Terça, 15 de julho de 2025
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) confirmou, nesta terça-feira (15/7), a possibilidade de solicitar a extensão do prazo de negociações no âmbito do “tarifaço” de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras.
“Nós queremos resolver o problema e o mais rápido possível. Se houver necessidade de mais prazo, vamos trabalhar nesse sentido”, afirmou o vice-presidente após reunião com empresários do setor da indústria.
Alckmin também reforçou que o governo federal, ao lado dos setores prejudicados, trabalhará para reverter a sanção comercial anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Participaram da reunião, do lado do governo federal:
- Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento;
- Marcio Rosa, secretário-executivo;
- Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior;
- Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços;
- Rodrigo Zerbone, secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior;
- Rui Costa, ministro da Casa Civil;
- Bruno Moretti, secretário Especial de Análise Governamental da Casa Civil;
- Jairo Gonçalves, assessor-chefe da Casa Civil;
- Maria Laura da Rocha, embaixadora, ministra substituta do Ministério das Relações Exteriores;
- Maurício Carvalho Lyrio, embaixador, secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE;
- Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, embaixador, diretor do Departamento de Política Comercial do MRE;
- Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
- Guilherme Mello, secretário de Política Econômica;
- Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos;
- Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento;
- Olavo Noleto, secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da SRI;
- Celso de Tarso, embaixador, chefe da Assessoria Especial Diplomática;
- Vilma da Conceição Pinto, chefe da Assessoria de Assuntos Econômicos e Sociais;
- Daniel Brito, primeiro secretário da Assessoria Especial Diplomática.
Do lado dos setores, estavam presentes:
- Francisco Gomes Neto, presidente da Embraer;
- Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI);
- Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp);
- José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq);
- Haroldo Ferreira, presidente-Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados);
- Janaína Donas, presidente-Executiva da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL);
- Fernando Pimentel, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT);
- Paulo Roberto Pupo, superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci);
- Paulo Hartung, presidente Executivo da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ);
- Armando José Giacomet, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci);
- Rafael Lucchesi, CEO da Tupy;
- Giovanni Francischetto, superintendente da Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas);
- Edison da Matta, diretor Jurídico e de Comércio Exterior do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças);
- Cristina Yuan, diretora de Relações Institucionais do Instituto Aço Brasil;
- Daniel Godinho, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da WEG;
- Fausto Varela, presidente SINDIFER;
- Bruno Santos, diretor executivo ABRAFE;
- Alexandre Almeida, diretor da RIMA
Brasil é principal alvo do tarifaço
Desde o início da semana passada, os EUA têm notificado oficialmente os países sobre a implementação de tarifas unilaterais na importação de produtos e bens. Até o momento, 24 parceiros comerciais foram taxados.
O Brasil foi o maior prejudicado pela sanção comercial de Trump, com uma tarifa de 50%. Em resposta, o governo brasileiro defendeu a soberania nacional e se mostrou aberto para negociar com os norte-americanos.
Opinião dos leitores
Eita, 18 setores afetados… levem uma cestinha de presente pelas declarações de Lula falando em substituir o Dólar no BRICS, deu muito certo