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sábado, 21 de junho de 2025

Filhos da bandidolatria! A força do Direito dos Manos!

Sábado, 21 de junho de 2025





Eles dominaram tudo!

Em 2022 o povo constatou que até as Forças Armadas estavam cooptadas. O Brasil sofreu um processo eleitoral corrompido até a alma e uma eleição realizada através de urnas extremamente suspeitas. Efetuaram prisões ao arrepio da lei – inventaram um golpe para disfarçar o que eles mesmos aplicaram no país.

Com a cumplicidade da Ordem dos Advogados do Brasil foi instituída a Ditadura da Toga, resultado do consórcio STF/Lula. A Constituição Federal foi invertida e subvertida por quem tinha o dever de protegê-la.

Reza a lenda que o PCC pagou os estudos de uma geração inteira até se formarem e que hoje eles contam com um exército de juízes, promotores, defensores públicos e advogados.

Muito antes disso já se percebia, no meio acadêmico, um movimento “pró direitos humanos”. Notáveis operadores do Direito distorciam os ideais do Garantismo para, em nome dele, patrocinarem políticas públicas obscuras. Deixou de ser uma militância em prol dos direitos humanos para ser em prol de um “direito dos manos”.

Concomitantemente, com o sistema prisional colapsando, optaram por adotar uma política de desencarceramento, no lugar de se criarem novas unidades prisionais. Com os índices da criminalidade na estratosfera, eles preferiram soltar os delinquentes.

Parece ser contra o bom senso, correto? E realmente é. Estão patrocinando o caos.

Esvaziaram o poder da polícia, que se limita a enxugar gelo. Na segunda-feira passada, o meliante que trocou tiros com a Polícia do Rio apresentava uma folha corrida com 183 anotações e passagens pela polícia.

Engessaram a polícia. Começaram a perseguir a atividade policial. Instituíram o que se chama de “Policiofobia”. A grande mídia dedicou-se a buscar as falhas e assuntos controversos pertinentes às operações policiais.

De outro lado, uma imprensa comprometida que enaltece a bandagem – e a cultura do baile funk, patrocinada pelo crime organizado, acaba por gerar frutos. Por mais incrível que pareça ser, eles conseguiram uma legião de adeptos. Pessoas que se identificam com esses valores: que não gostam da polícia e os veem como malfeitores. Os mocinhos são os bandidos – as vítimas do sistema.

Realmente, até a alguns anos atrás, víamos um aglomerado de gente fechando uma rua, protestando a morte de pessoas da comunidade que sucumbiram numa troca de tiros com a polícia – e pensávamos que era o tráfico que estava mandando aquele povo fazer isso.

E podia ser mesmo, mas hoje isso mudou.

Três fatos recentes farão você enxergar os primeiros resultados da “idiotização do povo” – doutrinação em massa com a subcultura da bandidolatria e da policiofobia.

O primeiro fato remete você às imagens da soltura do MC Poze do Rodo. Investigado por associação ao tráfico, quando sai do presídio é recebido por uma multidão. Ninguém estava ali obrigado ou forçado. Ao contrário, estavam ali porque queriam – por vontade própria.

O segundo fato que é um desdobramento do primeiro, diz respeito ao Oruam, filho de um dos maiores traficantes do Brasil, que convocou seus seguidores para irem até a porta do presídio. As cenas do Oruam no meio da multidão correram o mundo. Os seguidores do Oruam foram para lá por vontade própria também – não foram obrigados.

Por fim, o terceiro fato remete o leitor para outras imagens, talvez ainda mais grotescas - e que ocuparam os holofotes da mídia e das redes sociais: o enterro do traficante Fhillip da Silva Gregório, mais conhecido como "Professor", ocorrido no dia 3 de junho, no Cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio de Janeiro. Além de uma multidão sem precedentes no sepultamento, uma motociata gigante desfilou pelas ruas da cidade, como um cortejo de motos.

Mais uma vez, ninguém que estava presente no sepultamento ou na motociata foi obrigado a participar daqueles atos. Todos estavam lá por vontade própria – uma multidão.

Assim como toda uma geração foi contaminada e catequisada pela ideologia comunista nas escolas, que descontrói a família como núcleo social, relativiza a propriedade e a democracia, uma boa parte dessa geração também foi cooptada, seduzida e doutrinada por essa cultura subversiva que é a bandidolatria.

É surreal! Estamos diante de um novo fenômeno social! Mais uma vez o Rio de Janeiro desponta na vanguarda da sociologia: o culto à bandidagem e seus discípulos!

A Deputada Federal Erika Hilton não perdeu tempo e já convidou o Oruam a se engajar nas lutas políticas do PSOL.

Esse mundo está do avesso.

Foto de Carlos Fernando Maggiolo

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ. 


Fonte: Jornal da Cidade Online

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