Sexta, 18 de julho de 2025
Diante disso, agora é a vez do ex-governador Sergio Cabral seguir a mesma estratégia.
Condenado a 425 anos de prisão, Cabral pediu ao ministro Dias Toffoli, que conceda a ele o mesmo benefício dado ao doleiro que foi o principal delator da Lava-Jato, apresentando documentos e provas que levaram uma infinidade de políticos para a cadeia por corrupção envolvendo verbas públicas durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.
Cabral usa um argumento que, se reconhecido pelo STF, representará o livramento de todos os investigados, condenados e presos pela Lava-Jato, incluindo empresas que pagaram propinas e superfaturaram contratos, servidores que se corromperam e políticos que venceram eleições e enriqueceram com dinheiro de corrupção estatal.
“Há de se reconhecer, todavia, que diante da centralidade do papel desempenhado por Alberto Youssef nos processos oriundos da Operação Lava-Jato, ainda em sua primeira fase, o reconhecimento das referidas ilegalidades há de ser generalizado. A mácula na primeira fase da Operação Lava-Jato leva ao reconhecimento da nulidade de todas as 79 fases da Operação”, diz a defesa de Cabral.
Em português claro, se o primeiro ato da Lava-Jato, envolvendo Youssef, foi anulado por Toffoli. Tudo deve cair junto.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário