Sábado, 18 de agosto de 2014

Uma menina de seis anos acusa o próprio tio de abuso sexual. A criança, que mora com a avó paterna, disse que estava na casa da avó materna e foi tirar a irmã de cinco anos, que estava com o tio, do quarto. Como a menina não quis sair, ela resolver ficar no cômodo e foi abusada pelo tio. A vítima disse que o jovem de 18 anos ainda a ameaçou e disse que se ela contasse o que tinha acontecido bateria nela. De acordo com a menina, a mãe e a avó estavam na cozinha quando tudo aconteceu. "Demorou um pouco. Não chorei para minha mãe não me ouvir, senão ela ia me bater, mas não me bateu", revela. A menina contou que o tio já mexeu com a irmã também e que era abusada todas as vezes que ia para a casa da avó. A avó paterna disse que quando a criança voltou para casa após passar o dia com a mãe percebeu que a calcinha estava suja. Quando foi lavar, viu que era sangue e perguntou para a menina se ela tinha sido abusada, mas a criança negou. Incomodada com o assunto, a avó voltou a perguntar e a vítima confessou que o tio havia cometido o abuso. A mulher disse que não tinha motivo para inventar a história e que a própria criança contou todos os fatos na delegacia e no hospital. A mãe da criança, que mora em Salvador, não acredita que o irmão tenha cometido o crime. De acordo com a mulher, ele sempre cuidou das irmãs mais novas e nunca teve problema. A mulher contou que Tailan Vilas Boas Ferreira nunca deu trabalho e que sempre ajudou em casa. De acordo com a mãe da vítima, após o exame no IML (Instituto Médico Legal), o legista disse que a menina não foi tocada. "Não estou sendo conivente, se ele for culpado, tem que pagar, mas sem ter quebrado a boca como quebraram, sem ter machucado", fala. A avó da menina e mãe do acusado não acredita que o filho possa ter cometido o crime. Ela disse que o jovem nunca deu trabalho, não bebe e nem usa drogas. A mulher disse que o tio da criança agrediu o acusado, quando a polícia foi prendê-lo. Ele foi algemado e colocado em cima do carro para todos da cidade verem, além disso, fotos foram postadas nas redes sociais. Na delegacia, o jovem negou o crime e disse que a menina pode estar com medo da outra pessoa que fez isso com ela e está colocando a culpa nele. O tio disse que sempre perguntou para a sobrinha se ela alguma vez tinha sido abusada e a menina negava. "Ela estava muito ousada. Tem uma cachorra e ela ficava mexendo nas partes da cachorra como se fosse um macho. Ela ficava mexendo nas partes dela também", disse o acusado. O rapaz disse que estava sentado no sofá e percebeu que tinha sangue na calcinha da sobrinha. Quando perguntou o que tinha acontecido ela disse que fez xixi e ardeu, pois ela tinha forçado com o dedo. O tio disse que ficou com medo de contar o que aconteceu, pois ninguém iria acredita nele. Agora, o acusado diz que é a palavra das meninas contra a dele. (Record Bahia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário