martins em pauta

domingo, 9 de março de 2014

TIRAR WILMA DE FARIA DA DISPUTA PARA O GOVERNO DO RN É FUNDAMENTAL PARA O PMDB


No Dia da Mulher, comemorado internacionalmente neste sábado, uma realidade está visível para todos: duas mulheres vão definir os rumos da política potiguar nos próximos meses, Wilma de Faria (PSB) e Fátima Bezerra (PT). 

Com popularidade em alta junto ao eleitorado, as duas podem ser colocadas como as “noivas” do pleito e, não por acaso, estão sendo disputadas de forma acirrada pelos partidos e pré-candidatos para a composição de chapas majoritárias. 

Os caminhos escolhidos por elas poderão confirmar candidaturas e, até mesmo, vencedores da disputa política que está por vir. Para quem duvida, a confirmação é simples e pode ser facilmente testada pelas condições políticas que as duas atravessam. Fátima Bezerra, deputada federal mais votada em 2010, vive a expectativa de disputar pela primeira vez o Senado Federal, apoiada por um grande número de potenciais eleitores, graças aos trabalhos feitos no setor da educação, sobretudo, com a conquista de diversos IFRNs para o interior do Estado

E se a ex-governadora não se decide, o PMDB- partido que já confirmou que lançará um nome ao Governo, mas não disse quem não escolhe o candidato. Isso porque, para a sigla, ter o apoio de Wilma de Faria (ou melhor, tirá-la da disputa para o Governo) é fundamental para que o projeto possa ser confirmado. Hoje, o partido de Henrique, Garibaldi e Fernando Bezerra sabe que uma disputa direta contra a ex-governadora significuma redução das chances de vitória.

Dessa forma, pode-se dizer que está nas mãos de Wilma e Fátima Bezerra a definição do pleito de 2014 ou, pelo menos, de quem serão os candidatos. Se confirmar o apoio a Robinson e a composição da chapa disputando o Senado, Fátima confirma a candidatura do PSD.

Consequentemente, deixa Wilma mais “exigente” com relação a quem ela vai escolher para ficar ao lado dela na disputa deste ano (e se vai escolher alguém para disputar o Governo ou vai ela mesmo para o pleito).

Se a ex-governadora for para a disputa pelo Senado, deixa o caminho livre para o PMDB. Se for para o Governo, pode forçar os peemedebistas a lançarem (a contra gosto) o ministro e ex-governador Garibaldi e pode até fazer Robinson Faria pensar duas vezes antes de concorrer ao Executivo.


Fonte: Marcos Antonio

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