Domingo, 13 de Março de 2022
A Bolsa de Valores brasileira viu o número de investidores explodir desde 2018 após diversos anos com a quantidade de CPFs cadastrados fixa em cerca de 500 mil.
Depois de duplicar de 2018 para 2019 e chegar a 1,4 milhão, a base manteve seu crescimento vertiginoso mesmo em meio às incertezas econômicas que a pandemia de Covid-19 trouxe desde o início de 2020.
Desse período até o final de 2021, o aumento total foi de 200% e a B3 chegou a 4,2 milhões de investidores. Desses, cerca de 1,5 milhão faz investimentos ao menos uma vez por mês. Em 2022, o número total já superou 5 milhões.
Esse grupo é consideravelmente mais jovem que os anteriores e investe menos dinheiro nos produtos. Desde 2016, a idade média caiu quase 11 anos (de 48,7 para 37,9) e tem R$ 44 como valor mediano do primeiro investimento, o menor registrado desde janeiro de 2014.
O perfil desses novos investidores, mais jovens e com menos dinheiro, aponta ainda a influência de outros dois fatores que motivaram a expansão da B3: a tecnologia e o aumento do conteúdo brasileiro sobre educação financeira.
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