Sábado, 17 de Julho de 2021
“Em acordo com os membros da Comissão da PEC 135, tanto de oposição quanto de situação, firmamos que votaremos o parecer no dia 05/08, impreterivelmente. É o meu compromisso".
Com este tuíte, o deputado federal Paulo Eduardo Martins, presidente da comissão especial que analisa a PEC do voto impresso, colocou um ponto final na guerra que foi travada nesta sexta-feira (16), quando parlamentares de oposição unidos a outros de legendas independentes e mesmo alguns do centrão (em ato de traição ao governo), tentaram ‘tratorar’ a votação e enterrar a proposta, definitivamente.
Os governistas, entretanto, souberam utilizar o regimento com destreza, e coube ao relator da proposta, deputado Filipe Barros, apresentar a alternativa que não poderia ser contestada.
Art. 57, XI, Regimento Interno da Câmara dos Deputados: Se ao voto do relator forem sugeridas alterações, com as quais ele concorde, ser-lhe-á concedido prazo até a reunião seguinte para redação do novo texto. - Sessão do voto impresso adiada. - É um direito do relator.
A esquerda, na realidade, queria encerrar o assunto para fugir da “mega manifestação em favor do voto auditável”, programada para o próximo dia 1º de agosto, que promete levar milhões de brasileiros patriotas às ruas, em centenas de cidades de todo país.
Nesse intervalo de tempo, também está programada a divulgação de diversas entrevistas com especialistas, que irão comprovar a vulnerabilidade das urnas eletrônicas se utilizadas na forma atual.
Serão, portanto, pouco mais de 15 dias de pressão popular, período em que os esquerdopatas devem ficar à beira de um ataque de nervos, quando virem, nas ruas, que o povo quer, sim, o voto auditável.
E se insistirem em peitar a maioria, nem na fraude irão conseguir levar em 2022.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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