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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Saída de Gesane revela fraqueza de proporcional de Robinson

Segunda-Feira - 09/06/2014 
Eleições 2014


O deputado federal Henrique Alves (PMDB) recebeu hoje, em Natal, uma comitiva do grupo político da deputada estadual Gesane Marinho (PSD). Vão apoiá-lo na campanha ao Governo do Estado, este ano.


Henrique abraça Gesane: apoio importante (Foto: divulgação)

Jurandir Marinho (PSD), ex-prefeito de Canguaretama e pai da deputada; a atual prefeita Fátima Marinho (PSD), sua mãe, e o vereador de Natal Bertone Marinho (PMDB), irmão da parlamentar, fizeram parte da comitiva ao lado dela.

A tendência é que o apoio do grupo seja dilatado aos demais pré-candidatos da aliança encabeçada pelo PMDB, para a campanha estadual deste ano.

Henrique Alves recepcionou-os em seu apartamento. Também participaram da reunião o ministro Garibaldi Filho (PMDB) e o prefeito de Serrinha, Fabiano de Souza (PMDB).

Gesane reafirmou que a falta de atenção do seu partido, o PSD, inviabilizou seu projeto de reeleição e se sentiu à vontade para conversar com Henrique Alves por perceber a postura agregadora do pré-candidato do PMDB.

“Eu sempre me coloquei à disposição nesse projeto de recuperação do Estado. Mas foi preciso outro partido enxergar a condição que eu tenho para colaborar”, disse a parlamentar.

Capital de votos

A saída de Gesane do grupo do vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD), é uma questão de sobrevivência política. Sua reeleição em 2010 já fora resultado muito mais de esforço de Robinson Faria (PSD), transferindo colégios eleitorais e apoios importantes para ela, do que seu próprio capital de votos.

Isso precisa ser destacado. Ela não tem como camuflar.

Depois que o PT fechou a porta para composição com o PSD na chapa proporcional, preferindo atrair um velho aliado, de menos potencial de votos, o PCdoB, Gesane perdeu o firmamento. Fez as contas com seu grupo e, na ótica dele, não teria como se reeleger.

A perda de Gesane tem uma simbologia. Ela foi uma das escassas representações com mandato na política estadual, que resolveu seguir Robinson ainda em 2011, antes do primeiro ano de Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Ele rompeu com o governismo e contou com seu aval. Outros tantos deputados “amigos”, evitaram-no.

É possível, que inviabilizada de apresentar candidatura à reeleição pelo PSD, com essa decisão, Gesane e seu grupo apresentem outra alternativa pro seu eleitorado. Fala-se que o vereador Bertone Marinho, seu irmão, deverá substitui-la.

Bertone entraria na chapa proporcional do PMDB à Assembleia Legislativa, ao lado de outras siglas.


Fonte: Carlos Santos

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