Quinta, 01 de Junho de 2023
Sem entrar no mérito das votações das casas legislativas neste início de desgoverno do ex-presidiário, já se pode afirmar com certeza onde o Lula deita e rola, e onde Lula sequer consegue sentar.
Vamos pegar dois exemplos de decisões importantes de ambas as casas legislativas.
No Senado, a instalação da CPMI do 8 de janeiro, que embora seja de atribuição do congresso nacional, tal presidência é exercida cumulativamente pelo presidente do senado.
Embora o número mínimo de assinaturas para instalação da referida CPMI tenha sido alcançado em 24 de fevereiro, o senador Rodrigo Pacheco só leu o requerimento em 26 de abril, numa clara subserviência ao poder executivo. Demonstrando total apatia, submetendo grandes senadores a um papel meramente figurativo.
Isso tudo por ordem de Lula, que não tinha interesse na instalação da CPMI. Logo ficou demonstrado que no Senado Lula deita e rola, em consequência da subserviência de Rodrigo Pacheco.
Já na Câmara baixa, a Câmara dos Deputados, como diria seu Zé, do sertão das Alagoas, o buraco é mais embaixo.
Falar nas Alagoas, a votação da Medida Provisória que cria uma infinidade de ministérios para os companheiros de Lula, foi parar na cozinha da terra dos marechais. Eis que a imprensa ressuscitou uma peleja antiga entre o senador alagoano Renan Calheiros e o tambem alagoano deputado Arthur Lira, presidente da Câmara baixa.
A situação ficou tão grave ao ponto do Lula ter que liberar quase 2 bilhões de reais em emendas parlamentares para acalmar o coração dos não tão nobres deputados.
Mas não parou por aí, a imprensa independente, aquela que "não" recebe agrados do poder executivo, mas que as vezes uma jornalista do conglomerado é agredida por seguranças de ditador sanguinário venezuelano, recebido em solo pátrio com pompas dignas de verdadeiros democratas, publicou qur Arthur Lira pediu a demissão do Juninho alagoano, ninguém menos que o senador Renan Calheiros filho, ministro dos transportes.
Mas o protagonismo da Câmara dos Deputados não para por aí, numa destas coincidências dignas dos filmes de Hollywood, horas antes da votação da MP que cria aquela "ruma" de ministérios, o ministro Dias Toffoli, do STF, liberou para julgamento um recurso da defesa do deputado Arthur Lira, guardado na gaveta há 30 meses, contra denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva.
Ô Lula de sorte.
Muita emoção e protagonismo a Câmara baixa nos reserva, já o senado....
Fonte: Jornal da cidade Online
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