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terça-feira, 1 de julho de 2025

URGENTE: Aiatolá iraniano emite sentença de morte contra Donald Trump

 Terça, 01 de junho de 2025

O influente aiatolá Naser Makarem Shirazi, uma das figuras mais respeitadas do clero xiita iraniano, emitiu neste sábado (29) uma fatwa com graves implicações diplomáticas: segundo a sentença religiosa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, devem ser considerados mohareb — termo que significa “inimigos de Deus” na jurisprudência islâmica e que, sob a Sharia, pode justificar a pena de morte.

A declaração de Shirazi responde a declarações recentes atribuídas a ambos os líderes. Trump teria afirmado que poupou o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, de “uma morte feia e ignominiosa”, enquanto o ministro da Defesa de Israel prometeu que Khamenei “pagaria pelos seus crimes”. Tais afirmações foram vistas como ameaças diretas à autoridade espiritual máxima do Irã.

“Ameaçar a vida do líder supremo ou dos marjas do Islã é uma ofensa religiosa das mais graves. É obrigatório confrontar tais inimigos e fazer com que se arrependam de suas palavras e erros”, declarou Shirazi na sentença.

A fatwa — instrumento legal e teológico que possui peso jurídico considerável no regime teocrático iraniano — foi emitida em resposta a uma consulta formal, o que amplia ainda mais seu escopo e potencial de aplicação. Na prática, sentenças desse tipo podem influenciar decisões judiciais, respaldar ações externas ou legitimar retaliações contra alvos específicos.

Historicamente, a mais conhecida fatwa internacional foi emitida em 1989 por Ruhollah Khomeini, fundador da República Islâmica, contra o escritor Salman Rushdie, acusado de blasfêmia por seu romance Os Versos Satânicos. O caso resultou em anos de perseguição, ameaças e ataques, culminando no esfaqueamento do autor em 2022.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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