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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Maior maré do ano em Ponta Negra vira munição da oposição contra gestão Paulinho Freire

Terça, 07 de outubro de 2025

Praia de Ponta Negra às 8h da manhã desta terça-feira (7) – Imagem: reprodução/Livecam Natal no YouTube

A maior maré do ano atingiu a Praia de Ponta Negra, em Natal, na madrugada desta terça-feira (7), com 2,3 metros de altura, avançando sobre parte da faixa de areia recuperada pela obra de engorda concluída no início de 2025. O fenômeno virou mais uma vez alvo político da oposição, que usou o episódio para criticar a gestão do prefeito Paulinho Freire (União).

O secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, afirmou que, sem a obra de engorda, a maré teria levado o calçadão, barracas e parte do comércio local. “Graças a Deus temos uma terra hidráulica. Imagine o que teria acontecido com a costa de Ponta Negra ontem se não houvesse essa barreira. Teríamos problemas seríssimos em toda a linha de costa, com certeza absoluta”.

Ele explicou que o avanço da maré faz parte da dinâmica costeira, o movimento natural de avanço e recuo do mar. “Esse comportamento é resultado de fenômenos naturais e continuará ocorrendo mesmo após a conclusão da engorda. É normal em qualquer praia”, disse.

Thiago ressaltou que o aterro hidráulico — técnica usada para ampliar a faixa de areia — não altera o regime das ondas e foi projetado para suportar marés intensas. “Na maré alta, a praia tem cerca de 50 metros de faixa de areia, e 100 metros na maré baixa. Parte desse espaço será naturalmente ocupado pelo mar. O aterro não é uma barreira intransponível, mas parte da natureza”, explicou.

POPULISMO: Oposição intensifica críticas à obra de engorda

Apesar da explicação técnica, a oposição reforçou as críticas. A deputada federal Natália Bonavides (PT) classificou a situação como “grave” e acusou a Prefeitura de irregularidades: “Sem chuva, Ponta Negra amanhece alagada. Foram mais de R$ 100 milhões em uma engorda mal feita. Destruíram nosso cartão postal para ganhar eleição!”, afirmou.

O vereador Daniel Valença (PT) afirmou que “o problema não é a maré, mas a forma como a gestão realizou o serviço. Uma maré alta já mostrou a inconsistência da obra, feita a toque de caixa e sem estudos básicos de impacto ambiental e social


Fonte: Blog do BG

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