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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Moraes falta em audiência no Senado, não justifica e é trucidado por dois jornalistas internacionais

 Quinta, 01 de maio de 2025



O jornalista português Sérgio Tavares, primeiro a depor, trouxe revelações que causaram forte repercussão entre os senadores.

Segundo Tavares, Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou temer ser assassinado a mando do ministro Alexandre de Moraes, com possível execução por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O jornalista mencionou uma conversa gravada entre Tagliaferro e o jornalista Oswaldo Eustáquio, que foi exibida durante a audiência.

“O conteúdo dessas declarações tem cerca de oito meses”, destacou Tavares. 
“Se fossem recentes, eu jamais divulgaria o áudio, para não comprometer a segurança de alguém que acreditava estar marcado para morrer por ordem de Alexandre de Moraes, com envolvimento do PCC.”

Já o jornalista americano Glenn Greenwald, conhecido por suas investigações envolvendo autoridades brasileiras, apresentou trechos de áudios obtidos durante a apuração das reportagens publicadas pela Folha de S.Paulo. Segundo ele, os ex-assessores de Moraes demonstravam preocupação com a legalidade de suas ações e reconheciam o caráter irregular dos procedimentos. Greenwald acusou o ministro de utilizar o TSE para fins pessoais e de extrapolar suas funções institucionais.

Como exemplo, Greenwald mencionou um episódio ocorrido em Nova York, no qual manifestantes protestavam contra o STF. Segundo ele, Moraes teria mobilizado o TSE para investigar o caso, mesmo sem relação com o processo eleitoral.

O jornalista também denunciou o clima de medo entre autoridades, afirmando que muitas pessoas críticas a Moraes se recusam a se manifestar publicamente.

“Percebi que muitos falam em particular, mas não têm coragem de se posicionar de forma pública”, disse.

Ainda durante sua fala, Greenwald acusou Moraes de criminalizar o jornalismo e de utilizar sua posição para promover censura contra reportagens e investigações críticas.

“Ele sempre interpreta qualquer crítica como um crime. Usou termos como organização criminosa para deslegitimar o trabalho jornalístico”, denunciou.

Até o momento, o gabinete de Moraes não se pronunciou oficialmente sobre as graves acusações feitas durante a sessão.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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