Terça, 11 de Maio de 2021
A Escola St. Patrick, de Passo Fundo (RS), causou alvoroço na comunidade e entre pais e responsáveis de alunos, depois que a instituição de ensino (do pré-escolar ao fundamental II) resolveu, “do nada”, encaminhar mensagens de WhatsApp, fazendo uso da linguagem não-binária, a chamada “linguagem neutra”.
Essa modificação na língua portuguesa é um conhecido instrumento para difundir a ideologia de gênero em escolas e mercado de trabalho. Porém, a adesão do colégio ao tema pegou a comunidade de surpresa porque o ensino do St. Patrick é voltado para crianças de 2 a 14 anos de idade; o que gerou muitas críticas nas redes sociais.
O St. Patrick se defendeu dos “ataques” e divulgou nota, ironizando quem se manifestou contrário ao sistema binário.
“Bom dia!
Agradecemos o envio de mensagens e telefonemas sobre o uso da letra X e explicamos:
O uso dessa letra (e, calma aí, é somente uma letra) foi feito com a intenção de nos comunicarmos e aqui, nos referimos às mães e pais. Nem pretendemos e, longe disso, entrarmos em uma discussão sobre gêneros (indefinidos, longe disso). Pretendemos, no caso e aqui, somente simplificarmos a comunicação com os pais (não usarmos o artigo, só isso)! Caso isso causou algum desconforto as mães, ou aos pais (assim, ficou melhor?) em absoluto era a nossa intenção!
Att. A Direção!”, “lacrou”, sem levar em consideração que as famílias investem boa parte de seus recursos mensais para garantir que os filhos tenham ensino de qualidade.
A deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC) tem um Projeto de Lei que torna obrigatório o ensino correto da Língua Portuguesa, nas instituições de ensino; coibindo a manipulação de crianças e adolescentes no ambiente escolar.
“Estabelece medidas de proteção ao direito dos estudantes brasileiros ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com a norma culta e orientações legais de ensino, na forma que menciona”, diz trecho da PL.
Por outro lado, a linguagem não-binária quer que pronomes masculinos e femininos sejam substituídos por pronomes neutros. Em termo práticos, significa dizer que a escola St. Patrick ensinaria para os seus alunos - de até 14 anos de idade – que o certo é “ele é ume menine bonite”. Ao invés de, “ela é uma menina bonita” ou “ele é um menino bonito”, porque o uso da linguagem neutra evita associar um pronome de gênero à aparência da pessoa.
Enfim, muita confusão, pouco aprendizado e um resultado: A escola está perdendo alunos.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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