a guerra na Europa e exumou a guerra fria, flertando com um conflito mundial nuclear.
Ao celebrar o imperialismo de Putin, Lula, numa só tacada, surrou os princípios constitucionais que regem a política externa brasileira – autodeterminação dos povos, prevalência dos direitos humanos e solução pacífica dos conflitos. Também conspurcou a memória dos combatentes da Força Expedicionária Brasileira que tombaram ombro a ombro com os aliados europeus em nome da liberdade na 2.ª Guerra. E jogou mais uma pá de cal na tal ‘frente ampla democrática’ que o elegeu em 2022, sequestrando aquele pacto cívico para usá-lo como instrumento de autopromoção ideológica.
O resultado é que o Brasil se afasta dos polos democráticos e reformistas do mundo e se aproxima da constelação sombria de regimes autoritários do novo eixo de caos. Em vez de se mover com pragmatismo e independência num mundo multipolar, Lula opta por um multilateralismo de fachada, que relativiza regras, desrespeita tratados e consagra a lei do mais forte – justamente a lógica que mais prejudica um país como o Brasil, que não dispõe do poder das armas ou do dinheiro, só da diplomacia, da persuasão e da adesão às normas internacionais para proteger seus interesses.
A imagem de Lula na Praça Vermelha, ladeado por facínoras, assistindo ao desfile de tanques e mísseis que vão massacrar inocentes na Ucrânia e outros povos, marcará na História o dia da infâmia da política externa brasileira, um dia em que o Brasil, sem ganhar rigorosamente nada em troca, arruinou seus princípios republicanos e democráticos, bajulando criminosos de guerra e adulando ditadores por puro capricho do demiurgo petista.
O chanceler paralelo Celso Amorim disse que Lula iria a Moscou como um ‘mensageiro da paz’. Foi apenas um mensageiro da torpeza.”
Algumas horas depois de uma decisão esmagadora do plenário da Câmara dos Deputados, o ministro Alexandre de Moraes simplesmente passou por cima disso, sem uma análise mais apurada, apenas na pressa de atingir o seu objetivo final. Prender o ex-presidente Jair Bolsonaro. Age sem nenhum filtro, apenas movido pelo instinto de vingança.
Se alguém ainda tinha algumas dúvida, tudo está definitivamente explícito.
Resta saber como vai reagir o Congresso Nacional.
A resposta do deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara veio de maneira fulminante:
“O voto de Alexandre de Moraes é um tapa na cara da democracia.
315 deputados, eleitos pelo povo, votaram pelo trancamento da ação penal.
O STF simplesmente ignora.
Quando um ministro humilha a Câmara, ele não ataca só o Parlamento. Ele afronta o povo brasileiro.
Com a palavra, o presidente Hugo motta.
Precisamos recorrer e pedir que minimamente a decisão da Câmara seja votada em sessão presencial e pelo pleno do STF.
A urgência da Anistia precisa ser votada!”.
Sobre isso, vale a pena ver o comentário do jurista André Marsiglia.